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Motivação: Os Fatores organizacionais que influenciam positiva e negativamente o empregado

Por:   •  4/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  184 Visualizações

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Motivação: os fatores organizacionais que influenciam positiva e negativamente o empregado

Adão Wesley Freire Leandro[1]

A motivação leva uma pessoa a agir em direção a um objetivo e a responder à pergunta: por quê?

        Nós devemos sempre nos questionar em relação a tudo, como; por que eu escolhi esta faculdade? Por que escolhi este trabalho? Por que continuo com esses mesmos comportamentos?

        Essas perguntas levam você a perceber qual a direção que foi tomada ao realizar ema ação. As respostas a tais perguntas, dizem respeito à persistência da ação.

        “Ao estudar os motivos humanos, verificamos que é através da conduta do indivíduo, de forma direta ou não, de forma verbal ou não verbal, que poderemos entender os motivos do indivíduo, isto é, as condutas que o levam a agir.’ (MINICUCCI, 1995, p. 214).

        Se alguém estiver motivado, tal motivação pode te levar a um caminho que você esteja determinado em conseguir. A motivação é a força propulsora de um indivíduo para um objetivo. Essa força faz com que o indivíduo corra atrás de seus objetivos, ou de alguma coisa que lhe seja satisfatória.

        A motivação está presente em todos os momentos e lugares possíveis, e onde o homem necessita mais da motivação é no trabalho. A motivação é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho no trabalho.

        A razão pelo qual se dá importante ênfase a motivação é que esta é facilmente influenciável do que as outras características pessoais.

Para Chiavenato (1994, p. 165),

Há muita literatura escrita sobre as características comportamentais típicas do funcionário motivado e mais ainda sobre a enorme pesquisa sobre a motivação. Mas, não existem ainda conclusões cientificamente corretas sobre o assunto. As ciências humanas carecem do rigor e do determinismo das ciências físicas.

Funcionários motivados são ambiciosamente procurados pelas organizações, mas ainda são raras as pessoas que estão motivadas, pois, com a escassez de trabalho, eles não acham o trabalho ou a situação que lhes motive. As organizações raramente criam situações motivacionais suficientes para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e que traga um interesse e satisfação no trabalho.

Ainda não se sabe ao certo distinguir quais as causas e efeitos do comportamento de um motivado, e também, não se descobriu se tal comportamento é efeito de fatores internos ou externos ao indivíduo e ao grupo.

Os primeiros que criaram hipóteses sobre a motivação foram os filósofos gregos, em suas discussões sobre a felicidade.

“As mais sofisticadas teorias continuaram a se inspirar nestas antigas ideias, que reconhecem três tipos principais de motivos: a motivação do ganho material, a motivação do reconhecimento social e a motivação interior da realização pessoal”. (SOARES, 2011, p. 23)

O psicólogo americano Abraham Maslow, um dos grandes influenciadores da administração, criou a Hierarquia das Necessidades de Maslow, pois para ele as necessidades do ser se desenvolvem em função da satisfação das carências pelo indivíduo.

        Na hierarquia das necessidades, estão os principais tipos de motivação citadas por Soares, e exemplifica a teoria de que sempre que o indivíduo alcança um determinado patamar, ele já não se motiva com algo que antes o motivava, como por exemplo uma pessoa que ao entrar em uma organização, o principal fato gerador de sua motivação, era influenciado por sua situação monetária, e logo após a obtenção de uma satisfação monetária, ele busca outros tipos de motivo, como o reconhecimento social.

        Essas necessidades, que geram motivação, são diferentes em relação a variados tipos de pessoas, e em várias situações diferentes, por essa causa se torna difícil mensurar quais as causas motivacionais.

        Uma das hipóteses importantes relacionada a motivação institui que a felicidade tem como fato gerador a posse de bens materiais, associado a perspectiva de ganho.

        O reconhecimento social também é uma transliteração da ideia de felicidade, pois algumas pessoas não dão muita importância aos bens matérias, talvez até por já ter alcançado essa satisfação, e o que realmente lhe importa é o gosto pela notoriedade, ser reconhecido, gostar de ser visto e cortejado. Talvez por uma necessidade de aceitação, ou até por medo de rejeição, sendo as pessoas seres sociais, e que necessitam de convivência.

“O desejo de pertencer a um grupo parece ser uma característica humana elementar; as pessoas de interesses e de necessidades semelhantes formam grupos, e, quando o fazem, seus objetivos de tornam mais definidos e intensos.” (MINICUCCI, 1995, p. 124)

        De acordo com essa hipótese de reconhecimento social, o relacionamento em grupo é algo essencial, tanto dentro quanto fora da organização, onde o indivíduo deve se sentir bem com o grupo em que vive. E uma medida contraria a isso, cometida por vário chefes é o de não permitir o relacionamento interpessoal dentro da empresa, o que causa algo negativo em relação a motivação.

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