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O GRAFISMO INFANTIL

Por:   •  2/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.367 Palavras (14 Páginas)  •  611 Visualizações

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UNIP – SANTOS / CAMPUS RANGEL

CURSO – PSICOLOGIA

Daniel Severino Rodrigues – RA D37888-0

Gustavo Bueno Ferreira de Lima - RA D308AC-6

Larissa C. Santos Trevizan - RA N16743-2

Marcela Dornellas da Costa - RA N14754-7

Rafaela do Carmo Santiago - RA N19531-2

Raissa Furtado Magrini - RA N1634G-9

GRAFISMO INFANTIL

SANTOS/2018

Daniel Severino Rodrigues – RA D37888-0

Gustavo Bueno Ferreira /de Lima - RA D308AC-6

Larissa C. Santos Trevizan - RA N16743-2

Marcela Dornellas da Costa - RA N14754-7

Rafaela do Carmo Santiago - RA N19531-2

Raissa Furtado Magrini - RA N1634G-9

GRAFISMO INFANTIL

Trabalho apresentado ao

 Prof. Dr. Mohamad Abdul Rahim

Referente à disciplina de  

Psicologia Construtivista

SANTOS/2018

INTRODUÇÃO

O ser humano procura, desde época remotas, passar sua história para os outros através de figuras, desenhos e rabiscos. Esse processo procura passar seus pensamentos, aflições e desejos. Sabemos que tais características ainda persistem na raça humana, podendo nos levar a afirmar que o ato do grafismo é intuitivo pois faz parte da nossa evolução. O grafismo indubitavelmente caracteriza uma possibilidade do indivíduo de projetar-se e de designar-se, servindo como uma linguagem que será desenvolvida conforme a passagem pelos estágios do desenvolvimento do ciclo vital. Neste contexto surge a importância do estudo do grafismo infantil. Com estas ideias acima, apresenta-se a necessidade de compreensão do mundo sob o grafismo, levando as pessoas ao conhecimento de que o ato de desenhar envolve desenvolvimento psicológico e físico da criança (o que será mostrando no presente trabalho). O cunho da investigação bibliográfica e a comparação com as falas dos autores se torna uma ação importante para tal compreensão, é um ato que não deve ser ignorado. Desta forma, seguimos um caminho que nos mostra que caga gesto e movimento têm significações, contribuindo para o desenvolvimento e estudo da psique humana.



  1. SUMÁRIO

1.        OBJETIVO        5

2.        METODOLOGIA        5

3.        TEORIA        5

4.        DESENHO A        8

ANÁLISE DO DESENHO A        8

5.        DESENHO B        10

ANÁLISE DO DESENHO B        10

6.        DESENHO C        12

ANÁLISE DO DESENHO C        12

7.        RESULTADOS        13

8.        CONCLUSÃO        15

9.        REFERENCIAL TEÓRICO        15


  1. OBJETIVO

O objetivo do trabalho é apresentar uma análise minuciosa dos desenhos livres de três crianças em diferentes idades, buscando assim compreender os estágios do desenvolvimento do grafismo, com base na ideia cognitiva de Jean Piaget (1896 – 1980) e nos estudos sobre grafismo infantil realizados pelos teóricos Georges Henry Luquet (1876 – 1965) e Viktor Lowenfeld (1903 – 1960). Desta forma, o nosso objetivo é possibilitar o diálogo entre os vários pontos de vista de alguns pesquisadores, apresentando as suas falas através de um estudo teórico.

  1. METODOLOGIA

Os métodos utilizados para a realização deste trabalho foram por meio de desenhos feitos com a autorização do(s) responsável(is) legal da criança. Fora obtido a coleta de informações destes desenhos e as informações teóricas e a observação dos entrevistadores ganharam destaque. Os entrevistadores levaram todos os instrumentos necessários para as crianças realizarem os desenhos, como papel, caneta e lápis das variadas cores. Os resultados obtidos e analisados se apresentarão ao decorrer do trabalho.

  1. TEORIA

Rabiscar, desenhar e escrever são formas de manifestar-se e comunicar-se, objetiva e subjetivamente. A produção gráfica da criança é um meio de expressão que envolve o seu mundo real e imaginário, ela apreende o mundo e o manifesta simbolicamente. É través desta capacidade de simbolizar que a criança aumenta sua capacidade de criar e permite que ela se imagine numa situação ou posição diferente da qual se encontra, visando resolver certo problema. À medida que ela atribui funções a objetos e reproduz situações, ocorre à estimulação dos seus potenciais criativos, permitindo liberdade de escolha e transposição do tempo e espaço real. Sabe-se então que: a criança utiliza o desenho para se comunicar, transmitindo suas experiências subjetivas e o que está presente em sua mente, registrando o que é significativo para ela. Esta forma de comunicação manifesta os seus conflitos, ideias, desejos e diversos sentimentos, deixando transparecer suas emoções e seu imaginário de maneira particular. Lowenfeld (1977, p. 53) afirma que “o conhecimento das mudanças, nos trabalhos que aparecem em vários níveis de desenvolvimento e das relações subjetivas entre a criança e seu meio, é necessário ao entendimento da evolução das atividades criadoras”. A criança pequena, no período sensório motor, desenha pelo prazer do gesto, não há compromisso com a realidade ou com a representação e nem interesse pela cor, no início este rabisco se caracteriza como longitudinal e desordenado, até adquirir certo ritmo gradativamente. Após a conquista de certo controle, os riscos longitudinais vão se arredondando, em seguida surgem os círculos soltos que é o esboço da representação, vale destacar que há necessidade de nomear os desenhos. Por exemplo, a criança pode nomear uma bolinha de ''au au''. A passagem da atividade motora para a simbolização ocorre quando a criança, pela primeira vez, produz uma forma que ela interpreta como semelhante a algum objeto do seu meio (na maioria dos casos, a primeira forma simbólica é a figura humana). À medida que tais marcas se tornam simbólicas, a criança começa a construir círculos, retângulos, triângulos, etc. e a combiná-los em padrões mais complexos, estabelecendo um vocabulário de linhas e formas que são as bases da construção da linguagem gráfica. A partir de então, a criança cria esquemas e padrões fixos para objetos e constrói estratégias gráficas para explorar as possibilidades espaciais oferecidas pelo papel. Entre 5 e 7 anos, as crianças desenham com notável expressividade, organização e prazer. Há uma necessidade afetiva de expressar-se num domínio simbólico, buscando entender o mundo e elaborar sentimentos em relação a temas que lhe são caros. (PILLAR, 1996, p. 52). No período pré-operatório o desenho evolui do símbolo à regra, onde agora há um compromisso com o real, inclusive o uso da cor procura ser semelhante à realidade. [...] é neste período que aparece uma interessante característica dos desenhos infantis: a criança dispõe os objetos que está retratando numa linha reta, em toda a largura da margem inferior da folha de papel. Assim, por exemplo, a casa é seguida de uma árvore, à qual se segue uma flor que fica ao lado da pessoa que poderá ficar antes de um cão, que é a figura final do desenho. (Lowenfeld,1977, p. 55) O compromisso com o real é característico do período operatório concreto, neste estágio o desenho se caracteriza pela abstração, uso da cor de forma arbitrária e o desenho usado como analogia. Lowenfeld (1977, p. 51) afirma que: “[...] através da compreensão da forma, como o jovem desenha, e dos métodos que usa para retratar seu meio, podemos penetrar em seu comportamento e desenvolver a apreciação dos vários complexos modos como ele cresce e se desenvolve”. Mèredieu (1995) refere-se à evolução do espaço, afirmando que não existe nenhuma constância de grandeza ou tentativa para apresentar a profundidade (perspectiva) na produção gráfica infantil. Embora exista a compreensão de uma relação entre os elementos de um desenho, esses são representados justapostos, ao invés de coordenados. Esse estágio começa por volta dos 4 anos e tende a estender-se até os 10 ou 12 anos de idade.

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