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O GRAFISMO INFANTIL

Por:   •  26/4/2021  •  Artigo  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  182 Visualizações

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Abril de 2021

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

PSICOLOGIA – 3º SEMESTRE

PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA

O GRAFISMO INFANTIL

                                                           

Danieli Aparecida Pintor      RA: A81EAG-8

                         

                                        

                                                        

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Abril de 2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................... 4

DESENVOLVIMENTO

  1. FAIXA ETÁRIA 2 Á 4 ANOS ...............................................5
  2. 4 Á 7 ANOS.....................................................................10
  3. 7 Á 9 ANOS .....................................................................
  4. 9 Á 15 ANOS....................................................................

CONCLUSÃO...........................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................

Introdução

Garatuja, rabisco, realismo, desenho, obra de arte, enfim... Através do grafismo infantil é que a criança cria, recria, inventa e principalmente desenvolve formas expressivas integrando-se ao seu meio, comunicando através deste que ela já está juntando sua imaginação e a sua realidade, além do desenvolvimento motor, que veremos á frente que poderá ser muito comparado com os desenhos de cada faixa etária que vamos abordar.

Durante muito tempo só se só reteve do grafismo infantil as particularidades que diziam respeito á inabilidade motora, atribuindo sucesso ao acaso.

É através de teorias e observações traçadas por especialistas que seguimos exemplo para dar continuidade á esse trabalho, que os especialistas são por sua vez são Georges Henry Luquet (1876 – 1965), Jean Piaget (1896 – 1980) e Viktor Lowenfeld.

Luquet tinha como método de estudo partia de um analise “monográfica” analisando sua filha Simone antes, durante e depois que desenhava defendendo a ideia de que o repertório gráfico infantil está condicionado ao meio em que a criança vive em conjunto com a associação de ideias para isso ele dividiu essas fases em quatro estágios: Realismo Fortuito, Realismo Falhado, Realismo Intelectual e Realismo Visual.

Piaget também observou seus filhos e desenvolveu estudos sobre a aprendizagem como um processo de reorganização cognitiva mostrando que desde o principio, a própria criança exerce controle sobre a obtenção e organização de sua experiência do mundo exterior, percebendo a relação do desenvolvimento cognitivo, o julgamento moral e a linguagem com as estruturas cognitivas e o desenvolvimento social através de algumas fases: Garatuja, garatuja desordenada, garatuja ordenada, Pré-Esquematismo, Esquematismo e Pseudo Naturalismo aos quais falaremos mais á frente.

Nossa maior base de tória foi de Lowenfeld em que as fases de garatujas são quase as mesmas de Piaget.

O interesse pelo desenho infantil data dos fins do século passado se relacionam em trabalhos da psicologia experimental e diversificam- se em matérias como sociologia e pedagogia.

Não existe visão verdadeira e visão adulta correta de modo padrão, não se deve reduzir e qualificar os processos infantis, o pintor e o adulto “está tão perto das coisas” quanto os adultos, veremos que não há erros nos desenhos, mas sim decifrações das produções infantis, desejos interação, descoberta, prazer e principalmente desenvolvimento.

2 á 4 anos.

Os primeiros anos de vida são provavelmente os mais decisivos para o desenvolvimento da criança, nesse período inicial a arte pode contribuir para isso de forma com que ajude na interação da criança com o seu meio que se inicia a aprendizagem.

O primeiro “rabisco” surge aos 18 meses de idade, dado o nome de “Garatuja” e é o primeiro passo que dará sequência á pintura e também a palavra escrita. As garatujas são classificadas em: Garatujas desordenadas, controladas e com atribuição de nomes.

Pelas garatujas que observamos a tendência é seguirem uma ordem previsível, abaixo (figura 1.1) traços desordenados, percebemos que quando C.M de 1 ano e 10 meses fez seu desenho ela movimentou os braços para frente e para trás sem utilizar do pulso e dos dedos para controlar o desenho, algumas vezes nem olhava para o desenho para fazer.

Figura 1.1

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O desenho abaixo (figura 1.2) é da mesma criança C.M. de 1 ano e 10 meses, raramente a criança tentará cores diferentes no seu trabalho e gosta de encher a folha toda.

Figura 1.2

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J.V. ainda não consegue fazer um circulo perfeito (figura 1.3) isso se dá pela sua idade de 2 anos e 2 meses e pelo seu tamanho ela não conseguiria fazer um arco maior de 30 cm, diferente de um adulto que consegue fazer um arco de 90 cm. São movimentos amplos isso se da por conta de as crianças dessa idade ainda não desenvolverem um controle muscular perfeito.

Figura 1.3

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Repare na imagem 1.4 a grande repetição de círculos que J.V. de 3 anos e 2 meses fez uma garatuja controlada mostra um repetido modelo circular. A criança que não confia em sua capacidade para adaptar-se as novas situações estará inclinada á garatujar em repetições estereotipas. Para evitar uma futura inibição do desenvolvimento ulterior é necessário a ajuda, o incentivo e encorajamento de adultos.

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