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Os Determinantes Psicossomáticos Do Comportamento Agressivo Em Crianças Órfãos

Por:   •  8/6/2023  •  Artigo  •  4.547 Palavras (19 Páginas)  •  105 Visualizações

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO        1

Objectivos        1

I – OS DETERMINANTES PSICOSSOMÁTICOS DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM CRIANÇAS ÓRFÃOS SÃO MUITO IMPORTANTES PARA O CAMPO DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO.        2

1.1. Comportamentos agressivos nos primeiros anos de vida        2

1.2. O Desenvolvimento Infantil e suas Ramificações        4

1.3. O Desenvolvimento do Comportamento Agressivo nas Crianças        6

1.4. A Psicologia e o Comportamento Agressivo        8

CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

INTRODUÇÃO

Estudar e entender os problemas os determinantes psicossomáticos do comportamento agressivo em crianças órfãos são muito importantes para o campo da psicologia do desenvolvimento. A pesquisa promove conhecimentos a ponto de esclarecimentos, acerca do surgimento de reações violentas e de como reagir, lidar e controlar tais comportamentos.

É comum notar comportamentos agressivos nos primeiros anos de vida de um indivíduo, nota-se aqui a importância de trabalhar e pesquisar as causas desse comportamento, bem como, se a relação com os pais influencia ou não nesse comportamento. Há uma diferença entre comportamentos agressivos causados por distúrbios e outros causados pelo popular “chamar a atenção”, é necessário saber diferencia-los. Segundo Borsa e Bandeira (2011, p. 199) “O comportamento agressivo é uma variável de difícil definição e de complexa avaliação. Essa avaliação é particularmente mais complexa quando baseada nas informações fornecidas por outros observadores”, pondera-se que as origens serão influenciadas não somente pela relação com os pais, mas de outros influenciadores.

Objectivos

Geral:

  • Analisar os determinantes psicossomáticos do comportamento agressivo em crianças órfãos é muito importante para o campo da psicologia do desenvolvimento.

Específicos:

  • Compreender o desenvolvimento infantil e suas diversas influências e ramificações,
  • Analisar o desenvolvimento do comportamento agressivo nas crianças,
  • Ressaltar a importância dos conhecimentos em Psicologia para acompanhamento e intervenção em casos desta temática.

I – OS DETERMINANTES PSICOSSOMÁTICOS DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM CRIANÇAS ÓRFÃOS SÃO MUITO IMPORTANTES PARA O CAMPO DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO.

1.1. Comportamentos agressivos nos primeiros anos de vida

O comportamento agressivo é instintivo de todas as espécies, usado para defesa e imposição social. Nos animais isso é notado com mais frequência, pode ser usada como defesa, quando o animal está com medo ou acuado e, também usada como ataque, no caso de animais predadores, como forma de conseguir alimento ou defender o território. Para os seres humanos, no início da vida principalmente, não é muito diferente. As crianças usam a agressividade, muitas vezes, como forma de defesa. (SILVA et al., 2008).

Crianças pequenas mostram comportamentos agressivos, comumente, para se defender de situações angustiantes e de perigo. A agressividade é um comportamento emocional que faz parte da criação e contato afetivo de todas as pessoas, então o primeiro instinto usado pela criança é o ataque. Se estimulada pode ser sinônimo de ambição e coragem. Em outras ocasiões a criança usa a agressividade para chamar a atenção para si.

Segundo Silva (2014), vários fatores podem contribuir para o comportamento agressivo de crianças. Dentre elas, podem-se citar questões situacionais como a separação dos pais, a chegada de um irmão, ou até mesmo a morte de um ente querido, mas também pode estar relacionada à falta de imposição de limites, se essa criança está sendo vítima ou exposta a violência física ou emocional, a falta de carinho e de atenção, além da não tolerância a situações frustrantes e até mesmo a tolerância excessiva dos pais.

Muitas vezes pode relacionar-se com algum tipo de disputa ou busca de aceitação. Se sentir ameaçada a criança pode tender a revidar com agressividade. Ou seja, a agressividade será então um resultado desse instinto de defesa e de revidar, próprios dos seres vivos, que explicaria o comportamento agressivo em primeiro lugar (SIMANKE, 2014). Na escola podese notar esse comportamento. Segundo Silva (2014, p. 12) os problemas de comportamento demonstrado da fase escolar podem destacar “indisciplina, agressividade, hiperatividade, apatia, desobediência, isolamento, entre outros. Além disso, também são apresentadas como queixas escolares, problemas emocionais e outras questões escolares.”

Na fase escolar escuta-se muito sobre comportamentos agressivos em crianças pequenas, por exemplo, crianças mordendo os colegas, puxando cabelo, batendo, entre outros. Esse comportamento pode mostrar uma disputa por atenção, ou até mesmo que a criança não está acostumada a dividir seus pertences com outras crianças. Elas podem relacionar a agressividade com a conquista do espaço pessoal, sinal de que não se está sendo passivo frente à imposição social e dos outros (SIMANKE, 2014). A busca por atenção é, possivelmente, o maior atenuante do comportamento agressivo. Em casa, a criança pode estar acostumada a ser o centro das atenções e, na escola, dividir isso com outras crianças pode torná-la agressiva, também, quando não tem atenção dos pais, o comportamento agressivo pode demonstrar uma necessidade de atenção e carinho por parte dos pais.

Outro fator é a liberdade excessiva, como por exemplo, deixar a criança fazer sempre o que deseja pode levá-la a um comportamento por vezes agressivo quando a situação mudar. A disputa por atenção ou por algum objeto também pode desencadear um comportamento agressivo. A influência dos pais nessa fase é muito importante, dada a maneira como eles vão lidar com o comportamento agressivo da criança pode agravar a situação e torná-la insustentável. Silva et al. (2008) aborda fatores que podem ser considerados de risco no desenvolvimento da criança, embasado em outros autores ele afirma que tais riscos estão relacionados a:

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