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Psicologia do trabalho

Por:   •  5/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  303 Visualizações

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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS

CURSO DE PSICOLOGIA

THAYSE MOURA SOARES

“RESENHA CRÍTICA”

BARREIRAS-BA

2015

THAYSE MOURA SOARES

“RESENHA CRÍTICA”

Trabalho submetido ao curso de Psicologia da Faculdade São Francisco de Barreiras, como requisito parcial para a aprovação na matéria de Psicologia do trabalho: avaliação histórico-crítica.

Professor (a): Ashjan Sadique Adi

BARREIRAS-BA

2015

O presente trabalho trata-se de uma resenha crítica objetiva fazer um breve resumo sobre o artigo “Relações de trabalho e modo de produções capitalista” com o intuito de expor as principais ideias do texto sobre a relação do homem com o trabalho e de como tal relação se modificou ao longo dos anos. Por conseguinte, através de argumentos referenciados explicitar algumas opiniões sobre o artigo.

O artigo se inicia fazendo uma comparação sobre o homem e a natureza e de como este pode modifica-la gerando assim o que se chama de “trabalho”, sendo justamente nessa relação com o meio ambiente que o homem transforma sua realidade. Ademais, o artigo expõe a evolução social, econômica e cultural das relações trabalhistas que estas antes se dava basicamente por consanguinidade e com o passar do tempo esses laços foram sendo abandonados dando lugar a divisão por classes.

 O artigo analisado mostra como foi a intensificação do capitalismo com a mudança do trabalho artesanal para o trabalho industrial de maneira mecanizada. A partir dessa nova configuração social os meios de produção são de propriedade privada. Sendo o capitalismo o apogeu da diferenciação de classes entre patrões e empregados, contudo foi na intensificação do capitalismo que as relações de trabalhos se tornaram mais complexas.

Houve uma adaptação das linhas de produção que antes eram regidas principalmente pelos modelos fordistas e taylorista foram substituídas pelo modelo toytismo por ser um modelo pautado na produção em estoque mínimo, buscando a atender as demandas do mercado, sendo este o modelo que tomou força na década de 90 conseguindo se manter pelos anos adiante.

Nessa perspectiva sobre a mudança dos modelos de produção, houve também uma modificação em diversos aspectos da vida cotidiana do homem, fazendo com que cada vez mais o capital se concentrasse em poder de poucos, aumentando dessa maneira a população em situação socioeconômica menos favorecidas.

Dessa forma, o trabalho como fator preponderante da aquisição socioeconômica de um homem vem sendo cada vez mais ameaçado, pois surgiu múltiplas práticas como a questão do trabalho parcial, do trabalho terceirizado, do subcontrato, ou seja, essas novas configurações trabalhista ameaçam o cumprimento dos direitos do trabalhador, tendo o desemprego como um reflexo do processo social da concentração de capital.

O artigo ainda retrata sobre a questão do trabalho informa e de como tal prática fortalece o empregador e enfraquece os direitos, bem como o salário do empregado. Uma nova modalidade de prestação de serviço é o estágio, que pode ser ele de forma terceirizada, bem como de maneira informal, impedindo o trabalhador de desfrutar dos direitos legais vigente na constituição, tendo apenas o contrato como único documento que delega funções e exclui vantagens do trabalho formal.

Em síntese, o artigo expõe a ideia de que a sociedade tem que buscar criar novas condições trabalhistas a partir de uma construção educacional em que todas as problemáticas sejam escutadas sem que haja mais um disfarce de demandas da classe trabalhistas, e a partir daí ser criado uma nova ordem societária sem que nenhuma classe seja explorada, buscando a emancipação do setores da sociedade sem que haja mais uma divisão hierárquica da comunidade trabalhista.

De acordo com Masi (1999), a continua procura do capitalismo para conquistar lucros em cima dos trabalhadores e dos consumidores, não acontece de modo orgânico ou involuntário, mas por fatores não se dá de maneira involuntária ou natural, mas acontece indispensavelmente pela práticas e pela dinâmica do capitalismo que sempre estimula o crescimento econômico.

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