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Relações Dos Adolescentes e Dos Adultos Emergentes Com Seus Pais

Por:   •  31/3/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  315 Visualizações

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Relações Dos Adolescentes e Dos Adultos Emergentes Com Seus Pais

Muitos pais, com freguência, lidam com adolescente jovem como se esperassem que eles se tornasse um ser maduro em questão de 10 ou 15 minutos, porém, essa transição para a idade adulta é uma longa jornada com muitos altos e baixos. E, é nesse momento que alguns pais acreditam que se forem severos, colocarem pressão sob os filhos adolescentes e manter alto monitoramento, essas serão as prováveis estratégias inteligentes de parentalidade, sendo esses fatores acima causadores de muitos conflitos, onde os pais pensam que esses conflitos são ruins, más mostraremos que de forma moderada esses conflitos servem como uma função desenvolvimental positiva.

Os Pais Como Gerenciadores

Uma das tarefas importantes a se desenvolver na adolescência é a tomada de decisões eficientes, nos quais os pais podem ajudar eles a atingirem todo esse potencial, sendo os pais gerenciadores efetivos que encontram informações, fazem contatos e ajudam a estruturar opções e fornecem orientação.

Os pais podem desempenhar um papel importante como gerenciadores de oportunidades para o contato social dos adolescentes com os pares, amigos e adultos, agindo eles como monitores das relações sociais e como iniciadores e promotores sociais. Umas das práticas importantes é o gerenciamento familiar, onde a rotina familiar deve ser bem organizada e administrada, estabelecendo rotinas para a lição de casa, tarefas caseiras, hora de dormir, etc. Outro aspecto importante do papel gerencial é o monitoramento efetivo, que inclui supervisão da escolha do adolescente de ambientes, atividades e amigos.

Estilos Parentais

Há tempos os psicólogos vêm pesquisando sobre os fatores parentais que promovem o desenvolvimento social competente nos adolescentes; e especialmente disseminada é a visão de Diana Baumrind (1971-1991), que diz que os pais ao invés de serem punitivos  e indiferentes com seus adolescentes, devem desenvolver regras e serem afetivos com eles. Ela enfatiza quatro estilos parentais do comportamento social dos adolescentes:

Parentalidade autoritária: um estilo restritivo e punitivo no qual o genitor persuade o adolescente a seguir suas orientações e a respeitar trabalho e esforço. São colocados limites e controle firmes sobre o adolescente e é permitida pouca troca verbal. Este estilo está associado a um comportamento socialmente incompetente dos adolescentes.

Parentalidade autoritativa: um estilo que encoraja os adolescentes a serem independentes, mais ainda colocando limites e controle sobre suas ações. É permitida ampla reciprocidade verbal e os pais são afetuosos e cuidadores com os adolescentes. Este estilo está associado a um comportamento competente dos adolescentes.

Parentalidade negligente: um estilo na qual o genitor está muito pouco envolvido na vida do adolescente. Está associado a baixa competência social dos adolescentes, especialmente à falta de autocontrole.

Parentalidade indulgente: um estilo na qual os pais estão altamente envolvidos na vida do adolescente, mas fazem poucas demandas ou têm pouco controle sobre ele. Está associado à baixa competência social do adolescente especialmente à falta de autocontrole.

Em geral os pesquisadores identificaram que a parentalidade autoritativa está relacionada a aspectos positivos do desenvolvimento dos adolescentes. Porém muitos pais fazem uma combinação de técnicas em vez de usar uma única, é claro que uma será dominante, isso porque o genitor inteligente percebe a importância de ser mais permissivo em determinadas situações e mais autoritário em outras e autoritativo em outras.

Conflito Pais-Adolescente

O conflito familiar pode surgir em decorrência do avanço dos adolescentes rumo à independência (arnett, 1999). Boa parte das discussões envolve acontecimentos cotidianos da vida familiar, como manter o quarto arrumado, vestir-se adequadamente, voltar para casa na hora determinada pelo pais, namoros, amigos, etc – em vez de valores fundamentais, a maioria dos adolescentes e seus pais tem crenças similares sobre o valor da dedicação do trabalho, das conquistas e das aspirações de carreira, crenças religiosas e politicas.

O conflito familiar é mais frequente durante o início da adolescente, porém mais intenso em meados da adolescência (Laursen. Coy e Collins, 1998). As constantes discussões no  início da adolescência podem estar relacionadas com as tensões da puberdade e a necessidade de assegurar autonomia. Alguns psicólogos defendem que conflitos é uma parte normativa do desenvolvimento adolescente.

Autonomia e Apego

A busca adolescente pela autonomia e pelo senso de responsabilidade cria constragimento e conflito para muitos pais, pois eles percebem os filhos escapando pelas mãos e tendem a assumir um controle mais rígido quando o adolescente busca autonomia e responsabilidade pessoal, em contra partida os pais acabem ficando frustrados porque esperam que o adolescente dê atenção à seus conselhos, passem seu tempo com a família e cresçam fazendo a coisa certa.

Não é facil definir auntonomia, em geral tem conotação de auto-orientação e independência, mais de uma perspectiva desenvolvimental, a autonomia é conceituada de várias formas, porém relacionando-se sempre ao domínio psicossocial, visto que adquirir autonomia em relação aos pais e adquirir capacidade para decidir e agir por conta própria é uma das principais tarefas evolutivas dos seres humanos durante o período da adolescência (OLIVA; PARRA, 2001; NOOM; DEKOVIC; MEEUS, 2001; SPEAR; KULBOK, 2004; FLEMING, 2005)

O comportamento mais adequado para os pais, quando os filhos adolescentes decidisse buscar a autonomia, seria renunciar o controle nas áreas que os adolescentes podem tomar decisões razoáveis e continuar guiando-os nas aŕeas nas quais o conhecimento dos adolescentes é mais limitado. Geralmente o adolescente adquire capacidade de tomar decisões maduras por conta própria (Harold, Colarossi e Mercier,n2007).

Apego – À medida que ficam mais autonômos, é psicologicamente saudável para eles que estejam apegados aos seus pais.

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