PSICOLOGIA DO ESPORTE Utilização de biofeedback para intervenção terapêutica

PSICOLOGIA DO ESPORTE

Utilização de biofeedback para intervenção terapêutica

1. INTRODUÇÃO

No contexto atual, no que se refere à dinâmica familiar, do trabalho, esporte e em praticamente todos os eixos, é necessário encarar desafios para se chegar onde se deseja. Em alguns campos, como por exemplo, esporte e psicologia, abordamos questões, através de uma breve pesquisa sobre o biofeefback. Assim, com alusão ao biofeedback, será ilustrado a importância de tal método, que pode ser utilizado, sem que seja necessário o uso de medicamentos e posteriormente, utilizando-se assistencialmente da psicoterapia.

2. MÉTODO

Para a realização do presente trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica e artigos acadêmicos.

3. OBJETIVO

O objetivo do trabalho tem por finalidade disponibilizar informações referente ao biofeedback, uma técnica utilizada por profissionais da área da saúde e indagar a funcionalidade do mesmo. O biofeedback pode ser utilizado para gerenciar os processos de doenças relacionadas ao estresse e fisiológicas juntamente com atendimento psicológico?

4. DISCUSSÃO

O biofeedback foi criado por Barbara Brown no ano de 1969 nos EUA, é uma técnica utilizada para relaxamento, pois pode ser utilizado como complemento à psicoterapia, dessa forma, sem precisar utilizar-se de medicamentos para um tratamento terapêutico.

Para tanto o biofeedback é um método que pode ser utilizado na prevenção e alívio dos sintomas do estresse, para assim, favorecer na qualidade de vida do ser humano. Para ficar mais claro, a palavra “biofeedback” significa “retroalimentação”, ou seja, os comandos feitos pelo sistema nervoso são convertidos em respostas funcionais do organismo, que são percebidas por terminações nervosas sensitivas, dessa forma, é gerado novos estímulos nervosos que podem modificar as respostas funcionais.

Este procedimento vem sendo utilizado no tratamento de várias doenças como dor crônica, fibromialgia, hipertensão arterial, enxaqueca, epilepsia, ansiedade, distúrbios alimentares (anorexia e bulimia), arritmias cardíacas e estresse (Lantyer; Viana; Padovani 2013).

Conforme Neves (2010) esse processo terapêutico tem propriedades de reforçamento sobre a atividade autônoma e neuromuscular, que podem ser normal ou anormal, analógica ou digital e sonora ou visual, sendo assim, obtido por um profissional do biofeedback, a fim de auxiliar os pacientes no desenvolvimento da consciência, confiança e controle dos processos fisiológicos.

“Conceitualmente pode-se definir a terapia pelo biofeedback como: “um grupo de procedimentos terapêuticos que utilizam instrumentos eletrônicos ou eletromecânicos para uma mensuração fidedigna, processada, e retroalimentada, para os pacientes e seus terapeutas” (NEVES, 2010)

Entretanto, partindo de uma visão da psicologia da saúde e terapia cognitivo comportamental, será possível verificar algumas estratégias

e técnicas para “reconstrução cognitiva, treino de habilidades de enfrentamento e treino de resolução de problemas” (NEVES, 2010)

Há vários tipos de instrumentos de biofeedback, sendo que cada um deles pode agir de forma diferente em nosso organismo, entre eles existem: biofeedback de variabilidade de frequência cardíaca (VFC), conhecido como HRV (Heart Rate Variability), biofeedback eletromiográfico (EMG), biofeedback eletroencefalográfico (EEG), o biofeedback de respostas galvânicas da pele (GSR) e o biofeedback (RSA) (Respiratory Sinus Arhythmia.).

De acordo com Lantyer, Viana e Padovani (2013), os tipos de biofeedback são categorizados da seguinte forma:

• Biofeedback (VFC) é considerado um dos mais confiáveis para a medição de parâmetros relativos ao sistema nervoso autônomo, o mesmo apresenta índices de expressão emocional, a partir da interação entre os sistemas simpáticos e parassimpáticos;

• Biofeedback (RSA), faz a mensuração da variação e frequência respiratória;

• Biofeedback (EMG) mostra a atividade elétrica muscular, busca a regulação da atividade muscular com a intenção de induzir o relaxamento do corpo;

• Biofeedback (EGG) é reponsável em identificar as ondas cerebrais, também propiciam relaxamento, bem-estare até pode gerar sono;

• Biofeedback (GSR) faz a medição eletrodérmica, identificando a temperatura e assim pode favorecer a dilatação dos vasos, aumentando a temperatura do corpo e propiciando o relaxamento.

Neste sentido, pode se dizer que é possível verificar a incidência de estresse através deste dispositivo eletrônico, pois possuem sensores capazes de coletar pequenos sinais elétricos da superfície da pele. Ainda neste caso, vem sendo discutido a possibilidade da utilização deste meio para a observação das sensações do individuo dentro da terapia, pois este pode vir a ser um instrumento de extrema importância, através dos sensores os sinais elétricos são processados e transformados em informações compreensíveis e psicoeducadoras, assim como: valor numérico da temperatura da pele em graus Celsius, gráficos com a frequência cardíaca em batimentos por minuto, imagens e sons, músicas, assim como equipamentos que podem fazer a mensuração de ondas cerebrais.

A parti disso percebe-se que hoje às pessoas estão cada vez mais em um ambiente de fator estressante, considerando que o dia-a-dia tem exigido muito do ser humano, através de cobranças em relação ao mercado de trabalho, especialização para estar dentro do cargo desejado, além de outros fatores que são causadores de estresse. Ao longo do tempo estes fatores em demasia podem causar doenças psicossomáticas e comprometer a saúde das pessoas, assim as mesmas vão ficando fragilizadas em relação ambiente que vivência.

Seria possível então que com a aprovação deste recurso para aprimorar os atendimentos terapêuticos na visão psicológica, proporcionassem uma melhoria para os pacientes em geral?

Hoje a ciência tem caminhado de forma rápida, e se for possível uma melhoria de acordo com a eficácia que provêm deste tratamento, as pessoas teriam uma saúde muito melhor do que hoje. Todavia, muitos indivíduos estão sujeito à alienação ao