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PSICOLOGIA, EMOÇÕES E O UNIVERSO INFANTIL: A alegria na infância

Por:   •  12/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.249 Palavras (17 Páginas)  •  155 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA, EMOÇÕES E O UNIVERSO INFANTIL: A alegria na infância

PROJETO INTEGRADOR DO P2

JOÃO PESSOA

2017

SAFFICHER QUEIROZ FERREIRA

TALYTA DE FRANÇA ALMEIDA

THAYARA GUIMARÃES OLIVEIRA

PSICOLOGIA, EMOÇÕES E O UNIVERSO INFANTIL: A alegria na Infância

PROJETO INTEGRADOR DO P2

Projeto Integrador do P2 a ser apresentado aos docentes das unidades curriculares do segundo Período do curso de Psicologia, como atividade integrada do processo pedagógico e requisito parcial para obtenção da nota da terceira unidade do período letivo 2017.1.

JOÃO PESSOA

2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

2.1 O PAPEL DOS PAIS COMO MEDIADORES DO DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL INFANTIL        4

2.2 O PAPEL DA ESCOLA COMO MEDIADORA DO DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL        6

2.3 O PAPEL DOS DESENHOS ANIMADOS COMO MEDIADORES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA INFÂNCIA        7

2.4 QUESTÃO NORTEADORA: PERCEPÇÃO VISUAL E EVOLUÇÃO DO CORTEX VISUAL NA INFÂNCIA        8

2.5 QUESTÃO NORTEADORA: INFLUÊNCIA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA        9

REFERÊNCIAS        13

ANEXOS        14


1 INTRODUÇÃO

O conceito de alegria foi formalizado pelos pesquisadores Peter Salovey (Yale University) e John Mayer (University of New Hampshire), que definiram o termo como sendo “a habilidade para controlar os sentimentos e emoções em si mesmo e nos demais, discriminar entre elas e usar essa informação para guiar as ações e os pensamentos” (Mayer, Caruso & Salovey, 1990). Apesar de ter sido criado no âmbito acadêmico, esse conceito teve pouca influência, até o psicólogo Daniel Goleman (1995) publicar o livro que se tornou um Best Seller, intitulado Inteligência Emocional.

Daniel Goleman (1995), em seu livro Inteligência Emocional, diz que “Temos duas mentes: a que raciocina e a que sente”. Essas duas mentes se encontram constantemente, mesmo sendo tão diferentes em conhecimento. Elas interagem, fazendo com que haja uma construção de nossa vida mental. A mente racional funciona como um medidor da emoção, fazendo com que possamos agir com consciência. A mente emocional age como medidor do racional, sendo impulsivo e muito poderoso.

O objetivo do presente trabalho intitulado “Inteligência emocional na Infância” é mostrar, de forma ampla e abrangente, como esse conceito desenvolvido por Peter e Salovey (1990) e popularizado por Goleman (1995) se aplica no universo infantil, mais precisamente na forma em que essa inteligência emocional se desenvolve nas crianças, além das consequências ocasionadas pela falta de estímulo dessa inteligência e os mecanismos sociais que influenciam no desenvolvimento da inteligência emocional.

Foram realizadas pesquisas bibliográficas em livros, artigos e periódicos para a realização do presente trabalho, que também abrange o papel da família, da escola e dos desenhos animados na formação e amadurecimento da Inteligência emocional na infância, além das respostas às questões norteadoras advindas da interdisciplinaridade: Como ocorrem as atividades cerebrais quando se há estímulos visuais em crianças e a importância da inteligência emocional na socialização da criança.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 O DESENVOLVIMENTO NEURAL DA ALEGRIA NA INFÂCIA  (TALYTA)

Os pais possuem um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência emocional na infância. A educação emocional, sobretudo, deve partir da família. A vida em família é onde iniciamos a aprendizagem emocional. É través dos pais que a criança aprende, por meio da modelação, como expressar os sentimentos e como reagir a eles, além de interpretar e manifestar as nossas experiências e os temores.  Aprendemos tudo isso não somente através do que os pais fazem e dizem, mas através de como reagem quando lidam com seus próprios sentimentos e com os sentimentos que se passam na vida conjugal.

De acordo com Goleman (1995), existem pais que são professores emocionais talentosos, outros, inábeis. Alguns dos maiores erros que esses pais inábeis cometem quando poderiam ensinar seus filhos a lidar e entender seus sentimentos, são:

- Ignorar qualquer tipo de sentimento: Esses pais consideram a perturbação emocional do filho algo banal e que os chateia, uma coisa passageira. Não aproveitam o momento para uma aproximação com o filho e ensiná-lo a resolver essas perturbações.

- “Tanto faz”: Esses pais sabem o que a criança está sentindo, mas partem do princípio de que qualquer forma com que a criança lide com os problemas, mesmo que seja por meio da violência, batendo em alguém, está ótimo. Assim como os pais que ignoram os sentimentos, estes raramente intervêm para sugerir ao filho um sentimento diferente. Tentam aliviar as “perturbações” causadas pela criança e são capazes de, até mesmo, compra-las, com brinquedos ou alguma distração.

- Não se importar/Não respeitar o que a criança sente: Esses pais são, em geral, desaprovadores. São muito rígidos nas críticas e nos castigos, reprimem qualquer tipo de manifestação emocional, como o choro, por exemplo, e castigam os filhos por qualquer irritabilidade causada. São os pais que berram irados com as crianças quando elas pedem pra não gritar.

Entretanto, Goleman (1995, p. 205) diz que:

Existem pais que aproveitam um momento de perturbação do filho para agir como um treinador ou mentor emocional. Levam os sentimentos do filho a sério e fazem de tudo para entender o que eles sentem, procurando uma forma de ajuda-lo a não se sentir tão mal. Para tal eficiência, os próprios pais devem possuir uma boa compreensão da inteligência emocional.

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