No Limite do Silêncio

No Limite do Silêncio

O longa-metragem “No Limite do Silêncio” nos conta duas histórias sobre pedofilia, e tem como personagem principal o psiquiatra Michael Hunter. Dr. Hunter tem dois filhos, Shalley e Kyle. Contrário ao tratamento com psicotrópicos, Hunter encaminha Kyle, que tem depressão, para se tratar com um amigo de faculdade o qual ele confiava. Alguns dias depois, Kyle comete suicídio, ato aparentemente explicado pela depressão. O suicídio faz desmoronar a família Hunter, onde todos se sentem culpados.

Alguns meses depois, o Dr. Hunter descobre que Kyle foi vítima de abuso sexual pelo terapeuta, e que isso motivou o suicídio cometido pelo jovem. O responsável pelo crime de pedofilia, amigo de Hunter, também comete suicídio ao ser descoberto. Após todos esses acontecimentos, o Dr. Hunter para de clinicar e dedica-se a dar palestras e escrever livros. Em certo momento, Michael Hunter é procurado por uma ex-aluna, a assistente social e psicoterapeuta Barbara Wagner, para ajudá-la em um caso difícil com o jovem Thomas, internado em um reformatório.

Thomas também foi vítima de pedofilia, sendo que o algoz da situação era a própria mãe. Ele também viu a mãe ser morta por espancamento pelo próprio pai. Esses acontecimentos desencadeiam em Thomas um comportamento agressivo e violento, o que o faz beirar a fobia social e a psicopatia. Os traumas de Thomas o fazem se defender de qualquer aproximação íntima feminina com muita agressividade, chegando a matar.

Michael aceita ajudar Barbara e começa o trabalho com Thomas, mas ele volta a ter contato com as mais doloridas e profundas lembranças sobre a morte de seu filho, e a relação entre psicólogo e paciente se torna um difícil jogo de manipulação de sentimentos.

Conclui-se que os diversos traumas sofridos por Thomas acarreta um rompimento do ego, deixando-o com o diagnóstico de perversão, sendo assim, o rapaz não consegue voltar ao convívio social, continuando sob tutela do Estado devido aos crimes cometidos devido a essa psicopatia.