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Inclusão Escolar: Desafio para o psicólogo

Por:   •  15/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  1.044 Visualizações

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Inclusão Escolar: Desafio para o psicólogo

   A inclusão escolar é um dos temas mais debatidos no contexto educativo, com o caráter exclusivo da sociedade contemporânea a situação da escolarização no país e as políticas educacionais em relação á inclusão escolar das pessoas com necessidades especiais e entre outros.

   A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância para o desenvolvimento do estado democrático. A sociedade deve estar orientada para o acolhimento da diversidade humana e aceitando as diferenças individuais.

   Os psicólogos escolares, como profissionais inseridos no contexto educativo se coloca em um conjunto de desafios específicos para a contribuição para o processo de inclusão. Assim como refletir sobre possíveis estratégias de atuação perante o novo cenário gerado pelas políticas educacionais de inclusão. Especialista trabalha nas áreas de criatividade e inovação que novas exigências ou novas situações que implicam mudanças de estratégias de ação para novos cenários.

   Para Maluf os avanços da Psicologia Escolar no país caracterizam por uma mudança de ênfase do indivíduo mais não somente na psicologia escolar e sim na psicologia geral, no contexto que o indivíduo está inserido nas novas áreas de atuação que implicam o campo de trabalho muito nas queixas escolares e seus condicionalmente pela procura da multidisciplinar, visando da conta da complexidade dos processos que caracterizam no espaço escolar.

   Uma das principais barreiras no processo de inclusão está relacionada com o fato de conceber o processo educativo como um processo dirigido por um grupo de alunos em que se tem uma representação seus objetivos predeterminados.

   A subjetividade humana é extraordinariamente complexa, entra outras formas de caráter singular e as atividades humanas como aprendizagem escolar e se manifesta diversas maneiras.

   Duas principais categorias a primeira é a tentativa de compreender o psicólogo humano e pelas complexidades pelo caráter multidimensional com que são concebidos. A segunda se refere a forma com que com que é articulada e individual e o social, a subjetividade que a visão que permite enxergar de forma diferente entre a articulação entre o social e o individual no psiquismo humano.

   A aprendizagem como uma função do sujeito psicológico com as configurações subjetivas constituídas a partir da história e dos sentidos subjetivo em relação pedagógicas envolvidas na subjetividade do sujeito. As necessidades de mudanças de processo de inclusão escolar contribuem significamente os trabalhos de Vygotsky em relação à deficiência e aos processos de desenvolvimento das crianças deficiente.

   No DSMIV a deficiência é descrita e aceita e assumida, sem uma reflexão crítica sobre o seu significado e suas implicações em termos educacionais. As mudanças na instituição escolar como elemento central para o processo de inclusão são reconhecidas por diversos autores.

   Afetividade da inclusão escolar é que seja assumido o verdadeiro papel da participação direta e indiretamente do processo educativo. Pensar numa escolar inclusiva implica mudanças significativas nas concepções que hoje são dominantes nos educadores, nos pais e inclusos, nos alunos.

   González Rey vem mostrar inter-relação entre subjetividade individual e social, assim como a inter-relação subjetividade e ação justificando a necessidade que a subjetividade social seja objeto priorizado por parte dos psicólogos escolares.

   Perante as políticas de inclusão escolar cabe o psicólogo refletir se que ou não aceitar o não o desafio de contribuir para a efetivação da inclusão. E essa escolha que está ligada aos seus valores, sua concepção de ver o mundo.

   Um processo comprometido e criativo de ação contínua que irá abrir novas possibilidades de ação, dada na complexidade de seu objetivo a subjetividade no contexto escolar.

   Encontramos o psicólogo nas redes de serviços de educacional especial, situações conflitantes, pois ao mesmo tempo em que reconhece os limites de seus aportes teóricos, bem como de seus instrumentos, é com essas ferramentas que ele responde aos problemas gerados no seu cotidiano.

   Contradição entre atuação do psicólogo na educação especial, pois, ao mesmo tempo em que busca possibilitar os desenvolvimentos das potencialidades de todos, guarda estreita relação com os princípios da medicina e higiene (laudos, diagnostico).

   Os psicólogos afirmam que o Estado oferece diretriz da teoria sócio histórica, mas eles optam pelo ecletismo de teorias, ficando como o melhor de cada um.

O Psicólogo nas Redes de Serviços de Educação Especial: Desafio em face da inclusão

    Educar para a diversidade tem como marco uma sociedade democrática e, portanto se configura como um processo amplo de construção e de reconstrução do conhecimento que surge a partir das interações entre as pessoas, distinguindo-se enquanto valores, ideias, percepções interesses, capacidade, estilos cognitivos e aprendizagem.

   Experiências de preconceito e de discriminação não são exclusivamente do ambiente escolar, ou mesmo da educação especial; porém, é nesse espaço que esses aspectos se evidenciam e adquirem contornos específicos, que se expressam na forma de fracasso escolar. O fracasso escolar ocorre tanto no ensino regular como no especial, e não pode ser adotado como característica exclusiva do sujeito que apresenta retardo mental.

   Maluf (2001) observa que essa função do psicólogo (a de resolver problema ) está na base da constituição da Psicologia Escolar, que se esboça a partir de 1940, mas que é sistematizada por volta 196 ,numa abordagem adaptacionista.

   Na maioria dos Estados brasileiros e especificamente no Mato Groso do Sul, atuação desses profissionais na área escolar se da através da educação especial. Rosa (2003), ao desenvolver pesquisa sobre atuação dos psicólogos junto á pessoa com deficiência, identificou 700 psicólogos atuantes em Campo Grande- MS, e aproximadamente 10% deles atendem pessoas com deficiências, seja em clinicas particulares, nas redes de serviços de educação especial.

   O movimento a favor da inclusão não está restrito á educação englobado outros segmentos sociais, e também não restringe apenas aos considerados deficientes, mas a todas as pessoas indistintamente.

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