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Piscicologia Do Esporte

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Por:   •  11/9/2013  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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A influência de Platão na Ciência contemporânea e na Epistemologia

O que é ciência? Essa questão continua pertinente. Banalizada por uns ou valorizada ao extremo por outros, a verdade é que ela ganha força sempre que uma área do conhecimento se pretende científica. A flexibilização - ou mesmo substituição - dos critérios de demarcação contemporâneos é seu mote principal, o que confere à discussão outro tema que não a dicotomia entre razão e emoção.

Mesmo sabendo que, assim como Kant (filósofo prussiano que viveu entre os anos 1724 e 1804), outros filósofos já trouxeram a ideia de que a razão e a emoção devem trabalhar de forma única, não podemos descartar a importância dos outros filósofos antigos, os quais levantaram problemas até então desconhecidos, partindo do ponto de que não exista uma verdade absoluta.

Um filósofo em especial, Platão, deu um passo fundamental para a epistemologia ser o que é hoje, mesmo sabendo que o seu tema trabalhado teve como base o de outros filósofos mais antigos do que ele. Para entender um pouco sobre ele, vejamos, então, o seu professor: o Sócrates.

Ateniense assim como Platão, Sócrates estudou a fundo o que chamamos hoje de razão humana. Acreditando assim como alguns filósofos pré-socráticos que o conhecimento provem da razão, o Ateniense não deixou escritos, apenas conhecemos as suas ideias devido aos seus discípulos, Platão e Xenofontes, visto que, para ele, a importante era o conhecimento ser transmitido de forma simplificada, através do diálogo, para que todos os cidadãos de Atenas pudessem entender.

Creio que o principal avanço no conhecimento de Sócrates tenha sido a humildade, visto que, se até aquele instante ninguém provou para o filósofo que a verdade existia e que era de um jeito específico, a seu objetivo não era mostrar para os outros o que era a verdade, mas sim o seu pensamento, conhecimento, na busca daquilo que ele acreditava como verdade. Em um dos seus diálogos, ele diz: ''Todo o meu saber consiste em saber que nada sei'' (--------). É justamente nesse ponto que Platão, aluno de Sócrates se destaca.

Para transmitir seu conhecimento, o aluno não cria textos enormes com uma escrita complexa, mas sim utiliza de um mito(artifício usada para contar histórias não justificáveis) para que o conhecimento pudesse ser compreendido não apenas para a aristocracia que podia estudar, mas também por todos que o buscasse.

Em diálogo com Glauco, Sócrates diz: "...a homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.''(PLATÃO. 1956, p. 287-291)

No mito, Platão contesta os empiristas ao criar uma historia na qual homens ficam presos em uma caverna, podendo enxergar apenas sombras projetadas por uma fogueira, não sabendo se essas sombras seriam os objetos projetados. Se fizermos uma correlação com outro filosofo muito estudado na epistemologia Descartes vemos que, embora os dois seguem uma mesma linha de pensamento o francês utiliza-se de palavras complexas ao criar seu método, sendo esse um conjunto de regras a serem seguidas a fim na buscas daquilo que descartes

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