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PSICANÁLISE: CLÍNICA BASE PSICANALÍTICA

Por:   •  9/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  222 Visualizações

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CLÍNICA BASE PSICANALÍTICA - GB

A psicanálise é compreender e trabalhar com processos psíquicos inconscientes; uma teoria; um método de investigação; uma modalidade de psicoterapia.

Paradigmas (escolas psicanalíticas pós-freudianas): Pulsional histórico (psicanálise ortodoxa, freudiana); Objetal-fantasmático (M. Klein); Psicologia do Ego (Hartmann); Psicologia do Self (Kohut); Escola francesa (Lacan); Winnicott e Bion.

Teoria das Relações Objetais - Melanie Klein: Psiquismo se origina em um vínculo intersubjetivo, em 1º lugar a relação de objeto entre mãe-bebê. A frustração causada pelo objeto será elemento coadjuvante, mas não causal nem definitivo para tais pulsões agressivas. O que determina o sofrimento psíquico, a angústia, é a intensidade das pulsões (Winicott diz que é o ambiente). Melaine Klein focava totalmente no inconsciente da criança, Ana Freud levava em conta o ambiente e a realidade da criança.

A posição esquizo-paranóide: Angústias predominantemente paranoide (persecutórias); Relação de objeto parcial (objetos totalmente bons ou totalmente maus); Sadismo exacerbado; Mecanismos de defesa primitivos, mais custosos para o EGO; Ego frágil/imaturo; Superego terrorífico.

A posição depressiva: Predominância das experiências boas e gratificantes com os objetos. O medo dos objetos é deslocado para o mundo exterior equacionando-os com objetos externos. Internalização dos objetos no ego - relação objetal total - ambivalência em relação ao objeto - amor e ódio sentidos pelo mesmo objeto. Superego e objeto externos menos sádicos! EGO mais maduro. Ansiedade predominante é depressiva, medo de perda do objeto.

Winnicot: Privação: não teve uma mãe suficientemente boa / Deprivação: teve o cuidado e o perdeu. Lactente possui fantasias e emoções complexas; falhas no ambiente podem gerar a situação de conflito.

HOLDING: a criança nasce indefesa e percebe de maneira desorganizada os estímulos que provém do exterior. A mãe protege o débil núcleo do SELF infantil do bebê, sendo como um EGO auxiliar. Sustentar a criança nos braços, protegendo contra afronta fisiológica. Inclui a rotina de cuidados e acompanha mudanças quase imperceptíveis que vão tendo lugar com o crescimento e desenvolvimento do bebê. Se esses cuidados forem providos adequadamente a criança consegue integrar os estímulos, a representação de si e dos demais, adquirindo um EGO sadio.

A sustentação deficiente pode causar a construção de um EGO auxiliar falso - FALSO SELF. (Este falso self está presente em todos, mas nem sempre é estruturante, ele age como uma defesa ao verdadeiro, protegendo sem substituir).

Psicologia do EGO (Hartmann): Transformar a psicanálise em uma psicologia geral, para que fosse reconhecida além da técnica, sendo assim, a valorização do estudo e das funções mentais do ego (como os afetos, pensamentos, etc.) estão entre os fundamentais aportes. Ênfase em processos defensivos do ego, diferenciação entre ego e self. Conceitos de autonomia primária e secundária do ego, as quais aludem a uma área livre de conflitos do ego. Conceito de aliança terapêutica.

Psicologia do SELF (Kohut): (SELF: investimento libidinal em si mesmo). Três principais itens da “cura” analítica: O setting analítico promove a reativação das transferências narcisistas, como parte de uma continuação do desenvolvimento emocional; As ferramentas com que o terapeuta conta, para promover a cura, são a empatia e a interpretação.

Estruturas com fixações na fase Anal: Primária –Paranoica / Secundária – Obsessiva

Estruturas com fixações na fase Oral: Estrutura esquizofrênica e estrutura melancólica (oral e anal sádica)

Estruturas com fixações na fase Fálica: Estrutura Neurótica Histérica

Relação com os pais da estrutura Obsessiva: Rígidos; Não expressam afetos; Cuidados corporais; Controle esfincteriano.

Relação com os pais da estrutura Melancólica: fonte de ofensa, negligência e frustração. Não promove sentimentos de amor.

Fase inicial do tratamento: Avaliação do paciente; Motivo da busca por terapia; Estabelecimento do contrato; Histórico; Estabelecer uma aliança terapêutica sólida.

Fase intermediária do tratamento: Interpretação das resistências e a respeito da conflitiva inconsciente do paciente. Interpretações extratransferenciais e transferenciais; Examinar, analisar, explorar e resolver os sintomas e as dificuldades emocionais do paciente. É a essência do tratamento. Ampliação da capacidade de insight e a aplicação de defesas mais maduras.

Fase final do tratamento: Poder ajudar o paciente a examinar suas condições reais para um término, assim como trabalhar com ele as questões relativas ao luto pelo fim do relacionamento com o terapeuta; Identificar os ganhos conquistados e as situações que ainda podem merecer alguma atenção psicoterápica no futuro; Inicia quando o paciente refere seu desejo de trazer o tratamento para um término e o terapeuta dessa vez sente tal desejo como algo que não deve ser interpretado, mas respondido; É necessário que tenha havido alguma mudança nos sintomas que determinaram o tratamento ou que podem ter surgido ao longo deste; O fundamental é que seu paciente esteja mais capacitado a lidar com a realidade a despeito daquele conflito que o trouxe para tratamento.

Indicações para Psicoterapia Psicanalítica de Longa Duração: Psicoses; Doenças afetivas; Adições; Sintomas obsessivo-compulsivos ou fóbicos incapacitantes; Transtornos de personalidade severos: organização borderline ou psicótica da personalidade, expressos sob a necessidade de frequentes hospitalizações, tentativas de suicídio, condutas auto ou hetero-destrutivas, controle precário dos impulsos; Situações emergenciais

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