TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Psicodiagnóstico interventivo: A Hora do Jogo Diagnóstica

Por:   •  5/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  472 Visualizações

Página 1 de 3

O CAMPO, M. L. Processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

Texto 10: A Hora do Jogo Diagnóstica.

Nome: Anderson Preto Gouveia

RA: C53CCE-4

Data: 13/03/2018

O trabalho da autora que se refere ao texto ''A Hora do Jogo Diagnóstica'' nos proporciona uma visão geral da entrevista lúdica com crianças no psicodiagnóstico, tendo como base a abordagem psicanalítica, argumenta seus desafios e contribuições para tal processo. Descreve também o uso necessário de instrumentos técnicos escolhido pelo profissional/psicólogo que tem a intensão de perceber o desenvolvimento e a realidade presente da criança.

Abordando o conceito de atividade lúdica, sua execução consiste em todo e qualquer movimento com objetivo de produzir prazer na criança ao brincar, contribuindo na memorização de fatos e assim favorecendo os testes cognitivos necessários no momento. A importância dessa atividade que envolve brinquedos e algumas brincadeiras propostas pelo psicólogo, investiga como a ludicidade contribui para a construção do pensamento como um conjunto de fantasias e de relações de objeto que irão se sobrepor no campo de estímulos estabelecido. Fantasias essas que são mediadas por verbalizações, influenciadas pelo processo secundário que se expressa através da linguagem e dos pensamentos lógicos.

Quando a autora cita a importância do jogo diagnóstica no processo do psicodiagnóstico, ela defende que as crianças brincam de acordo com suas possibilidades cognitivas e emocionais, em função disso, na entrevista com a criança, ela pode facilmente aceitar o convite do psicólogo a sala para começar o jogo ou não. Algumas crianças ao chegar na sala para entrevista, pode não se sentir confortável ou confiante, acaba se recuando esperando alguma atitude de quem a convidou, é relevante que o profissional faça o convite para o jogo. Já outras crianças, ao entrar na sala, podem facilmente se sentir à vontade e acabar por solicitar que o psicólogo junto a ela faça alguma coisa em meio a tanta exposição de brinquedos. Porém, a responsabilidade do profissional nesse contexto é a observação dos fenômenos presente na brincadeira, sendo assim, observar a espontaneidade da criança ou as defesas existentes. Ao terminar a sessão, o psicólogo deve com a criança guardar os brinquedos e todo material lúdico numa caixa e depois leva-la até aos responsáveis.

É ressaltado que na hora do jogo ocorre uma transferência, acontece quando no início do brincar uma experiencia nova entre o profissional e a criança acontece, essas experiencias contribuirá poderosamente no desenvolvimento global da criança e em todas dimensões que estão intrinsicamente vinculadas como: a inteligência, afetividade, a motricidade e a sociabilidade que são inseparáveis, sendo a afetividade que contribui com a energia necessária para progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança.

Portanto, é de extrema importância separar os brinquedos adequados a queixa trazida, informações essas que são coletadas na anamnese dos pais e do paciente. Quando a criança chega para brincar, deve-se explicar as atividades que ela fará com os brinquedos e que tem um tempo para execução de tais brincadeiras. Ao entrar para a sessão é possível fazer algumas observações do comportamento e depois anotar tudo para fins de hipóteses ao laudo final.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.4 Kb)   pdf (92.1 Kb)   docx (11.8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com