Relatório de Atividades de Laboratório em Análise Experimental do Comportamento

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA

Relatório de Atividades de laboratório em Análise Experimental do Comportamento

SÃO PAULO

2022

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PSICOLOGIA

Relatório de Atividades de laboratório em Análise Experimental do Comportamento

Disciplina: Análise Experimental do Comportamento

Responsável:

SÃO PAULO 2022

Resumo

O presente relatório relata os registros obtidos durante a observação experimental de um rato virtual do programa software “Sniffy, virtual rat”, as autoras utilizaram a técnica da Modelagem - a qual utiliza do Reforço para a obtenção de um comportamento-alvo - para realizar diferentes Condicionamentos no sujeito, como o Reforçamento Contínuo, onde o sujeito foi reforçado todas as vezes em que emitiu o comportamento esperado; o Discriminativo, em que ele foi reforçado apenas na presença de um som utilizado como Estímulo Discriminativo; o Intermitente, quando foi utilizado o Esquema da Razão Fixa, portanto o indivíduo recebeu seu estímulo apenas após emitir 5 comportamentos (FR: 5) de pressão à barra e o processo da Extinção, quando houve a suspensão do reforçamento, resultando na diminuição gradual do comportamento de pressionar a barra. Os dados do experimento foram analisados e discutidos com base na Teoria do Reforço de B. F. Skinner, que apresenta o conceito de Comportamento Operante, o qual diz que um comportamento gera uma consequência no ambiente, a qual reforça tal resposta, aumentando a probabilidade de sua futura ocorrência. No decorrer do Experimento pôde-se observar a comprovação das hipóteses propostas por Skinner, através da observação dos aumentos e diminuições dos comportamentos emitidos, confirmando sua Teoria.

Palavras-Chave: Análise do Comportamento; Reforçamento Contínuo; Comportamento Operante; Modelagem; Experimento.

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        5

2.        MÉTODO        8

2.1.        Sujeito        8

2.2.        Materiais        8

2.3.        Procedimento de Coleta de Dados        8

2.4.        Procedimento de Análise de Dados        9

3.        RESULTADOS        10

4.        DISCUSSÃO        17

5.        CONCLUSÃO        19

6.        REFERÊNCIAS        21

ANEXOS        22

1. INTRODUÇÃO

A abordagem Análise do Comportamento foi criada por Burrhus Frederic Skinner, com base na filosofia do Behaviorismo Radical; os autores Medeiros, Moreira (2007, p. 213) a descrevem como “Uma abordagem psicológica que busca compreender o ser humano a partir da interação com seu ambiente”, sendo “ambiente” definido como o mundo físico e social, a história de vida e a interação consigo mesmo, sendo assim, ela trabalha identificando e prevendo a probabilidade de um comportamento voltar a acontecer de acordo com as consequências do ambiente.

Os organismos nascem com um repertório comportamental inato, os quais são chamados de “Reflexos Incondicionados”, estes são comportamentos que se alteraram com o decorrer do tempo para garantir a sobrevivência dos seres, segundo Medeiros e Moreira (2007, p. 18), o comportamento reflexo é o processo de estímulo e resposta, onde aquele é uma mudança no ambiente e este é uma mudança no organismo. O fisiologista Ivan Pavlov, sabendo disso, realizou um experimento onde media a quantidade de salivação de um cão com um estímulo incondicionado, um alimento e um estímulo neutro, o som de uma sineta, utilizando o método de emparelhamento e gerando uma resposta condicionada, que é o aumento da salivação na exposição ao estímulo neutro, que agora é condicionado (Medeiros; Moreira, 2007, p. 30). Desta forma, foi possível perceber que os reflexos não são apenas inatos, restritos a sobrevivência, mas também podem ser aprendidos, através do condicionamento do comportamento.

Skinner apresenta um novo tipo de comportamento, o operante, o qual não apenas responde ao estímulo, mas produz consequências no ambiente e é afetado por elas. (Medeiros; Moreira, 2007, p. 48). E esta é a base utilizada para o presente relatório, onde houve a reprodução do experimento feito por Skinner. Neste experimento é apresentado, além do Comportamento Operante, 3 novos conceitos: O Reforçamento Contínuo (CRF), a Modelagem e a Extinção. O Reforçamento Contínuo é aumentar a probabilidade da ocorrência de uma resposta utilizando uma consequência (Medeiros; Moreira, 2007, p. 51), isso pode ser feito utilizando o Reforçamento Positivo, que é adicionar uma consequência no ambiente que aumente a probabilidade da ocorrência de uma resposta (Medeiros e Moreira, 2007, p. 51). Enquanto a modelagem, segundo Medeiros, Moreira (2007, p. 60), “É um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento”, ou seja, reforçar sucessivamente comportamentos de um indivíduo, de modo que cada comportamento subsequente seja mais próximo do comportamento-alvo, até que, enfim, chegue a este, esse processo é modelar o comportamento. Por último, a Extinção é suspender um reforço para diminuir a frequência de ocorrência do comportamento, o que acarreta na retomada do comportamento operante. (Medeiros; Moreira, 2007, p. 55)

Dessa forma, no experimento retratado neste relatório, haverá a observação do rato virtual Sniffy em seu Nível Operante, o qual é o momento em que seu comportamento produz consequências no ambiente que ainda não sofreu nenhum tipo de reforço (Medeiros; Moreira, 2007, p. 48); após isso será iniciado o processo de modelagem, por meio do Reforçamento Contínuo, até chegar no comportamento-alvo, que é o de pressionar a barra (resposta) para receber um alimento (consequência); por fim, será iniciado o processo de extinção, no qual a consequência de receber o alimento será eliminada e o rato extinguirá gradualmente o comportamento de pressionar a barra, também será possível observar alguns efeitos colaterais (Medeiros; Moreira, 2007, p. 56-59) desse processo, como a resistência à extinção e o aumento na frequência da resposta no início do processo, pois ele insistiu na pressão à barra compulsivamente até por fim diminuir sua frequência; o aumento na variabilidade da topografia da resposta, ao utilizar a outra pata para pressionar a barra e a eliciação de respostas emocionais, como a frustração manifestada, a qual pode ser observada pelo seu comportamento compulsivo de pressionar a barra.