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CAP III – DOS PRINCIPADOS MISTOS (DE PRINCIPATIBUS MIXTIS)

Por:   •  27/2/2017  •  Resenha  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  750 Visualizações

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CAP III – DOS PRINCIPADOS MISTOS (DE PRINCIPATIBUS MIXTIS)

        Os homens mudam de governantes esperando melhorias, e quando não alcançam seus objetivos, se armam contra os governantes, o que faz com que o mesmo cause injurias a seus súditos. Uma vez inimigos, o governante das monarquias mistas sempre precisará do apoio dos habitantes de um território para poder domina-lo por mais poderoso que seja seu exército.

        Os territórios perdidos ou roubados, quando reconquistados, dificilmente se perderão novamente, pois como consequência, o monarca fortalecerá sua posição, punindo, corrigindo os pontos fracos, e desmascarando os suspeitos rebeldes.

        Os Estados anexados podem ou não ser da mesma nacionalidade ou língua, caso sejam, mais facilmente serão dominados. Principalmente se o Estado não estiver habituado a liberdade. Extinguindo-se o antigo dominador, o domínio do atual monarca estará assegurado, desde que o novo monarca mantenha os costumes daquele povo. Para se manter no território, o governante deve extinguir os antigos governantes, manter leis e tributos. Caso a província tenha leis, costumes e línguas diferentes, mais difícil será a dominação.

        Existem três meios seguros de se obter sucesso para dominar um território.

1.        O Monarca deve residir no local o qual deseja dominar. Atento aos problemas e para inibir a atenção de outras autoridades de tirá-lo do poder. Sua presença também servirá de imediato, caso seus súditos tenham reclamações, podendo recorrer diretamente a ele. Qualquer potência terá menos disposição de invadir seu território.

2.        Instalação de colônias em pontos chave no território, realocando os colonos, as reclamações não poderão lhe fazer mal, o restante da população nada fará por medo de ter suas terras e bens retirados.

3.        O governante de um território estrangeiro deve liderar e defender os vizinhos menos poderosos, debilitando os mais fortes para evitar a invasão de outros governantes tão fortes quanto ele em seu território.

        É preciso tratar bem os homens ou aniquila-los. Eles se vingarão de agressões graves, logo, só se pode injuriar aqueles que se sabe que não terão sucesso em sua vingança. Um bom príncipe, deve ser prudente, assim saberá reconhecer de longe os males que virão e a forma de curá-los. Quando se acumulam os males, por falta de conhecimento do monarca, não há remédios que possam estanca-los.

O desejo da conquista é natural e comum. Os que obtém êxitos são louvados e jamais criticados, os que não conseguem mas almejam a todo o custo, comentem um erro que deve ser discriminado: A divisão do Estado.

        O Rei Luís XII, cometeu cinco erros que devem ser evitados:

•        Esmagou Estados menos poderosos;

•        Aumento o poder de um Estado já poderoso;

•        Trouxe a Itália, um estrangeiro de grande poder;

•        Não passou a residir no território conquistado;

•        Não instalou qualquer colônia,

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