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O GRUPO FAMILIAR: NORMALIDADE E PATOLOGIA DA FUNÇÃO MATERNA

Por:   •  20/11/2016  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  1.798 Visualizações

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FICHAMENTO

“O GRUPO FAMILIAR: NORMALIDADE E PATOLOGIA DA FUNÇÃO MATERNA”

FICHAMENTO

Cap. 7 – O grupo familiar: Normalidade e Patologia da Função Materna.

Independente da orientação conceitual, os psicanalistas acreditam que o grupo familiar tem um grande importância na estrutura do psiquismo da criança e assim contribui para a formação da personalidade do adulto.

A expressão “Grupo Familiar” inclui não somente a mãe, mas também o conjunto da família como o pai, irmãos e pessoas que tem uma interação direta com a criança, como babás, avós, entre outros. Mas a função materna será mais citada, mesmo que a função seja direcionada a outra pessoa que não seja a mãe biológica.

Um fator que pode interferir na passagem dos estágios da vida de bebê a fase adulta é o fator sociocultural, pois com o passar dos anos houveram muitas transformações bem como, a independência da mulher que agora trabalha e vive na correria para dar conta da função mãe e profissional, também dos homens que acabaram tomando pra si algumas atividades domesticas, a separação das famílias que atualmente apresentam um número maior e novos casamentos com outros parceiros e que podem trazer novos “irmãos”.

Também pode haver o fator da transgeracionalidade, onde cada parceiro tem sua história de vida anterior com seus familiares como valores, estereótipos e conflitos. E esses conflitos podem ser internalizados nos pais e repassado aos filhos, assim como conflitos edípicos.

O grupo familiar é um grupo dinâmico em sempre sofre transformações, nunca é estático. As famílias se estruturam com um perfil caracterológico variável, que pode se apresentar como famílias obsessivas, narcisistas, paranoide, fóbicas, depressivas ou até como famílias bem estruturadas e sadias.

Para Winnicott, uma maternagem adequada, na qual ele chama de mãe suficientemente boa, é uma mãe que não frustra, nem gratifica excessivamente, assim causando um crescimento sadio do self da criança. A maternagem requer muitas funções da mãe que podem trazer uma normalidade ou até uma patologia.

A função do pai foi bastante bastante destacada segundo Freud, mas com as teorias de Klein, a figura do pai foi ofuscada. Hoje em dia a psicanalise está retomando a importância da figura paterna para seus filhos e suas funções como segurança e estabilidade entre outras funções também de extrema importância

O complexo fraterno nem sempre foi valorizado pela literatura, mas os irmãos tem um papel também importante. Os irmãos tem uma função de objeto de dupla investimento. As reações ambivalentes de amor e amizades, misturadas com inveja, ciúmes e rivalidade. E o segundo no defensivo deslocamento dos irmãos de pulsões libidinosas ou agressivas, que seriam dirigidas primeiro aos pais.

Nos primeiros vínculos entre a mãe e o bebê, há o desenvolvimento estruturante, que também durante esse período pode ocorrer uma falha na função materna, assim causando a desestruturação do psiquismo da criança e consequentemente afetando na fase adulta.

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