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O INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Por:   •  1/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  52 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE: FERNANDA VALLI NUMMER

DISCENTES: JULLE ISABELE SIQUEIRA CALDAS

Por que o perspectivismo ameríndio de Viveiros de Castro e Stolze Lima significa uma virada ontológica na Antropologia?.

Eduardo Viveiros de Castro e Tânia Stolze Lima, traz para o leitor um estudo filosófico sobre os ameríndios e suas visões do mundo. Apresentando a forma filosófica dos indígenas em diz respeito sua convivência com outros seres, onde afirmam que qualquer ser que tem alma vai reconhecer outro que também tem alma e que serão percebidos por outras formas que sejam humanas, animais ou espíritos. Isso vai existir com alguém que possui um corpo.

Portanto, com este pequeno resumo sobre o tema que é apresentado no texto, percebemos uma visão cosmológica onde os indígenas reproduzem, não uma perspectiva onde o humano em si é central, mas sim a mentalidade, suas racionalidades etc que vão apontar e analisar a convivência do ser humano na situação. Desta forma a visão do indivíduo que conta e dessa forma que nos é apresentado a maneira ontológica dos ameríndios.

Os autores comentam sobre as equivocações que existem sobre o antropólogo e o nativo, onde a equivocação não é necessariamente ruim, mas é uma parte da antropologia onde é apresentada como uma perspectiva. Desenvolvendo estes pensamentos, com a equivocação sendo mencionada, os autores mencionam como a antropologia está ali para resolver mal entendidos e determinar premissas.

Podemos concluir que, o texto apresentado nos apresenta não somente as visões dos ameríndios, como as equivocações podem ser vistas como um processo que inicia uma “corrida”, corrida essa que seria o estudo. Conseguinte, essa virada ontológica Antropológica existe quando percebemos que uma equivocação não passa de uma perspectiva, não passa de uma visão do cientista com o objeto de estudo, não passa da visão de um nativo sobre o homem branco que entra em suas terras para estudá-lo e aprender. Esta forma de enxergar dos dois autores foi interessante se levarmos em consideração estudos antropológicos antigos onde os cientistas estudavam através de textos de outros, que depois passaram a ir em campos e desenvolver suas próprias pesquisas etnográficas. Com este pensamento, podemos não só perceber a forma que os ameríndios enxergam o mundo de acordo com sua cultura, como entender as perspectivas de cada um através das equivocações.


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