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O Sigmund Freud

Por:   •  31/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.472 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho tem o objetivo de discorrer sobre o desenvolvimento da personalidade humana, a partir da teoria de Sigmund Freud.  Será apresentado informações sobre o seu ponto de vista teórico.  E a primeira teoria sobre o aparelho psíquico que terá as três instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. E a segunda teoria do aparelho psíquico que Freud remodela e introduz três sistemas da personalidade, que são: id, ego e superego e a relação existente entre ela. Segundo Freud existem mais cinco fases do desenvolvimento da personalidade, sendo essa a oral, anal, fálica, o período de latência e a fase genital.  


  1. Sigmund Freud (1856/1939)

Sigmund Freud nasceu em 1856 na cidade de Freiberg. Foi médico vienense, e mudou radicalmente o modo de pensar a vida psíquica. Seus principais interesses eram na área da observação e exploração cientificas. Trabalhou como cirurgião e depois em clínica geral. Fez curso de Psiquiatria, fazendo com que aumentasse seu interesse pelas relações entre sintomas mentais e distúrbios físicos. Trabalhou com Charcot, que lhe mostrou que era possível aliviar sintomas histéricos com hipnose. Usou a hipnose (cartase) como instrumento terapêutico para fazer o paciente lembrar e reproduzir experiências e traumas num estado de hipnose. Freud usou pela primeira vez o termo “psicanálise” em 1896 para descrever seus métodos. Passou sua vida desenvolvendo e ampliando a psicanálise.  Freud teve uma grande contribuição para psicologia com a terapia da conversa, que segundo ele, falar sobre o problema pode aliviá-los.

Sigmund Freud propôs a teoria do desenvolvimento psicossexual e descreveu que a personalidade era desenvolvida ao longo da infância. Freud acreditava que a personalidade era desenvolvida através de estágios na infância. A teoria psicanalítica sugere que a personalidade é mais estabelecida aos cinco anos de idade, e que as primeiras experiências desempenham um grande papel no desenvolvimento da personalidade e que continua a influenciar no comportamento mais tarde.

  1. Determinismo Psíquico

Freud afirma que nada ocorre por acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada comportamento, pensamento, memória, sentimento e ação. Segundo ele, cada evento mental é causado pelo consciente ou inconsciente. Freud fala de alguns pontos importantes da determinação da personalidade humana, que segundo ele, o passado do sujeito vai influenciar o futuro. A vida infantil influência a vida adulta.

      2.1.  Consciente, Pré-consciente e Inconsciente

O consciente é uma parte da mente, onde inclui as coisas das quais estamos cientes num determinado momento.  Porém, o interesse de Freud são as áreas da consciência menos exploradas, como inconsciente e pré-consciente. No inconsciente está o conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. Esse material no inconsciente não é esquecido ou perdido, mas não é permitido ser lembrado. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Por exemplo, é atemporal, não existem as noções de passado e presente. A maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes de energia psíquica, pulsões ou instintos. O pré-consciente refere-se a uma parte do inconsciente onde é acessível a consciência. É o que não está na consciência no momento, mas depois pode estar. Podem ser lembranças de algo que foi feito ontem, as ruas das quais já morou, seus alimentos prediletos.

  1. . Pulsões ou Instintos

São elementos da personalidade que impulsionam o comportamento. São formas de energia que liga as necessidades do corpo com os desejos da mente. Segundo Freud uma pulsão tem sua fonte numa excitação corporal. O seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional.  Freud classificou dos instintos básicos, o sexual (mantedora da vida) e a agressiva ou destrutiva (incitadora da morte). Freud classificou os tipos de instintos em, Eros e Tânatos, pulsão de vida e pulsão de morte.

  1. Sistemas da Personalidade

Para Freud a personalidade é desenvolvida no indivíduo quando criança, e a fim de explicar sua teoria, subdividiu a estrutura da personalidade em três sistema: id, ego (eu) e superego (eu superego).

Id: Funciona segundo o princípio do prazer. Não tem contato com a realidade, desconhece juízo, valores, ética e moral, impulsivo, egoísta e dirigido ao prazer. É o sistema original da personalidade, ligado ás ações primárias e às pulsões inconscientes.

Ego: Opera sobre o princípio da realidade. Lado racional, que obedece aos princípios da realidade, controlando os impulsos do id. Procura uma satisfação mediata, a partir de uma situação que a realidade traz. Ele tem a tarefa de autopreservação. Surgi do contato do mundo (id) com a realidade, do contato do id com a realidade tem o “eu”.

Superego: Lado da personalidade responsável pelos valores sócias e morais. É o superego que dá noção de certo e errado ao indivíduo. Atua como um juiz sobre as atividades e pensamentos do ego. Se desenvolve após a estruturação do ego.

  1. . Relação entre as três estruturas

Freud tem duas posições, a primeira é que nos primeiros meses de vida, tem o começo da formação do ego e esse ego vai terminar de se formar ao final do complexo de édipo. A segunda é que o superego se forma no complexo de édipo completamente, início, meio e fim.

O indivíduo nasce com o id, vai se desenvolvendo no próprio processo (não se nasce com o ego na visão de Freud) do contato do id com a realidade temos o surgimento do ego, depois o surgimento do superego.

O superego é o aspecto moral da personalidade humana. Tem como função a inibir (através de punição ou sistema de culpa) qualquer impulso contrário ás regras e ideias por ele ditado. Força o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e conduzir o indivíduo a perfeição, em gesto, pensamentos e palavras.

Na visão freudiana, vai se dividir em dois sistemas: ego ideal, que dita o bem a ser procurado e a consciência, que determina o mal a ser evitado.

  1. Fase do Desenvolvimento Psicossexual

A teoria freudiana aponta que as crianças se desenvolvem, e passam por uma série de estágios psicossexuais. Freud entende que as áreas do corpo possuem todo o prazer para o organismo, cada área do corpo acaba se desenvolvendo por etapas e essas áreas do corpo acaba recebendo investimentos libidinais, influenciando na formação da personalidade. Em cada fase, a busca do prazer é focada em uma parte diferente do corpo. E essas fases são: Oral, anal, fálica, período de latência e fase genital. Das quais são em uma ordem fixa.

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