Relatório Final - Psicologia do Cotidiano

Este relatório final foi elaborado a partir das experiências vividas por cada integrante do grupo no decorrer do semestre. Fora-nos requisitado e instruído pela professora, que fizéssemos observações individualmente de pessoas e situações em lugares públicos, que não fossem nosso ambiente de trabalho, familiar ou em sala de aula; para ser entregue ao final do semestre no formato de 25 horas, divididas em 10 horas no primeiro bimestre mais 15 horas no segundo bimestre. Sendo que, cada relatório de observação individual deveria ter no máximo 1h30min de registro. E, ao fim de cada bimestre, foi solicitado pela professora que produzíssemos um relatório grupal, expondo sobre os registros das observações feitas individualmente.

A professora, durante as explicações sobre a elaboração dessas observações, nos passou as seguintes instruções de, sermos discretos para que o sujeito não perceba que está sendo observado, ou para que não fique constrangido; fazer anotações no ato da observação para que possamos detalhar ao máximo a situação; descrever o ambiente e registrar informações como: hora, local, sexo do sujeito, idade aproximada, vestimenta, tipo físico, objetos etc.; prestar atenção a gestos e movimentos. O grupo realizou individualmente, ao todo, observações em locais como parques, shoppings, praças, ruas, transportes públicos, comércios, bancos e hospitais.

Não foi uma tarefa fácil de ser realizada, pois todos os integrantes do grupo tiveram dificuldade em observar cenas cotidianas, que anteriormente eram passadas despercebidas. A partir do momento que começamos a observar uma pessoa, uma situação que difere nossa rotina, passamos a ter curiosidade sobre o enredo, assim, tentamos “adivinhar” ou solucionar, a partir de nossas próprias perspectivas, o que está acontecendo. Porém, nossa visão, dos integrantes deste grupo, difere da do outro, assim como qualquer outra sujeito; nós nunca temos perspectivas iguais as de ninguém, o que vimos como uma situação A, outra pessoa pode ver como uma situação B, que na verdade pode, no final, ser uma situação C. Enfim, a dificuldade de tentar fazer com que nossas crenças e valores não interferissem nas observações foi o que mais nos intimidou.

Chegamos à conclusão, que há cada observação realizada, nós tínhamos mais facilidade em fazer nossos registros individuais, descrevendo cenas, sujeitos, suas ações etc, porém em ambos os relatórios grupais das observações, não conseguimos expressar e explicar muito bem nossas experiências e acabamos deixando muitas informações vagas e algumas questões sem sentido.

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