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Psicologia Comunitaria- Fichamento

Por:   •  27/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  724 Palavras (3 Páginas)  •  318 Visualizações

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Nome: Nayara Souza Silveira RA: B79EJJ-0

Autores: Vanda Valle de Figueiredo Ferreira; Patrícia Mattos Caldeira Brant Littig; Renata Goltara Liboni Vescovi

Artigo: Crianças e adolescentes abrigados: perspectiva de futuro após situação de rua

Revista Científica: Scielo Vol. 26, n° 1 - Ano: 2014

Vivemos no mundo em que o desequilibrio social é algo extremamente presente ao nosso redor, desfavorecendo aqueles que não vivem nas altas classes sociais, impactando de forma grave e alarmante nas crianças que pertencem a famílias nessas situações.

Conforme nos é mostrado, a razão desse cenário socioeconômico provém da falta de estrutura familiar, educacional e ambiente adequado para que uma pessoa possa crescer com uma gama justa de oportunidades para levar uma vida adequada.

As crianças que vivem em famílias que vivem a margem da sociedade acabam então sofrendo abusos consequentemente; sejam relacionados à violência física, sexual, exploração relacionada a estas trabalharem precocemente, etc.

Com a perspectiva de se verem livres dessa situação, não incomum estas crianças acabam recorrendo à vida nas ruas aonde se deparam com uma liberdade selvagem aonde diariamente se veem obrigadas a lutar pela sobrevivência, aonde, por não terem nem mesmo aonde comer ou dormir; recorre a prostituição, criminalidade para terem uma forma de obterem sustento. Vale ressaltar que, visto a depressão e impacto psicológico que isso pode ocasionar a uma pessoa vivendo nessas condições, acaba-se recorrendo as drogas como uma válvula de escape, uma rota de fuga, uma forma de obter prazer em meio ao caos que as cercam.

Existem, porém, abrigos que acolhem a jovens nessa situação, porém, seja por falta de investimento do governo, ou por falta de condições e preparo por parte das ONG's que se propõem a fazer  algo a respeito., muitas vezes nem mesmo estes acabam sendo uma solução para reestruturar uma pessoa que já passou por todas essas situações em tão curto período de vida

O governo deveria nesse caso, investir mais nessa reestruturação social, visto que conforme o estudo feito com essas crianças do abrigo de Vitoria/ES aponta, existe uma vontade de que elas possam integrar a sociedade como bons cidadãos e trilharem o caminho necessário - de trabalho e estudo, como foi citado pelas próprias crianças, por exemplo - para levar vidas melhores dos que as que possuíam antes da vida na instituição ou nas ruas; mostrando que o que acarreta essa situação em muitos casos é a falta de oportunidade disponível.

Instituições como lares de adoção e abrigos devem ser mais bem estruturadas, pois essas crianças podem ainda oferecer grande valor para que o futuro tenha cada vez menos precariedades desse tipo, e que a qualidade de vida e social possa melhorar gradativamente, reduzindo a vida "à margem" para números sempre menores; isso, a longo prazo, poderia impactar num futuro com mais valores educacionais agregados e uma economia equilibrada e estruturada, visando não desfavorecer por sua classe social a quem deseja ter uma boa qualidade de vida e contribuir para o melhor de toda uma sociedade.

Diante de tudo, o foco principal de políticas públicas deve ser a família em situação de risco social, pois ela é a principal referência afetiva para as crianças e adolescentes entrevistados. Faz-se premente uma reflexão acerca de ações que ofereçam suporte a esses sujeitos, intensificando o fortalecimento de toda a rede social que os envolve. É necessário, assim, que a instituição familiar receba apoio financeiro e psicossocial, o que significa prover condições adequadas ao desenvolvimento de seus membros, visando à melhoria da sua qualidade de vida.

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