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Relatório de Visita ao CAPS III de Nova Iguaçu

Por:   •  8/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  471 Visualizações

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Integrantes: Caroline Dias de Araújo, 200902127945

Cristiane Teixeira de Almeida, 201001296711

Elizabeth Benevides da Silva, 201503132781

Jailma Oliveira Souza de arruda, 201502199939

Laisa Eloí Sampaio dos Santos, 201512940097

Mayara Gomes Manhães, 201407168461

Relatório de visita ao CAPS III de Nova Iguaçu

Nova Iguaçu, 2018

Introdução

Este relatório tem o propósito de descrever e dispor uma visão mais crítica acerca dos fundamentos e objetivos da entidade que foi visitada, CAPS III. Com base nisso, verificar se realmente esta instituição está efetivando as atividades que estavam propostas a serem realizadas, bem como foi idealizado na sua criação, partindo de uma visão teórica da Psicologia Social Comunitária.

O CAPS III (Centro de Atenção Psicossocial) é uma organização da rede pública que atende a indivíduos adultos que possuem transtornos mentais com muito prejuízo no seu ambiente social. Seu objetivo é de promover a reinserção social, resgatando a autonomia desses usuários. Existem unidades em várias localidades e estas dispõem de uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde e outros, como psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, fisioterapeuta, assistentes sociais, auxiliares administrativos e auxiliares de serviços gerais.

Relatório de visita ao CAPS III de Nova Iguaçu, Jair Nogueira

        A entrevista aconteceu no dia 04 de setembro de 2018, terça feira às 14hrs, por meio de agendamento prévio com a psicóloga Laís.

Logo que chegamos ao CAPS fomos recebidas pela auxiliar administrativa pedindo que aguardássemos, pois a psicóloga estava em atendimento. Enquanto isso, no interior da instituição foi observado que haviam apenas 3 usuários, dois deles conversando entre si, bem alto por sinal e uma outra falando sozinha com movimentos estereotipados e postura um tanto perturbadora.

Neste meio tempo uma usuária sentou no banco em que estávamos com moedas na mão, queria que alguém contasse seu dinheiro, mas teria de ser alguém de confiança. Passou uma senhora que trabalhava na entidade e logo a paciente perguntou se ela poderia contar seu dinheiro. Depois disso resolvemos ir para a parte externa do CAPS, para conhecer.

Quando a psicóloga chegou, nos direcionou a uma mesa lá dentro e informou que só tinha uma cadeira, então pedimos que ela se sentasse que poderíamos fazer a entrevista de pé, e assim ela fez.

A psicóloga se formou na Universidade Estácio de Sá e trabalha a 1 ano e 6 meses no CAPS III, sua abordagem teórica é existencial fenomenológica. Informa que são 4 psicólogos contando com ela e que todos os três tem formação psicanalítica, e que por vezes acaba se baseando um pouco na psicanálise. Acredita que isso permite que ela não tenha um olhar tão viciado e que outras práticas devam ser levadas em consideração. Sua abordagem opera de forma onde ela consegue se “debruçar” sobre os usuários, partindo do pressuposto que não vem nada antes, a forma como eles criam as relações interpessoais e intrapessoais vão se desenhando. Os usuários trazem seus fenômenos, mostrando como estes encaram suas existências, e é a partir daí que ela entra ajudando a ampliar visões.

A psicóloga relata que muitas vezes sente necessidade de fazer um atendimento ou outro com mais um profissional, que pode ser um enfermeiro, um educado físico ou um fisioterapeuta, dependendo da situação. E que juntos podem contribuir com sua visão diferenciada, voltada para o paciente.

A maior demanda no CAPS são de usuários psicóticos, estes tem um comprometimento mais prejudicado da autonomia. O CAPS sendo um ordenador da rede pública em saúde mental, tem a característica de dar um suporte para os usuários contribuindo para a reinserção social. É feito o acompanhamento e uma vez que o paciente, por meio da intervenção do psicólogo e de outros profissionais, junto com a medicação, consegue- se estabilizar o paciente.

A instituição oferece alguns projetos de prevenção para a comunidade, mas não tanto como gostariam, afirma a psicóloga. Relata que existe muita dificuldade na execução de muitos projetos, pois existe uma grande demanda e poucos profissionais para dar o devido suporte, fora outras questões financeiras que tornam, de fato, inviáveis a efetivação desses esquemas. Fora isso os servidores fazem o que podem para ajudar a alertar a comunidade, como por exemplo, distribuição de folhetos e cartazes conscientizando as pessoa sobre o câncer de mama, também fazem de prevenção à diabetes, indicando a clínica da família em caso de qualquer suspeita.

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