TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica

Por:   •  22/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  373 Visualizações

Página 1 de 4

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN

Elisabete do Amaral R.A: 1299127021

Priscila Nuevo Lourenço Galvão R.A.: 1299127968

Priscila Venâncio Barbosa R.A: 1299126099

Mariluci  Felomena R.A: 1299126121

Silvânia Martins R.A: 1299127546

Suelen Brandão de Freitas R.A: 1299126386

Psicoterapia Breve de Orientação Psicanalítica

Professor: Maria Eugênia

SÃO PAULO

2017

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as ideias de Fiorini (1995) à respeito das funções egóicas. Para isto, através de uma leitura do livro “Teorias e Técnicas de Psicoterapia”, especificamente do capítulo 8, denominado “As funções Egóicas no Processo Terapêutico”, abordou-se o tema de forma resumida, a fim de uma melhor compreensão do mesmo.

O trabalho também irá expor um relato de caso com a finalidade de responder à questão: O que são funções egóicas?

Desenvolvimento

Segundo Fiorini (1995) funções egóicas são recursos que o ego possui para se adaptar ao mundo, elas ajudam o indivíduo a lidar com si mesmo e com os outros pois elas influenciam diretamente no comportamento.

Fiorini dividiu as funções egóicas em 3 níveis, que são:

  1. Funções egóicas básicas, ou seja, de certa autonomia primária, como percepção, atenção, memória, previsão, execução, controle e coordenação da ação.
  2. Funções defensivas, que neutralizam conflitos, como dissociação, negação e evitação, elas caminham juntamente com as funções básicas, pois interferem sobre elas, mas não podem ser colocadas umas ao lado das outras pois possuem funções diferente.
  3. Funções integradoras, são responsáveis por sintetizar todas as outras funções, organizando-as, funcionalmente se sobrepõe as funções egóicas básicas e defensivas.

Caso clínico de Psicoterapia Breve

O caso em questão trata-se do paciente Batista (nome fictício), 21 anos, mulato, brasileiro, solteiro, trabalhador autônomo, religião católica.

Batista chega à primeira sessão pouco à vontade e preocupação em mudar de terapeuta depois de ter feito a triagem com uma estagiária. Após esclarecimentos passou a se expressar melhor.

A queixa do paciente era de estar deprimido, sentir-se vazio, caótico, auto agredir-se, mudava de estado de ânimo sem razão aparente, era indeciso, tinha falhas de memória e atenção, dificuldade em lidar com as perdas e buscava uma razão para lidar com tudo isso.

Batista viveu até os 4 anos com sua mãe e seu pai, mas após uma traição por parte da mãe, seu pai à espancou e expulsou de casa. O paciente dizia não se lembrar de nada.

O paciente tinha o costume de brincar com insetos mortos e os enterrava, o que a terapeuta posteriormente interpretou como uma tentativa de elaborar o luto da perda da mãe.

Ele tinha também um problema de aceitação de sua origem negra. Quando criança o pai escovava seus cabelos com muita força para que ele não fosse discriminado pelos colegas de escola.

Levantou-se a hipótese de personalidade Borderline e o foco da terapia consista em trabalhar o luto pela perda da mãe.

Inicialmente o paciente se mostrou pouco cooperativo, faltava e chegava atrasado, mas dizia que precisava da terapia. A terapeuta sentia dificuldade em lidar com a resistência, sentia-se desvalorizada e agredida. Foi necessário esclarecer os limites do atendimento, reforçando o setting terapêutico e conscientizar Batista sobre sua necessidade de atendimento e benefícios que a psicoterapia poderia trazer.

O paciente demonstrou uma boa capacidade de insight após algumas elaborações da terapeuta tanto sobre a brincadeira de enterrar insetos na infância, quanto sobre ser atendido pela estagiária que havia feito a triagem. Ambas tinham relação com o abandono da mãe, o que o paciente assentiu e comparou a um manual de sobrevivência necessário para ele m seu dia-a-dia.

Foi trabalhada também a questão de ambivalência que o paciente apresentava, principalmente sobre sua cor, ele sentia-se indefinido, não sabia se era negro ou branco. Ele era mestiço, filho de uma mãe branca e um pai negro. Sua mãe era boa e carinhosa, mas depois Batista passou a vê-la como má, por ter traído o pai e abandonado os filhos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.9 Kb)   pdf (66.9 Kb)   docx (10.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com