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Psicanalise

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Por:   •  13/4/2014  •  Tese  •  2.625 Palavras (11 Páginas)  •  315 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo geral o cumprimento da exigência da disciplina Teoria Psicanalítica do 5º semestre do curso de psicologia.

O estudo apresenta um levantamento sobre o significado de certas palavras no âmbito da psicologia, segundo Elisabeth Roudinesco.

DESENVOLVIMENTO

HISTERIA

É uma Neurose caracterizada por quadros clínicos diversos, originados por conflitos psíquicos inconscientes manifestados físicas.

Há duas principais formas de histeria, a histeria de angustia (Sintoma Central: Fobia) e a de conversão (Manifestada fisicamente, representações recalcadas).

Existem outras, como a Histeria de defesa, que exerce contra os afetos desprazerosos e a de Retenção, onde os afetos não conseguem ser manifestados pela ab-reação.

A histeria era considerada uma doença orgânica de origem feminina. Em várias épocas ela vem sendo julgada, por conta de suas manifestações aparentemente sem causas.

“A histeria não é uma doença, mas a doença em estado puro, aquela que não é nada em si, mas é passível de assumir a forma de todas as demais”.

FANTASIA

Diz respeito à imaginação, a elaboração da noção de realidade psíquica (constituída pelo outro) e a forma com que o sujeito enxerga a si mesmo. É a expressão do inconsciente, está ligada ao princípio do prazer e a busca da satisfação por meio da ilusão. É uma união entre os conteúdos inconscientes e conscientes. Na questão dos sonhos, a fantasia consciente participa da transferência do conteúdo manifesto do sonho que constitui a elaboração secundária, já a fantasia inconsciente se responsabiliza pela formação do sonho.

Segundo Freud, as fantasias originárias estão sempre relacionadas à problemática das origens e pretendem fornecer alguma espécie de representação para enigma da sexualidade. Para Lacan existe uma função defensiva, a fantasia é assimilada ao que ele passa a denominar de “parada na imagem”, maneira de impedir o surgimento de um episódio traumático.

HIPNOSE

É um conjunto de técnicas que deixa o paciente em um estado alterado de consciência, provocado por meio de sugestão de outra pessoa/ hipnotizador com finalidades terapêuticas. Existem três tipos de estados, o de vigília, o de sono, e o de transe. No estado de transe é quando se é hipnotizado, a pessoa fica alerta o tempo todo (sonhar acordado), fica completamente consciente, mas desliga a maioria dos estímulos a seu redor.

Segundo Faria (1756-1819) através do “sono lúcido”, é possível fazer os sujeitos adormecerem, concentrando a atenção deles num objeto ou num olhar. O sono, portanto, não dependia do hipnotizador, mas do hipnotizado.

Charcot utilizava a hipnose como uma técnica de sugestão que permitia tratar de seus pacientes.

Freud se interessou pela a hipnose até certo ponto, porém logo abandonou em favor do Método Catártico.

A hipnose continua a ser praticada, numa perspectiva de eficácia e empatia, tanto para cuidar de pacientes afetados por distúrbios da personalidade quanto no âmbito das terapias de família de curta duração.

SUGESTÃO

Técnica usada como forma de convencer um indivíduo de que suas crenças, suas opiniões ou suas sensações são falsas, e de que, inversamente, as que lhe são propostas são verdadeiras. Bernheim definiu-a como ato pelo qual uma ideia é introduzida no cérebro e por ele aceita.

Utilizada antes no Magnetismo de Franz Anton e posteriormente no hipnotismo.

Acredita-se que através da fala, uma pessoa pode influenciar outra e, com isso, modificar seu estado afetivo.

Segundo Bernheim a hipnose era um efeito da sugestão: por isso se opunha a Charcot e à concepção que ele tinha da hipnose como um estado patológico próprio dos histéricos.

Bernheim inventou o princípio da psicoterapia, passando da sugestão hipnótica para a sugestão verbal: com efeito, mostrou que o olhar já não era necessário para mergulhar o paciente num estado de sonambulismo e que, através da fala, obtinham-se os mesmos resultados.

A sugestão seria uma comunicação associada a uma influência que assim provocaria a absorção da mente consciente, que fica focalizada em algum tipo de absorção sensorial e ideativa. Desta maneira, ocorre à oportunidade da mente inconsciente se manifestar, em diversos níveis, através dos fenômenos hipnóticos.

Freud renuncia a técnica da sugestão e, com ela, à hipnose, não acreditava que seus efeitos fossem eficazes e duradouros e que levaria o paciente a uma cura definitiva. Porém preservou a ideia do tratamento pela fala e mostrou que sua fonte se encontrava na transferência. A sugestão (como técnica psíquica) seria conservada, sob diversas formas, por numerosas escolas de psicoterapia. Do mesmo modo, a ideia de sugestão seria periodicamente reatualizada para explicar, em termos de engodo, fascínio ou simulação, os fenômenos transferências.

REGRA FUNDAMENTAL

De acordo com Freud esta regra é indispensável à realização do trabalho psicanalítico. Baseada na recusa da realidade, ou seja, no que o sujeito não consegue falar ou transparecer claramente, esta é a parte mais importante da regra, as pausas e hesitações do paciente, pois estas revelarão algumas associações, onde será possível descobrir ligações lógicas e emocionais entre os sintomas dos seus distúrbios e as experiências anteriores traumatizantes por ele vividas. Servem como pista indicadora capaz de levar o terapeuta à identificação das causas mais profundas dos males de seu paciente.

Para a realização desta regra o paciente deve dizer tudo o que lhe vier à mente em especial aquilo que achar não ser necessário ou importante para se relatar. Para Freud esta era a única forma de atingir o inconsciente, ao contrario da hipnose.

Para Lacan a associação livre leva o paciente a confrontar-se com uma fala livre, dolorosa porque suscetível de ser verdadeira e que não é controlado pelo paciente.

Em

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