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PSICOLOGIA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

Por:   •  18/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.437 Palavras (30 Páginas)  •  528 Visualizações

Página 1 de 30

DISCIPLINA PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO

PSICOLOGIA NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

Brasília-DF

Maio/2015

SUMÁRIO

Introdução

p. 3

Comparação entre as Entrevistas

p. 7

Conclusão

p.10

Bibliografia

p. 11

Anexos

p. 12

INTRODUÇÃO

Segundo Spector (2006), a criação da psicologia organizacional foi no século XX, com raiz no final do século XIX. Já que praticamente existe deste o início do campo da psicologia. Os psicólogos experimentais tinham um maior interesse em aplicar novos princípios da psicologia para resolver problemas organizacionais, sendo assim foram os primeiros a realizar os trabalhos nessa área. Os trabalhos concentravam-se inicialmente, em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional. Com o amadurecimento nessa área de trabalho no período da primeira metade do século XX, houve uma expansão que atingiu as áreas existentes atualmente.

O surgimento da psicologia no Brasil, como profissão ocorre a parti da década de 40. Com o tempo à regulamentação da profissão de psicólogo, cuja legislação define para os novos profissionais duas grandes funções: a de ensinar psicologia e o exercício da profissão de psicólogo, cujas atividades privativas seriam a realização de diagnóstico psicológico, orientação e mensuração psicológica para processos de seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento (Lei 4119, art. 13 lº). Dessa maneira consolidaram-se, três grandes áreas de atuação do psicólogo, além do ensino: a clínica, escolar e a industrial, conhecida hoje em dia como organizacional (Bastos e Galvão Martins, 1990).

“Embora seja a área que, depois da clínica, absorve maior contingente de psicólogos - (23,6% no mais recente levantamento realizado pelo Conselho Federal de Psicologia, Bastos, 2), observa-se que o seu crescimento é lento apesar do processo de industrialização e urbanização que viveu o país a partir da década de 60, como coloca Codo (9). A atuação do psicólogo nas organizações é alvo de constantes críticas, na sua maioria voltadas para o seu papel, tido como intermediando relações sociais de exploração e discriminação”  (Bastos e Galvão Martins, 1990).

“A psicologia organizacional e do trabalho e definida como uma divisão aplicada que estuda o comportamento humano relativo a trabalho, às organizações e à produtividade. Ela consiste em dois ângulos, que são a psicologia organizacional e a psicologia do trabalho. A psicologia organizacional foca as diferenças individuais e a gestão da diversidade, motivação, comunicação, a liderança, comportamento do grupo, a saúde e bem estar no trabalho, o planejamento e o desenvolvimento organizacionais. A psicologia do trabalho concentra-se na gestão de recursos humano, incluindo planejamento de recursos humanos, análise descrição e especificação no recrutamento e seleção, na indução e treinamento, no desenvolvimento da carreira, na avaliação e compensação de cargo e na analise do desempenho” (Rothmann e Cooper, 2002, p.22).

De acordo com Rothmann e Cooper (2002), existem muitas oportunidades de atuação em psicologia organizacional e do trabalho, dentre eles existe a possibilidade de trabalhar no departamento de recursos humanos, em variadas empresas tanto privadas quanto publicas, em administração ou para empresas de consultoria. Esse tipo de atuação é desafiadora, por se nova, apresentando diversas oportunidades de aprendizado, variedades e autonomia. Os atuantes desta área vêm sendo procurados, pois as organizações vêem que para o sucesso do negocio a chave e a gestão e o potencial humano. O profissional desta área pode optar por seu próprio negocio tornando-se um empreendedor, ao em vez de trabalho para organizações.

A formação do psicólogo organizacional para se válida, deve necessariamente atender ás necessidades e demandas de empresa, por isso nunca pode ser dirigida á psicologia em si mesma, mais sim á psicologia que a empresa precisa para resolver seus problemas humanos e organizacionais, e á psicologia que o homem precisa para crescer, desenvolver-se e realizar-se na empresa (Batitucci, 1978, p.141).

“A partir da análise ocupacional com uma amostra de sete psicólogos, organizaram uma lista das funções e tarefas do psicólogo organizacional:

  1. Contribuir para a produção teórica sobre o comportamento humano no contexto organizacional;
  2. Fazer em equipe multiprofissional de diagnósticos e proposições sobre problemas organizacionais relativos à RH, no nível sistemático;
  3. Analisar as atividades intrínsecas ao trabalho desenvolvido na organização para subsidiar elaboração de instrumentos necessários à administração de recursos humanos e modernização administrativa;
  4. Promover treinamento e desenvolvimento de pessoal;
  5. Realizar avaliação de desempenho;
  6. Implementar a política de estágio da organização;
  7. Supervisionar as atividades do estagiário de psicologia;
  8. Desenvolver em equipe multiprofissional a política de saúde ocupacional da organização;
  9. Desenvolver, em equipe, ações de assistência psicossocial que facilitem a integração do trabalhador na organização;
  10.  Estabelecer em equipe multiprofissional relações em órgão de classe;
  11.  Efetuar movimentação interna de pessoal;
  12.  Preencher com o pessoal externo as vagas existentes na organização;
  13. Implantar e/ou atualizar plano de cargos e salários;
  14.  Coordenar, quando o responsável pelo gerenciamento de recursos humanos, as ações de documentação e pagamento de pessoal.” (Bastos e Galvão Martins, 1990).

Os pontos negativos da profissão em psicologia organizacional incluem:

- Muitas funções em psicologia organizacional e do trabalho requerem mestrado ou doutorado nesta área;

- Esses profissionais corem o risco de esgotamento devido à natureza do trabalho com pessoas;

- Os psicólogos dessa área muitas vezes se tornam intensamente envolvidos com as pessoas, e aqueles que não gostam de lidar com pessoas podem achar frustrantes as carreiras nesse campo;

- As organizações e empregados muitas vezes dependem dos psicólogos organizacionais e do trabalho para ajudá-los, e eles podem sentir intensa frustração se as pessoais não quiserem mudar.        

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