O USO DA EXPERIMENTAÇÃO COMO AUXÍLIO NO ENSINO DE QUÍMICA: OS PONTOS DE VISTA DO PROFESSOR E DOS ALUNOS

ANA PAULA SAQUETTI

BRENO LUIS FIORENTIN

BRUNO DOS SANTOS FRANCHI

CARLOS WESTRUP PIRES DA SILVA

NATAN GLÁUBER FILIPPI

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO COMO AUXÍLIO NO ENSINO DE QUÍMICA:

OS PONTOS DE VISTA DO PROFESSOR E DOS ALUNOS

Florianópolis

2016

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO COMO AUXÍLIO NO ENSINO DE QUÍMICA:

OS PONTOS DE VISTA DO PROFESSOR E DOS ALUNOS

Ana Paula Saquetti

Breno Luis Fiorentin

Bruno Dos Santos Franchi

Carlos Westrup Pires Da Silva

Natan Gláuber Filippi

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Psicologia Educacional:

Desenvolvimento e Aprendizagem – PSI 5137

Turma 03205

Profª. Drª. Nicia L. D. da Silveira

Junho/2016

RESUMO

A presente pesquisa trata sobre como o uso de aulas experimentais em laboratório pode afetar o ensino da disciplina de Química. A pesquisa foi feira em um colégio estadual com 1 professor da disciplina bem como com 42 estudantes da 3º série do Ensino Médio. Um questionário para os alunos e uma entrevista com o professor foram os instrumentos utilizadas. O professor diz sobre a importância da experimentação para a fixação do conteúdo teórico nos estudantes. Os estudantes dizem que o laboratório existente na escola é utilizado, porém não só para aulas de química. Os mesmo comentaram assiduamente sobre o fato de que as aulas experimentais influenciam de fato muito a fixação dos conteúdos ministrados em sala de aula. Tomando em consideração as respostas obtidas dos estudantes e do professor, concluímos sobre a grande importância das aulas experimentais no ensino médio como uma exemplificação dos conteúdos, ligando a teoria a prática e melhorando a fixação dos conteúdos da componente curricular de química.

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Palavras chave: 1. Aula de Química 2. Aula experimental. 3. Educação escolar. 4. Ensino Médio.

O USO DA EXPERIMENTAÇÃO COMO AUXÍLIO NO ENSINO DE QUÍMICA:

OS PONTOS DE VISTA DO PROFESSOR E DOS ALUNOS

Ana Paula Saquetti – [e-mail]

Breno LuisFiorentin – [e-mail]

Bruno Dos Santos Franchi – [e-mail]

Carlos Westrup Pires Da Silva – [e-mail]

Natan Gláuber Filippi - [e-mail]

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

A experimentação foi de fundamental importância para o desenvolvimento das ciências naturais no século XVIII, visto que uma dada teoria só poderia ser tomada como verdade após exaustivos experimentos que comprovassem a validade desta teoria. Naquela época, isto iria contra o que os paradigmas sociais vigentes e o senso comum da época ditavam que a natureza e o ser humano estavam ligados pelo divino.

Francis Bacon (1561-1626), considerado o pai da ciência moderna, defendia que o método cientifico deveria partir do particular ao geral, este método ficou conhecido como indução (BACON, 1620). Ou seja, em uma aula experimental, o professor pode pedir para que os alunos coloquem um copo sobre uma vela acesa, e a partir de o momento que todos os alunos averiguarem que a vela apaga, pode-se formular teorias gerais de por que a vela se apaga a partir de a observação do particular.

Já René Descartes (GLORDAN, 1999) acreditava que o método cientifico seria justamente o oposto do que Bacon afirmava, ou seja, a partir de uma afirmação geral, pode-se chegar ao particular. Utilizando novamente o exemplo da vela, o professor diria aos alunos “A chama precisa de oxigênio para queimar”, e então faria os alunos experimentarem com o copo e a vela, e a partir de o momento que todas as velas apagassem, concluir-se-ia que o enunciado é válido e verdadeiro.

É importante notar que, historicamente, a química sempre foi ensinada de forma estagnada e afastada da experimentação, pois Schnetzleret al. (1981) analisaram os Livros Didáticos – ou seja, LD – da época