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Psicologia Do Desenvolvimento - Velhice

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Por:   •  21/9/2014  •  1.711 Palavras (7 Páginas)  •  540 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo, além de analisar o perfil de uma pessoa de sessenta e cinco anos em diante, buscar informações sobre a qualidade de vida, saúde física e mental dessas pessoas e, principalmente, buscar o informações que demonstrem a situação em que vivem, e como se relacionam com a sociedade na velhice.

Entrevistamos quatro pessoas de classe social, estilo de vida e necessidades diferentes, relacionadas às particularidades da vida de cada um, compreendendo suas limitações e suas superações,.

Este trabalho visa expor o ponto de vista de cada um dos entrevistados em relação às condições de vida em que cada um se encontra e também o que pensam e sentem quanto à sociedade em que vivemos.

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2. TEORIA – VELHICE

Historia

Embora a velhice fosse pensada pelos primeiros pensadores, é muito recente a pesquisa cientifica do processo do envelhecimento, como podemos ver na gerontologia que se desenvolveu a partir da década de sessenta.

O interesse tardio pela pesquisa e atenção no que se refere às pessoas idosas é explicável, em parte, pelo pouco peso que essa população tinha antigamente na estrutura demográfica das nações. Estamos hoje, diante de um mundo que envelhece.

É preciso lembrar que a expectativa de vida mundial aumentou porque melhoraram as condições sanitárias, educativas e econômicas. Os povos da antiguidade viviam, em média, trinta anos e o fato de terem sobrevivido e acumulado experiências fazia com que fossem muito valorizados.

Analisando os dados, no Brasil, em 1950, os maiores de sessenta e cinco anos representavam apenas 4,2% da população e em trinta anos esse percentual quase duplicou. O aumento da população de idosos deve-se, não só á maior expectativa de vida gerada pela melhoria das condições sociais e sanitárias, mas também á diminuição da taxa de natalidade. Nos pais de maior desenvolvimento, o número de pessoas de idade muito avançada (mais de oitenta e cinco anos) aumentou mais de sessenta por cento nos últimos dez anos.

Considera-se que os principais fatores que influem negativamente no processo de envelhecimento são:

• Privação de uma atividade ocupacional, condenação à passividade: aposentadoria;

• Doenças físicas e enfraquecimento corporal;

• Lentidão das funções psíquicas;

• Diminuição ou exclusão das atividades prazerosas e agradáveis da vida;

• Medo diante da aproximação da morte.

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Teorias

Muitos autores consideraram a velhice uma enfermidade crônica comum a todos os humanos, para Aristóteles, por exemplo, a velhice era como “uma doença natural“, e Sêneca afirmava que era uma doença incurável.

Galeno de Pérgamo, no século II da era cristã, sustentava que, embora a velhice estivesse livre de achaques, não era uma doença, pois doenças iam sempre contra a natureza.

E Cummings e W.H. Henry formularam, em 1961, a teoria do desapego, afastamento ou desligamento , segundo a qual, á medida que o ser humano envelhece, ocorre uma diminuição do interesse vital por atividades e objetos que o cercam e que esse é um processo normal, desejado pelo idoso, que aceita e sente necessidade de abandonar os papeis, atividade e funções próprias da vida adulta. O declínio das atividades sensórias e musculares leva o afastamento sistemático do contato e da interação social, reduzindo assim, a possibilidade de que tais relações sejam geradores de angústia, pois se evitam situações conflituosas, em especial com gerações mais jovens. O desapego ou afastamento permite que a pessoa idosa redistribua suas energias já minguadas, centrando-se em um menor número de objetos de maior significado.

Robert Havighurst Foi um dos principais críticos da teoria do afastamento. Ele afirma que, quanto mais o individuo se mantém ativo (teoria da atividade), maiores suas possibilidades de um envelhecimento adequado. Essa teoria, que é muito popular e fundamentou muitos programas que incentivam a atividades do idoso, afirma que as necessidades psicológicas e sociais são praticamente as mesmas tanto na velhice quanto na meia-idade.

Os autores norte-americanos Strib e Schneider formularam a teoria dos novos papéis, que se situa a meio caminho entre a do desapego e a atividade. Eles reconhecem a diminuição das atividades sociais com a idade e o desejo concomitante da pessoa permanecer ativa e plenamente “ligada” o máximo possível. Propõem o reforço de novos papéis, não impostos, que levem em consideração as motivações pessoais e as capacidades físicas, além dos recursos do meio.

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Segundo a teoria da continuidade, o ser humano envelhece da mesma forma que viveu. À medida que envelhece, trata de garantir a continuidade daquilo que adquiriu. Por exemplo, os idosos que procuram novas amizades e atividades são em geral, aqueles que nos períodos anteriores estavam abertos a novas experiências.

Danish , O.Brin e Carol Riff formularam a teoria da descontinuidade, a qual afirma que as mudanças cognitivas e comportamentais do idoso decorrem de fatos como a aposentadoria ,a vulnerabilidade as doenças ,a viuvez, entre outros.

Romano Guardini, em um modelo personal-espiritualista, afirma que, á medida que envelhece, a pessoa espera cada vez menos, diminuindo a expectativa e a análise das possibilidades futuras. Simultaneamente, intensifica-se a sensação de transitoriedade. Os acontecimentos, sem perder seu valor, impressionam menos o idoso, que não os leva tão a sério, por julgá-los com base em sua sabedoria, e não na dinâmica adulta.

A Vida Sexual do idoso

A sociedade contemporânea encaram o idoso como um impotente, incapaz de ter relações sexuais, visão como essa “isso não é coisa de velho fazer’’ e “ essa idade é da dor, não do prazer” estão erradas, pois o mesmo sente desejos sexuais e tem uma atividade sexual, com menos frequência e intensidade.

A menopausa e a andropausa não anulam os desejos sexuais, e em homens acima de oitenta e cinco anos que

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