Filme Tropa De Elite

Análise do filme tropa de Elite

O filme Tropa de Elite é um filme de ação que retrata a realidade social brasileira; ele aborda temas polêmicos como a corrupção na política, o uso de drogas e mostra os graves conflitos que a população vem sofrendo, por conta dos crimes organizados na comunidade. A influência na questão social em relação às obrigações do Estado e do município com a população mais carente. Tudo isso acaba trazendo transtornos a população tanto no lado psicológico, social e econômico, o que essa sociedade quer de verdade é ser uma sociedade mais igualitária que possa ser vista pelos seus governantes e passe a ter vez e voz e todos seus direitos reconhecidos pelo o Estado.

O contexto geral do filme retrata a realidade social brasileira, a nossa cultura, ou seja, a reprodução de diversos comportamentos inseridos no grupo seja a própria comunidade ou qualquer outro, e de um modo geral entre tais podemos citar: a corrupção como forma de manifestação cultural que vem sendo reproduzida desde o tempo da família patriarcal que é o tipo mais puro de dominação, onde o patriarca é o governante e os dominados são os servidores, a obediência recai na pessoa por respeito a sua tradição,

Apesar de muito tempo o Brasil ainda não conseguiu se libertar desta identidade corrupta que destrói e impede o desenvolvimento da nação. Por consequência do comportamento inadequado entre os principais órgãos governamentais geram inúmeros conflitos como: abuso de pode, insegurança, impunidade, aliciamento de jovens no mundo das drogas e a criminalidade desordenada.

São através de conflitos desse tipo que a população vem sendo bombardeado diariamente causando transtorno psicológico, como baixa autoestima, sentimento de inferioridade isso interfere na construção do sujeito e na sua intervenção na sociedade. No ponto vista social a desigualdade é um mecanismo que vai excluir pessoas, gerando exclusão social como desemprego, desqualificação social, fome, violência falta de acesso aos bens e serviços como justiça cidadania e segurança essas pessoas estão fora de um contexto e não pertencem a nenhum grupo, não tem mais serventia por isso são eliminadas revelando que vivemos numa sociedade descartáveis e a desigualdade é fruto do sistema capitalista.

No Brasil a exclusão social inda e um fato gravíssimo. Buscar estratégias que se transforme em melhores condições de vida para a população na igualdade de oportunidade para todos e na construção de valores éticos socialmente desejáveis pelas classes menos favorecida e uma maneira de enfrentar essa situação e uma boa iniciativa para desenvolver a democracia e a cidadania. O assistente Social tem a responsabilidade de sugerir, intervenções eficazes dentro de varias alternativas existentes, com o proposito de buscar melhorias para a inclusão social. A atuação do assistente social na resolução de conflitos sociais engloba as situações individuai familiares ou grupais na perspectiva de atendimento as necessidades de acesso básico dos indivíduos e da coletividade aos direitos sociais. A inserção do psicólogo (a) na Assistência social no país cresceu muito nos últimos dez anos principalmente Por intermédio do SUAS para trabalharem no CRAS e no CREAS para somar com o Assistente Social na questão do compromisso social .Os psicólogos tem muito a contribuir neste campo, trazem suas convicções suas aprendizagens e experiências.

O (a) psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas, das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração e opressão o profissional em psicologia atuará com responsabilidade social analisando historicamente a situação cultural econômica e social de cada caso.

A "I Mostra Nacional de Práticas em Psicologia: Psicologia e Compromisso Social", realizada em 2000 pelo Conselho Federal de Psicologia, pode ser considerada um evento marcante na visibilizarão das diversas práticas sociais dos psicólogos. Yamamoto (2007) destaca que o compromisso social do psicólogo passa de "tema a lema" nos debates sobre a profissão, vinculado a um grupo de psicólogos que lideraram este movimento. O compromisso social da Psicologia valorizava a construção de práticas comprometidas com a transformação social em direção a uma ética voltada para a emancipação humana (CFP, 2007a, p. 6). Os significados atribuídos a este compromisso, no entanto, têm sido diferenciados de acordo, por exemplo, com a formação do profissional, ideologia, contextos de atuação, entre outros fatores. Concordamos com Lopes (2005, p. 10) quando aponta que o "conteúdo ideológico está presente na construção e na utilização de todo e qualquer conceito dentro das ciências, com maior ou menor grau de consciência de quem dele se apropria". Mas, ainda, não basta dizer de compromisso social. Para que uma profissão assuma para si a proposta de enfrentar a sociedade desigual e injusta, a serviço da emancipação humana, é preciso que ela rompa com suas próprias amarras históricas de uma profissão comprometida com a classe social dominante e que se mantém reproduzindo e mantendo o status quo (Martín-Bar, 19).

Esperamos resultados concretos com essa parceria da psicologia aliada a Assistência

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