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Gestalt – A Psicologia da Forma

Por:   •  9/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  717 Visualizações

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Gestalt – A psicologia da Forma

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A Psicologia da Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da psicologia. Seus precursores preocupavam-se em construir uma teoria consistente e uma forte base metodológica que sustentasse a teoria.

Gestalt = Forma ou configuração

Breve histórico:

Final do século 19 – cientistas buscavam compreender e mensurar fenômenos psicológicos. A Psicofísica estava em evidência.

Antecessores da gestalt: Cientistas como Ernst Mach (1838-1916) e Christian von Ehrenfels (1859-1932) desenvolviam a psicofísica com estudos sobre sensações (dado psicológico) de espaço-forma e tempo forma (dado físico).

Max Wertheimer (1880-1941), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941), a partir dos estudos que relacionavam a forma e sua percepção, construíram a base de uma teoria eminentemente psicológica.

Iniciam-se os estudos sobre percepção e sensação do movimento. Os gestaltistas buscavam compreender quais os processos psicológicos que estavam envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido de forma diferente da que ele é na realidade.

EX: Cinema – O movimento que vemos na tela é uma ilusão de ótica causada pela pós-imagem retiniana.

A Percepção

A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais desta teoria e levou a um questionamento de um principio implícito no Behaviorismo: Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta está a percepção – ponto fundamental para a compreensão do comportamento humano.

Para essa teoria, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em conta as condições que alteram a percepção do estímulo.

Teoria do Isoformismo

Identidade estrutural entre a experiência fenomenal (processos cerebrais que correspondem à percepção) e o seu correlato fisiológico, o fenômeno físico sensível.

Quando vemos uma parte de um objeto, ocorre uma tendência natural à restauração do equilíbrio da forma, garantindo o entendimento do que é percebido.

Este fenômeno da percepção é norteado pela busca do fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem a figura (objeto).

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A Boa-Forma

Quando o objeto apresenta-se com clareza, de maneira a permitir sua decodificação (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).

A maneira como percebemos um determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento.

O comportamento pode variar de acordo com a interpretação que fazemos da realidade.

A tendência da nossa percepção em buscar a boa-forma permitirá a relação figura-fundo.


Quanto mais clara estiver à forma (boa forma) mais clara será a separação entre figura e o fundo.

Quando não há clareza, é difícil distinguir o que é figura e o que é fundo, ficando a mercê da percepção de quem os olha.  (Figuras ambíguas)

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Meio Geográfico e Meio Comportamental

O comportamento é determinado pela percepção do estímulo e estará submetido à lei da boa-forma. O Conjunto de estímulos determinantes do comportamento é chamando de meio ou meio ambiental.

Há dois temos de meios:

O meio geográfico: meio físico em termos objetivos

O meio comportamental (subjetivo): resultante da interação do indivíduo com o meio físico. Implica a interpretação desse meio através das forças que regem a percepção (equilíbrio, simetria, estabilidade e simplicidade).

Assim o comportamento é desencadeado pela percepção do meio comportamental.

Campo Psicológico

É entendido como um campo de força que nos leva a procurar a boa-forma.

Análoga a um campo de força eletro-magnético criado por um imã que garantiria a busca da melhor forma possível em situações que não estão muito estruturadas.


Esse processo ocorre de acordo com os seguintes princípios:

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Insight

A Psicologia da Gestalt diferentemente do ASSOCIACIONISMO vê a aprendizagem como a relação entre o todo e a parte, onde o todo tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido.

Ex: A criança que identifica uma logomarca – não juntou as letras, mas vê a palavra como um todo.

Muitas vezes as situações vividas por nós apresentam-se de forma confusa, não muito clara, não permitindo assim a percepção imediata.

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