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RESENHA CRÍTICA: Função do Comportamento e do DSM

Por:   •  25/8/2019  •  Resenha  •  2.121 Palavras (9 Páginas)  •  419 Visualizações

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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP

PRO-REITORIA ACADÊMICA

 ESCOLA DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

BARTOLOMEU DOS ANJOS

RESENHA CRÍTICA: Função do comportamento e do DSM: Terapeutas analítico-comportamentais discutem a psicopatologia.

MOSSORÓ/RN

2019

BARTOLOMEU DOS ANJOS

RESENHA CRÍTICA: Função do comportamento e do DSM: Terapeutas analítico-comportamentais discutem a psicopatologia.

Resenha crítica apresentado por exigência da Disciplina Intervenções Analítico Comportamentais do curso de Psicologia da Universidade Potiguar, Campus Mossoró.

Orientador: Prof. Esp. Luan Martins de Souza

MOSSORÓ/RN

        2019        

Banaco, R. A.; Zamignani, D. R.; Meyer, S. B. Função do comportamento e do DSM: Terapeutas analítico-comportamentais discutem a psicopatologia.  Em E. Z.  Tourinho & S.  V.  de Luna (Orgs.)  Análise do Comportamento: investigações históricas, conceituais e aplicadas (175-191). São Paulo: Editora Roca, 2010.

RESENHA CRÍTICA

Bartolomeu dos Anjos[1]

Uma análise descritiva é o que apresenta a seguir, cujo texto fonte extraído do capítulo 8 do livro “Análise do Comportamento: investigações históricas, conceituais e aplicadas”, da editora Roca, 2010. Autoria de Roberto Alves Banaco, Denis Roberto Zamignani e Sônia Beatriz Mayer, possuem doutorado em Psicologia (Psicologia Experimental) pela Universidade de São Paulo. Com uma linguagem simples e acessível, a obra agrega produções de inúmeros analistas do comportamento que se empenharam nas investigações especulativas e aplicadas em análise do comportamento. Por outro lado, visto que todos possuem uma representatividade de empenho à investigação básica, que está buscando acrescentar conhecimentos de outra natureza que sejam capazes de colaborar para aumentar os limites da análise do comportamento e as circunstâncias de dessa disciplina com demais técnicas de conhecimento na Psicologia e mais além. Bem como constataram, as investigações abstratas e aplicadas estabeleceram aspectos fundamentais da análise do comportamento.

Skinner é, inquestionavelmente, um dos autores mais cruciais no desenvolvimento da Modificação do Comportamento e da Terapia Comportamental. Iniciando com a necessidade social de uma psicoterapia eficaz, e posteriormente de ter constituído um sólido corpo teórico de leis comportamentais, Skinner apresentou e além disso elaborou o caminho favorável para intervenções eficazes para o comportamento não adaptativo. Ele elaborou uma nova teoria a respeito do comportamento anormal (psicopatologia), assim como um modelo processual para avaliação (diagnóstico) e intervenção.

Na concepção Kazdin (1978), a confiabilidade do novo campo em desenvolvimento foi comprovado por artigos de periódicos que explanavam pesquisas acerca do comportamento de operantes humanos em situações clínicas controladas e de laboratório, como os estudos de Lindsley, Skinner e Solomon (1953) acerca de comportamento operante de pessoas com esquizofrenia.

Em nosso cotidiano é cada vez mais habitual defrontar-nos com informações e mesas-redondas a respeito de psicopatologias e transtornos mentais. Existe um momento crescente em proporção ao contingente de indivíduos que padece, e comumente encontramos um ponto de vista bem divergente da Análise do Comportamento acerca desta questão. A psicopatologia possui um fragmento de seus princípios no modelo médico, o que tornou possível a investigação extensa e cautelosa de um significativo contingente de doentes mentais. O campo da psicopatologia abrange um elevado número de fenômenos respectivos ao que se intitulou tradicionalmente de transtornos mentais.

  O modelo médico de psicopatologia, existe o preceito cuja a doença ou transtorno é exteriorização de uma patologia implícita. Deste modo, caracterizando-se e determinando-se uma doença, recomenda-se procurar uma terapêutica peculiar. Esta terapêutica é habitualmente farmacológica e sua efetividade é fundamentada em aprendizagens de confrontação entre grupos, o que proporciona um parâmetro estatístico de sua efetividade. No modelo médico, tornam-se realmente estatísticos as especificações para a manifestação do comportamento patológico, sendo conceituados desta maneira geralmente, aqueles padrões que distinguem consideravelmente da média populacional.

Na concepção médica acerca das psicopatologias seguramente diferencia do modelo analítico comportamental de análise, das quais parâmetros de avaliação são fundamentalmente funcionais. A proposição da percepção de fenômenos clínicos apresentada pela análise do comportamento disponibiliza modernização, se confrontando ao contexto das abordagens da psicologia que realizavam atividades clínicas com o padrão de psicopatologia e de diagnóstico psicológico elencados em argumentações intrapsíquicas. Com embasamento em uma concepção científica e externalista, ela desconsidera seja qual for explicação metafísica acerca do comportamento. Além do mais, possui como parâmetro o modelo de pesquisa de sujeito único ao contrário de métodos de produção de conhecimento com embasamento em pesquisas estatísticas.

Para o modelo médico, a doença é classificada através de dados estatísticos dentro de um grupo, sendo o que distingue a doença da saúde é norma, isto é um modelo de respostas orgânicas e comportamentais a serem classificadas dentro da normalidade. Com relação a Análise do comportamento, o que seria classificado anormalidade é a resposta ofertada pelo indivíduo ao ambiente e por conseguinte da maneira que esse ambiente é modificado e como modifica o indivíduo. De acordo com o DSM o indivíduo não possui controle acerca de seus comportamentos, contudo, o que acontece com ele é o resultado de uma psicopatologia, todavia, para a Análise do Comportamento, além da diferenciação de caso individual, avalia o sujeito como agente determinante do controle do contato com o ambiente.

Por ser fundamentado no modelo médico, o DSM procura detalhar os sinais e sintomas previamente a qualquer especulação ou, em termos comportamentais, propõe representar a topografia do comportamento. De acordo com a Terapia Analítico-Comportamental, a ênfase em tal aspecto é inapropriada, visto que um mesmo repertório comportamental poderá ser consequência de histórias de vida diferentes e, deste modo, apresentar inúmeras funções. Esta abordagem psicoterápica analisa as relações de dependência entre o comportamento e as modificações no ambiente no qual o indivíduo interage. Contudo, apesar da topografia seja insatisfatório para uma avaliação funcional, é um engano desconsiderá-la, visto que as inúmeras formas do comportamento podem modificar suas funções. Além da perspectiva na topografia de instâncias comportamentais, os fatores de rejeição ao DSM através da Terapia Analítico-Comportamental estão em suas palavras diagnóstico, estatístico, transtornos e mentais.

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