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Resenha Crítica do Filme: Políticas Públicas de Saúde

Por:   •  26/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  1.890 Visualizações

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Resenha Crítica do Filme: Políticas Públicas de Saúde

Introdução:

No início do Século XX foi criado o SUS (sistema único de saúde) regulamentado pelas Leis 8080/90 e 8142/90. Leis orgânicas da saúde com o intuito de tornar a saúde um direito de todos e acabar com as desigualdades sociais na Saúde Pública, garantindo atendimento sem discriminação social, racial ou de qualquer cunho político com equidade e sem cobrança alguma de dinheiro ou qualquer taxa, sendo o governo o órgão fiscalizador. Mas com o decorrer dos anos como vamos perceber ao ler a resenha nas coisas foram sendo distorcidas e o que era para ser gratuito e acessível a todos foi tornando-se um pouco diferente na prática do que estava descrito no papel.

Por volta de 1900, muitas enfermidades foram surgindo e causando grandes epidemias na população como, por exemplo, cólera, varíola, tuberculose, malária, febre amarela, gripe espanhola entre outras. Segundo pesquisas da época mais de 100 milhões de pessoas vieram a falecer no mundo inteiro em decorrência da gripe espanhola e outros males desta época.

No Brasil os estados do Rio de Janeiro e São Paulo foram os mais atingidos com estas doenças, por serem cidades portuárias e que recebiam muitos imigrantes oriundos de outros países onde estas doenças estavam com maior índice de ocorrências.

A população brasileira sofreu muito por não ter um sistema de saúde na época que atendesse as necessidades da população que ficou a mercê da sorte.

O governo que era o órgão fiscalizador, só cobrava os impostos e não fazia investimentos na saúde e nem em saneamento básico, e sim investia na industrialização preocupados somente com o capitalismo e com o retorno dos investimentos na industrialização.

Com isto a população cada vez mais ficava doente e os navios estrangeiros já não queriam mais atracar nos portos brasileiros por causa das epidemias, com medo de uma crise econômica o governo decide investir então com muita relutância no saneamento básico.

Nesta época o Dr. Osvaldo Cruz é nomeado diretor da saúde e cria um programa de vacinação obrigatório, causando certa contrariedade na população, pois algumas pessoas se recusavam a vacinar-se e eram consideradas inimigas e colocadas em quarentena. Os infectados eram capturados em suas próprias casas para que não transmitissem doenças aos outros, pois a intenção era limpar acidade e acabar com a epidemia. Mas no fundo a campanha tinha a intenção de atrair mão de obra para o Brasil e não somente acabar com as doenças.

Os direitos dos cidadãos não eram respeitados e em 1904 iniciou-se um período de revolta contra a vacina obrigatória.

O governo tenta conter os manifestantes colocando os militares nas ruas como forma de ameaçar a população.

Em 1917 os operários das fábricas entram em greve no Rio de janeiro e em São Paulo, parando totalmente a produção das indústrias.

No ano seguinte mais uma vez o Brasil é acometido por um surto de gripe espanhola. Algumas autoridades fogem para cidades do interior.

Os tenentes tomam o poder do governo atual e em 1923 criam o sistema de aposentadoria que descontava uma quantia do salário dos operários para que no futuro quando não tivessem mais idade e nem condições de saúde para trabalhar tivessem direito a assistência médica e uma aposentadoria que lhe garantisse alguma renda.

Em 1930 Getúlio Vargas é eleito Presidente da República e decreta a unificação e estruturação do sistema de saúde.

Em 1937 é criado o Ministério do Trabalho com a intenção de Sr um órgão a mais para garantir o direito dos trabalhadores.

O governo Americano começa a investir no Brasil com o Programa do SESP (Serviço Especial de Saúde Pública), com a intenção de evitar que os trabalhadores contraíssem malária, o programa combatia as epidemias e fazia a prevenção de diversas doenças em várias regiões do interior do país.

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