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Psicologia Sócio Historico

Por:   •  18/6/2016  •  Resenha  •  5.086 Palavras (21 Páginas)  •  262 Visualizações

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PSICOLOGIA SOCIAL CONTEMPORÂNEA.

STREY, Marlene Neves, et al. Psicologia social contemporânea, Petrópolis: Rio de Janeiro, Vozes, 1998.

Segundo Strey et al., (1998), a comunicação humana envolve códigos pelos quais transmitem-se informações; no entanto existem diferenças significativas devido as culturas; assim, a variação de comunicação oral e verbal, bem cimo escrita permite acesso ao interlocutor e receptor. No caso as divulgações em trabalhos científicos representam resultados de estudos em diversas áreas. A linguagem tem sua origem das expressões que envolvem um processo complexo, em que as ações estão fundamentadas em códigos do contexto social. Ou seja, a linguagem é um instrumento inovador, esclarecedor, pois sua base é representada por propriedades e significação. Vygotski aprofunda o estudo da linguagem no processo de constituição dos sujeitos, faz a relação entre a sociedade e a comunicação que envolve as funções psicológicas superiores. Essas funções podem se transformar em memória elementar ou deliberada ou em atenção concentrada, por meio da instrumentalização dos signos, que proporcionam ao sujeito atuar a realidade de forma deliberada. Neste contexto a gênese da consciência é a apropriação da significação da atividade na relação com o outro no processo em que o individuo transforma suas funções interpsicológicas presentes nas relações sociais em funções intrapsíquicas. O significado da palavra torna-se uma unidade da relações onde o pensamento são constitutivos, Se constitui como fenômeno do pensamento da linguagem. No processo de comunicação o diálogo é uma das formas de interação das vozes presentes nos enunciados que ilustra o caráter social. Do discurso o homem aprende a ver o mundo e os reproduz em sua fala. O enunciador, o falante, materializa valores, desejos, justificativas, contradições, existentes na formação social.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Temas básicos da sociologia; Trd. Alvaro Cabral. São Paulo: Cultix: Universidade de São Paulo, 1956.

II - Sociedade

O termo sociedade segundo o autor, significa o conjunto de homens, que constituem a humanidade, tornando-se importante, por constituir todos os cidadãos, onde uns dependem dos outros, a as funções são assumidas por co-participantes. A sociedade define as relações entre elementos e as leis que fazem parte dos elementos e suas decisões. O conceito de sociedade alcançou seu desenvolvimento na fase de socialização total da humanidade, a idéia de um contexto funcional e completo de auto reprodução, em que a divisão de trabalho tem sua base no Estado.  

O modo como se constituiu a sociedade ou socialização foram meditadas na tradição ocidental, com a participação do Helenismo e o Cristianismo. As exigências aumentam com o avanço da civilização, levam a ampliação da cidade e torna-se necessário a formação de uma classe de guerreiros. As mudanças possuem implicações da teoria de transformação qualitativa da estrutura social em consequência do aumento quantitativo da população.

O Sofista Antifonte se baseou na sociedade nas leis da natureza e o Estado, por outro lado, as convenções humanas decorrentes de um contrato centram-se na relação com a verdade. A formação de comunidades, a socialização; pressupõem a separação de pbysis e nomos; que culminará no cosmopolitismo dos sofistas e dos pós-socráticos, em que o elemento primário é limitado pela divisão do trabalho e das instituições estabilizadas da polis.

Atualmente a palavra sociedade tem um significado universal, expressa em termos que significa "boa sociedade"; a society que abrange todos os que formam um círculo cujos membros reconhecem os modos e gestos de sabedoria social.

O conceito de sociedade se fortaleceu com o advento da época burguesa quando se tornou visível o contraste entre as instituições feudais e absolutistas. Mas, o problema consiste na fundamentação racional do Estado e da Sociedade. O Direito legitima o Estado e a Sociedade, e para os iluministas tornou-se ordem de razão natural. Voltaire - afirma que a razão é a única causa que permite a sobrevivência da sociedade humana.

A sociedade burguesa em sua doutrina se baseia na propriedade privada, cabendo ao Estado a obrigação de assumir a tutela dessa propriedade. Com essa finalidade no contrato social fica estabelecido o domínio em que os indivíduos se submetem as instituições do Estado.

Com o advento da sociedade industrial, a oposição entre nomos e pbysis a ser entendida como antagonismo entre trabalho e a propriedade desempenhou papel essencial. Com isso Conte foi o primeiro a dividir as leis da sociedade em estáticas e dinâmicas. A ciência da sociedade não pode submeter-se ao dualismo de um substancial amorfo e Agora, e de uma universalidade constante mas vazia que queria deformar o objeto com o seu próprio mecanismo conceptual. A compreensão da estrutura dinâmica da sociedade exige um esforço infatigável de unidade entre geral e o particular. A sociologia só é econômica na medida em que é economia política e deduz uma teoria da sociedade que volta a instalar na ordem social as formas vigentes da atividade econômica, ou seja, as instituições econômicas. Conforme Spencer o aumento progressivo dos agregados sociais a interação da sociedade e dos seus elementos componentes assim como de uma sociedade com as sociedades vizinhas acumula produtos.

A rede de relações sociais entre indivíduos tende a ser cada vez mais densa, reduzindo o âmbito em que o homem pode substituir momentos tolerados pelo controle social. Assim, a reflexão filosófica tradicional torna-se a essência do homem determinado pela natureza da sociedade e sua dinâmica. Portanto, a sociedade se depara com problemas provenientes de fatos controláveis da categoria central, esses fatos apresentam a observação e se constituíram da própria concepção como ciência, que constitui os mais perigosos processos de socialização total.

HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Temas básicos da sociologia; Trd. Alvaro Cabral. São Paulo: Cultix: Universidade de São Paulo, 1956.

III - Indivíduo

A sociologia defende as ciências com ênfase no objeto, onde o conceito de indivíduo tem sua origem das relações entre grupos e classes; instituições sociais e sua tendência para considerar o indivíduo um dado irredutível confiando a sua análise em estudos da Biologia, Psicologia e Filosofia. A teoria das mônades oferece um modelo conceptual para a visão do homem concreto na sociedade burguesa. Assim, a soma de indivíduos singulares a essência de um ser coletivo ou agregado nada mais é que um modo de ser das entidades que o compõem. A filosofia se converteu com o passar dos anos em uma ciência da sociedade. E as relações entre o indivíduo e a sociedade constituem um tema central da sociologia.

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