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Os Desafios da família contemporânea

Por:   •  20/6/2018  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  687 Visualizações

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No texto “Os desafios da família contemporânea, revisando conceitos” de Adriana Wagner, Cristina Tronco e Ananda Borgert Armani, as autoras fazem uma releitura de conceitos da abordagem sistêmica familiar, trazendo como foco as mudanças que ocorreram na configuração familiar. Para isso, as autoras partiram dos pressupostos definidos pela Escola Estrutural com o aporte teórico de configuração, estrutura, sistema, subsistemas e papéis para orientar sua compreensão do entendimento da família.

O conceito de configuração familiar diz respeito ao conjunto de elementos que compõem o núcleo familiar. Antigamente o modelo da família tradicional (definido por consanguinidade) era visto como a configuração ideal, com as mudanças significativas, surgiu outros modelos tais como coabitação e afinidade causando crise no modelo familiar tradicional. Já a estrutura familiar é o conjunto invisível de exigências funcionais que organiza as formas pelas quais os membros da família interagem, ou seja, regras, poder, limites e contratos de convivência são estabelecidas por seus membros, o que nos leva ao sistema familiar.

O sistema familiar é composto por um grupo de pessoas que interagem a partir de vínculos afetivos, consanguíneos, políticos, que estabelecem uma rede infinita de comunicação e mútua influência, isto é, um sistema dinâmico, submetido a um processo de estabelecimento de regras acordadas entre seus membros. Dentro desse sistema existe os subsistemas, os quais são compreendidos como um reagrupamento de membros do sistema geral, são organizados segundo o tipo de relação e vínculo, caracterizada por distintas variáveis, tais como geração, sexo, papel ou função, interesses comuns entre outros. Pode-se ainda classificar os subsistema em conjugal, formado por duas pessoas adultas unidas por laços afetivos, subsistema parental, que surge com a chegada do primeiro filho, e o subsistema fraternal que envolve a educação e desenvolvimento da criança com seus pais.

Por fim, as autoras definem as regras, papéis e fronteiras do sistema familiar. As regras são características comuns que definem quem participa de cada subsistema e de que maneira isso ocorre. Os papéis são as funções que cada membro irá desempenhar. Já as Fronteiras são as barreiras com o objetivo de delimitação emocional, estabelecendo ou não, barreiras que regulam a permeabilidade das emoções entre os membros do sistema familiar. Pode-se ainda, ser classifica em três tipos de fronteiras: nítidas, a ideal para manter a saúde da família, a difusa, que ocorre quando não há papéis distintos entre os membros e passam a desempenhar papéis diferentes do que deveriam, e rígidas quando há afastamento entre os membros, dificuldade de comunicação e consequentemente o comprometimento da função protetora da família.

Diante disso, é visto a necessidade de ampliar a visão a cerca do fenômeno das mudanças da configuração familiar, buscando novos conceitos para compreender melhor todas as diversidades e complexidade que surgiram a partir de novas configurações familiares.

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