Psicologia fenomenologica humanista
Por: Dani Matsuo • 30/5/2015 • Seminário • 1.653 Palavras (7 Páginas) • 325 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ
PSICOLOGIA / 2º SEMESTRE
TEORIAS EXISTENCIAIS HUMANISTAS
CAMILA RIBEIRO – RA 2950583144
CLEVER JORGE – RA 2981573059
CRISTIANE DE OLIVEIRA SOUSA – RA 9025432643
EMERSON ROBERTO NICOLA – RA 2981562134
SUELEN MARIA DE ASSIS GARCIA – RA 9896546582
TEMA DA ATIVIDADE: TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA
PROFESSOR DAVIDSON W SALEMME
SANTO ANDRÉ
2015
SUMÁRIO
ETAPA 3
INTRODUÇÃO 3
1. RESUMO E ANÁLISE DO ARTIGO 4
3. CONCLUSÃO 6
4. BLIBLIOGRAFIA 7
ETAPA 4
ETAPA 3 – PASSOS 2 E 3
INTRODUÇÃO
Nesta etapa da ATPS vamos ponderar a questão da subjetividade no estudo das psicopatologias. A Subjetividade poderia auxiliar um tratamento de uma psicopatologia? Seria uma atitude que tiraria o enfoque não proposital mecânico dos estudos psicopatológicos? Haveria ou não ganho tanto da parte do paciente, como do terapeuta?
Pretendemos expor a opinião do grupo e justificar nossa resposta, além de acumular conhecimento e ainda influenciar nossa futura forma de atuar no campo psicológico tanto em futuros estudos, em nossa futura atuação clínica, como também transformar nossa visão do mundo e das pessoas acometidas por psicopatologias e objetivamos também que ao ponderar e responder a questão proposta, possamos provocar mudanças significativas em nossa relação com o mundo e em nossa mentalidade, podendo operar mudanças que venham a contribuir com uma psicologia mais humana e gradualmente possamos em consequência aos poucos transformar o paciente em um ser único e especial e não apenas deixando que seja considerado uma máquina que necessita ser entendida nas suas características mecânicas e definida ao final por um frio e apático relatório, ou seja, fazendo com que as ciências psicológicas e outras que de alguma forma relacionem-se com os estudos psicopatológicos adquiram um caráter humanista que pode no final das contas agregar valor e efetividade nos tratamentos de qualquer paciente que sofra de alguma forma e isto venha a afetar sua psique.
RESUMO DO ARTIGO LIDO, CONTENDO OS PRINCIAIS PONTOS APRESENTADOS E RESPOSTA A QUESTÃO: É POSSÍVEL CONSIDERAR A SUBJETIVIDADE NO ESTUDO DAS PSICOPATOLOGIAS?
PSICOPATOLOGIA DESCRITIVA
Mera descrição objetiva dos sintomas, excluindo a subjetividade que considera o caráter interno dos sentimentos e da história do indivíduo, tal como podemos identificar em uma consulta aos manuais de psicopatologias como o CID-10 e DSM-IV por exemplo.
PSICOPATOLOGIA DA PRIMEIRA E SEGUNDA PESSOA (ANTROPOLÓGICA-FENOMENOLÓGICA)
Lida com a pessoa em sua totalidade, considerando não apenas os sintomas. Aqui o indivíduo é considerado na sua relação com o mundo, com outros seres e consigo mesmo em sua visão e entendimento, ou seja, o eu interior com o eu exterior, com o mundo exterior, resumindo, o ser-no-mundo (Binswanger, 1970), dessa forma a subjetividade do indivíduo é tão importante quanto a semiologia que apresenta.
1 Sujeito experiencial – é o sujeito em si com as suas experiências imediatas, sua percepção daquela situação naquele momento, é o ser de uma forma completamente subjetiva, a importância naquele momento é o próprio self no seu entendimento interior do mundo exterior, não sendo influenciado por ele naquele momento, mas experienciando em si mesmo, a prerrogativa de si mesmo ante algo sem a consideração do fato em si, mas da subjetividade do fato considerado dentro do self.
2 Sujeitos narrativo – Aqui o indivíduo é definido não só por si mesmo de forma fechada, mas em suas concepções e adesões ou não ao meio externo, seus valores, o que somos é definido por nossa visão de nós mesmos e a visão dos outros sobre nós no meio.
PSICOPATOLOGIA DA TERCEIRA PESSOA
Nesta perspectiva a subjetividade não toma parte, apenas o comportamento analisado de forma objetiva importa, ou seja, sua relação com o mundo, ou com outras pessoas, ou a relação do mundo com o ser, não tem importância. Apenas os fatos contam, eles podem ser analisados um a um, sem consideração com o tempo ou o contexto dos acontecimentos, analisados lado a lado.
Considerando o visto até aqui, o que se pretende é que o indivíduo deixe de ser a nomenclatura de um certo número de sintomas e passe a ser um ser único, sua vida, suas experiências, suas perspectivas, tudo isso deve ser compartilhado e considerado, essa nova história de si mesmo que será escrita deve contar com sua autonomia, sua participação, o papel do terapeuta é o de ajudar o indivíduo a criar seu mundo, escrever sua história, para isso revisitando e compartilhando sua concepção mundo e de sua história. Uma relação entre o paciente, sua família e o terapeuta devem ser horizontais, um corpo trabalhando em conjunto como pares no objetivo de o indivíduo ser parte edificante de sua própria recuperação e sua história.
Este estudo objetiva a criação de uma nova forma de ensino do tratamento das psicopatologias com um caráter mais humanista, fazendo com que os estudantes e futuros terapeutas ou estudiosos não foquem-se apenas no tratamento com base na internação, o foco não são apenas os sintomas, mas o auxílio ao indivíduo de forma a que ele encare de frente a situação, entenda e crie novas formas de viver, cuidando ainda para o caráter de vivência social, onde não se foca o tratamento individual, mas o atendimento do paciente em grupo, trazendo este caráter de convivência com o mundo, não implica no entanto que o paciente volte a ser quem era, mas que seja um novo eu em que possa viver uma vida de qualidade entendendo e lidando com a sua situação, considerando que o tratamento bem sucedido seja aquele em que o paciente tenha atendido aos seus objetivos pessoais.
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