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Os Estudos de Piaget

Por:   •  20/9/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.220 Palavras (5 Páginas)  •  111 Visualizações

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Piaget é um pensador contemporâneo. Os estudos dele são baseados na biologia, tem ideia de calendário maturativo, biológico determinando algumas questões a respeito do desenvolvimento, ele compactuava com essa ideia, ele estudava a filosofia. Importância da lógica da biologia para investigar o desenvolvimento do ser humano e da cognição. Quando envereda pra área filosófica tem a construção do conhecimento. Epistemologia é um estudo a respeito da construção do conhecimento, no psiquismo do ser humano. Entende a infância como um período onde muitas mudanças ocorrem e essa mudança tem uma razão pautada no amadurecimento do psiquismo. Todo ser humano vai buscar entender como as coisas funcionam, isso é natural. O ser humano busca entender o mundo no qual ele está inserido. Usa epistemologia genética para entender como se dá o conhecimento no desenvolvimento da criança. A compreensão que o ser humano faz do mundo passa por etapas. As etapas do desenvolvimento ocorre partindo de questionamentos, de tentativas do ser humano de estruturar e organizar como ele entende o mundo. Pensamento lógico como sendo a ideia de que um fato leva a outros fatos, para explicar como o ser humano funciona e como as coisas do mundo ocorrem. A ideia da construção do pensamento na ideia da relação que a criança tem com o mundo, é que a criança é um mini cientista e está o tempo todo curiosa para entender como o mundo funciona, como coisas ocorrem em certas circunstâncias e não em outras. Questionamento que criança faz impulsiona a criança a agir no mundo. Tudo que a criança faz, faz atribuindo um sentido ao que quer conhecer. A afetividade influencia na cognição. Para Piaget existem vários elementos pra compreender cognição e elementos dessa cognição para o desenvolvimento da criança. Quando nasce uma criança tudo que ela possui de conhecimento são seus “esquemas” reflexos (contração da pupila com a luz, ato de chorar, sugar o seio da mãe), com o passar do tempo esses reflexos se tornam repetidos e a criança começa a perceber que pode haver uma consequência e passa a usar isso a seu favor. Para Piaget esse processo de compreensão se dá por dois sub processos: A assimilação que é quando o sujeito se depara com uma situação nos é familiar, ou seja, de fácil compreensão. Quando o sujeito se depara com algo desconhecido, o processo de assimilação é insuficiente para a compreensão, com isso outro processo entra em ação. É chamado de processo de acomodação quando é preciso modificar conhecimentos anteriores para compreender novas informações que estão surgindo. Esse processo permite modificar antigos conhecimentos para podermos compreender algo novo. Esses dois processos formam a equilibração. Quando se está equilibrada não tem nenhuma demanda que a force a buscar alguma resolução mas tudo que é desconhecido causa um desequilíbrio, tanto para crianças quanto para adultos. Quando sentimos que estamos desequilibrados temos a necessidade de fazer uma adaptação, voltando tudo para o estado de equilíbrio, até que o sujeito se depara com algo novo, que exige uma nova adaptação. Piaget tem essa ideia como central, para ele, para haver aprendizado o ser humano precisa do desequilíbrio. Todos os indivíduos passam por estágios de desenvolvimento cognitivo. Esses estágios de desenvolvimento são uma forma de organização do pensamento, organiza a percepção que o indivíduo tem do mundo dentro de cada um desses estágios. Cada estágio tem um modo de funcionamento, quando o cérebro atinge a maturação e está pronto para novas formas de raciocínio, o sujeito passa para o próximo estágio.

No estágio sensório motor Quando uma criança acaba de nascer, tudo o que ela sabe são os reflexos inatos, como o ato de sugar o seio da mãe, chorar ao sentir alguma necessidade ou desconforto orgânico, quando sentir algo encostar na palma da mão, rapidamente tem o reflexo de “segurar”/ fechar a mãozinha, e outros reflexos que tem como função garantir sua sobrevivência. Com o passar dos meses esses reflexos vão senso aprimorados e desenvolvidos e o bebê começa a exibir comportamentos voluntários, e assim sucessivamente vai se desenvolvendo e direcionando o comportamento a objetos que o cercam. Ao final do período sensório motor a criança já é capaz de lembrar e imitar comportamentos de outras pessoas, na perspectiva de Piaget todos esses comportamentos marcam o começo dos processos de pensamento.

No estagio pré operatório as crianças usam símbolos e a linguagem de uma forma mais ampla do que o período anterior, o pensamento e o raciocínio acontecem de forma intuitiva. A criança é capaz de falar e pensar sobre coisas que não se encontram no mesmo ambiente que ela, como também é capaz de raciocinar sobre essas coisas em uma lógica egocêntrica. O egocentrismo é presente nesse estágio, a criança não é capaz de ver situações do ponto de vista de outra pessoa. A criança fica com medo de ficar sozinha em seu quarto e imagina que tem um monstro debaixo de sua cama, situação completamente normal e corriqueira para crianças no período pré operatório, já que nessa fase as crianças tendem a confundir fenômenos psicológicos como sentimento e emoção com a realidade física. O estágio pré operatório tem uma grande importância pois é a partir dele que a criança vai entrando em contato com outros pontos de vista e vai ficando mais próxima do uso de símbolos.

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