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Resenha: Colagem uma prática no psicodiagnóstico

Por:   •  20/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  509 Palavras (3 Páginas)  •  1.103 Visualizações

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REFERÊNCIA: LOPES, L.C.C.C.P. , FERREIRA, M.F.M., SANTIAGO, M.D.E Colagem uma prática no psicodiagnóstico in ANCONA-LOPEZ, S., Psicodiagnóstico interventivo: evolução de uma prática. Cap. VI. p. 107-126

  Texto 11

Nome: Mariana

RA: C41JJH-9

16/03/2018

        Quando é apresentada a queixa da criança para nós psicólogos, a nossa tarefa é encontrar sentido no conjunto de informações que foi apresentada e então, trabalharmos em cima delas e organizá-las. Por isso, é de suma importância termos embasamentos teóricos e práticos, para que possamos por meio do planejamento, trazer benefícios as pessoas que estão envolvidas, as crianças e seu grupo familiar.
        Com a utilização de testes psicológicos, principalmente junto à criança, os psicólogos ganharam mais autonomia, e através desses testes, conseguiam também fazer a identificação de capacidade intelectual, suas dificuldades e sua capacidade escolar. Violet Oaklander que trabalha com referencial teórico de Gestalt, trouxe uma proposta de colagem como uma ferramenta que podemos utilizar no processo psicoterápico em crianças e adolescentes, é uma atividade simples, porém muito significativa, aflorando a experiência sensorial e também a emocional. Podemos tirar muito proveito desse recurso, descobrindo o estado de espírito da criança e do adolescente revelado no conjunto de imagens escolhidos, e sendo assim podem ser revelados o que a criança está sentindo naquele momento ou na sua vida em geral.

        Os materiais utilizados na colagem são tesouras, cartolinas, revistas, lápis preto e colírios. As figuras são recortadas previamente pelos estagiários e supervisores e elas abordam diversos temas como pessoas, animais, objetos, situações, alimentos, transportes e assim por diante. Assim, dando bastante opção de escolha. A atividade de colagem pode ser utilizada em qualquer momento do psicodiagnóstico, mas quando ocorre depois de uns atendimentos devemos tomar cuidado para não selecionarmos figuras associadas a queixa, induzindo a criança a escolher aquela determinada imagem. Se o trabalho for em grupo ou individualmente, é proposto um tema e assim trabalharemos os aspectos a serem avaliados como sentimento, autoimagem, percepção. Sendo assim, pedimos para que façam colagens daquilo que gostam ou não de si mesmos, ou figuras que tem medo e quais são as suas preocupações. Em outros casos, oferecemos somente o material, sem propor o tema, e o título fica por conta da criança. Algumas vezes, eles querem mostrar aos pais o que fizeram, isso permite uma maior aproximação afetiva, e o reconhecimento por parte dos pais a respeito dos sentimentos e a problemática.

        De modo geral, podemos considerar alguns pontos na análise, entre eles o tamanho das figuras, tempo de reação, tema preferido, figuras abandonadas, localização da cartolina e etc. Quando a colagem é feita pelos pais e filhos, é considerado todos esses aspectos relatados aqui e também a interação entre eles, o trabalho em conjunto. A utilização da colagem como um material expressivo, contribui bastante para uma compreensão diagnóstica que através da colagem, é expressa pela criança e assim, contribui para uma intervenção, que vai além de uma comunicação verbal.

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