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LUTO: UM TEMPO TEMIDO, UM TEMPO NECESSÁRIO

Por:   •  25/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.291 Palavras (14 Páginas)  •  283 Visualizações

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LUTO: UM TEMPO TEMIDO, UM TEMPO NECESSÁRIO.

RESUMO

A morte ainda é para muitas pessoas motivo de grande dor e frustração, causando sérios problemas psicológicos aos enlutados. A não aceitação da perda de uma pessoa próxima, pode debilitar a vida daqueles(as) que ficam; a não superação passado pelos estágios naturais do processo de perda, pode afetar o psicológico, a vida social, e ainda, o sistema biológico daqueles que sofreram a perda. O presente projeto de pesquisa visa analisar a questão do luto prolongado nas vidas dos enlutados. A importância desse estudo está em mostrar o problema que o luto prolongado pode causar na vida das pessoas, e o meio de intervenção que pode ser feito pelo psicólogo nesses casos. Mediante a leitura das obras de autores que já abordam o tema do luto sobre a morte, coletamos informações sobre o problema, afim de entender o que leva a pessoa a adoecer psicologicamente com a perda de alguém. Depois da coleta feita, através das informações obtidas no estudo, buscamos entender todo o processo do luto, bem como o melhor tratamento para essas pessoas que passam do luto ao luto prolongado ou patológico. Ao final dos estudos concluímos que, o tratamento mais adequado e usado é a psicoterapia breve.

Palavras-chave:

Luto prolongado ou patológico; Estágios do luto; Psicoterapia breve;  

Sumário

1.INTRODUÇÃO        4

2.  REFERENCIAL TEÓRICO         5

2.1.   LUTO POR MORTE        5

2.2OS ESTÁGIOS DIANTE DA MORTE.        5

2.3 EFEITOS PSICOSSOMÁTICOS DO LUTO        6

2.4      PSICOTERAPIA DO LUTO        8

3.OBJETIVOS        10

4. METODOLOGIA.        11

4.1 ABORDAGEM METODOLÓGICA        11

4.2  LOCAL DA PESQUISA        11

4.3 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS PARA COLETA DOS DADOS VARIÁVEIS        11

4.4  MÉTODOS E TÉCNICA DE ANÁLISE DOS DADOS        11

5.CRONOGRAMA        12

6.ORÇAMENTO.        13

7.BIBLIOGRAFIA        14

  1. INTRODUÇÃO

A morte sempre foi colocada como única certeza da vida humana, mas diante de todos os medos, angustias, solidão, choque e infelicidade momentânea que somente dificulta o processo de aceitação, como podemos lidar com todo esse processo?

Logo após a perda de um ente querido, o único sentimento que nos rodeia é o de total vulnerabilidade diante a morte. Analisando pela visão psicanalista, e segundo Guimarães (2011):

O luto, desde que seja superado, não é considerado uma condição patológica, mesmo que traga consigo mudanças temporárias no estilo de vida de quem o vivencia, tal como a perda de interesse por atividades do cotidiano e pelo convívio social.

Vale ressaltar que nesta pesquisa, iremos somente nos ater à morte/perda de um ente querido, visando os comportamento dos enlutados diante as diversas maneiras de vivenciar o processo luto e seus malefícios futuro, os estágios diante o luto e a todo o momento embasando autores no que seria a história do luto ocasionado por morte de um ente querido. Sua psicossomatização levanto em conta que o tratamento somente do sintoma físico, seria como transferir para mais tarde uma espécie de bomba prestes à ser detonada. Também iremos abordar o tratamento do paciente com a psicoterapia do luto e todo o acompanhamento terapêutico utilizado para esse processo.

O interesse pelo tema surgiu por ideia de um dos nossos pesquisadores do grupo, onde prontamente todos aceitaram achando ser uma experiência interessante a cerca do tema, pois pouco conhecíamos a fundo sobre os tais “mistérios” do luto e todas as suas vertentes, tais como os tipos de luto, as possíveis psicossomatizações e o tratamento.

Nosso tema tem uma relevância social, partindo do pressuposto  que com ele, informaremos sobre os tipos de luto e seus sintomas, assim como falaremos também do tratamento, portando, podemos ajudar socialmente diretamente e indiretamente. Do mesmo modo da relevância social, também temos a relevância científica, que contribui de modo significativo para nós, enquanto pesquisadores e toda à sociedade acadêmica.

2.         REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.          LUTO POR MORTE

De acordo com Freud (2008, p. 103), “o luto, de modo geral, é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante.”

Moura (2006) afirma, que a morte de uma pessoa amada por nós, nos fara passar por um processo doloroso e muito difícil, esse período é classificado como luto.

Segundo Freud (2008), o luto tem uma importante função na nossa vida, é nele que as lembranças e os desejos que elaboramos para o falecido deverão ser deslocados.

Para Zimermam apud Silva (2013):

As perdas são parte da vida: quando morre a mãe, morre também parte da nossa infância e adolescência; quando morre um filho, morre em nós o futuro previsto junto àquele filho, o sonho de vê-lo um profissional, pai de nossos netos, a pessoa que nos acompanharia até o fim da nossa vida.

Independentemente do tipo de luto, é difícil de se identificar o que foi perdido, pois um marido pode significar para sua esposa bem mais que um parceiro conjugal, ele é também alguém que lhe ajuda com as contas, alguém que está ao seu lado todas as noites, um contador, aquele que a ajuda a cuidar dos filhos, ao perdê-lo, ela não deixará de ter ao seu lado apenas seu esposo, mas todos os outros papéis que ele exercia na sua vida, assim afirma Parkes (1998).

  1. OS ESTÁGIOS DIANTE DA MORTE.

Para Moura (2006), o processo do luto contém fases e reações próprias, é necessário que o enlutado viva essas fases para que possa resolver o luto de forma saudável. Existe vários fatores que irão influenciar a forma de se passar por esse processo e de como será o resultado do luto.

Segundo Kubler-Ross (2012, p. 8):

A aflição, a vergonha, a culpa são sentimentos que não distam muito da raiva e da fúria. O processo de aflição sempre encerra algum item da raiva. Como ninguém gosta de admitir sentimentos de raiva por uma pessoa falecida, estas emoções são, no mais das vezes, disfarçadas ou reprimidas, delongando o período de pesar ou se revelando por outras maneiras.

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