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Resenha do Livro: O Futuro da Humanidade

Por:   •  1/9/2018  •  Dissertação  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  1.007 Visualizações

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O Futuro da Humanidade

O Autor do Livro O Futuro da Humanidade, inicia o capítulo do seu livro, em um laboratório de anatomia. Aonde estudantes de medicina, sofreram um abalo emocional, ao se depararem de imediato com a Morte. Calouros, “ super heróis”, desejosos de salvar vidas, curar, aliviar sofrimentos,  tiveram um choque de realidade, ao  terem que aprender técnicas de dissecamento de cadáveres, passando a perceber deste modo, a fragilidade  e a brevidade da vida.

O Futuro da Humanidade , nos faz enxergar não apenas a vida com outros olhos, mas também o ser humano de uma forma singular.  Ao nos deparamos com a coragem do estudante de Medicina,  Marco Paulo, de interromper  a explicação da técnica de dissecação , bem como a explicação das credenciais do  tão renomado e tão arrogante Dr. George , ao questioná-lo sobre o nome do cadáver que seria utilizado no estudo, percebemos a sensibilidade e o respeito que o estudante teve, com quem  aquele cadáver havia sido. O livro nos motiva a sair da nossa zona de conforto e termos a ousadia de gritar para o mundo os nossos pensamentos, sem  o receio de sofrermos retalias por expressarmos o que pensamos e sentimos. Nos  ensina principalmente, a questionar se devemos ficar inertes, diante da metodologia aplicada nas salas de aula, das nossas escolas e universidades, quando tais metodologias, ferem aquilo que acreditamos ser essencial para o nosso desenvolvimento mental, pessoal e profissional.

Marco Pólo era destemido, não gostava de levar desaforo para casa, fez da zombaria e do desdém do Dr, George para com aquele cadáver, motivação  para ir em busca de informações precisas, acerca da história daquele que há muito tempo, se despediu da vida.

Através de dados levantados  por meio da  assistente social do hospital da Universidade, Marco Pólo descobriu que  um dos cadáveres era um mendigo,  conhecido  pelos andarilhos como Poeta da Vida. Apelido carinhosamente dado por seu amigo Falcão, também morador de rua.

A  sociedade  enxerga um  andarilho como o menos afortunado, como um louco, como um Zé ninguém. Chegamos muitas vezes a pensar que somos “ Superiores” , a estes que muitas vezes , tiveram suas vidas assoladas pelas circunstancias da vida, que foram vítimas do sistema e que no momento de profunda dor, de profundo desespero, não viram outra alternativa, senão esquecer a quem pertencia, e seguir andando pelo mundo em busca de consolo, ou em busca de algo que fosse capaz de abafar o barulho

da culpa, da dor, da vergonha , da miséria, do julgamento e da tristeza.

O futuro da humanidade nos mostra que ninguém está isento de passar por tal situação.

Nos capítulos do livro, vemos que o Poeta da vida, não era um Zé Ninguém, não era um louco, um pobre coitado, e sim, um renomado cirurgião, que  perdeu sua mulher e seu filho de forma trágica em um acidente de carro. Sentindo – se perdido, deprimido, culpado, o Poeta da vida abandonou o centro cirúrgico e optou por  viver  nas ruas.

O Falcão por sua vez, era um Filósofo, diagnosticado forjosamente, como Doente Mental por seu psiquiatra,  que seduziu a sua esposa e a convenceu a se divorciar dele para o bem dela e de seu filho Lucas.  Falcão começou a ter crises e  alucinações, quando o seu filho Lucas, completou 5 anos. Com o diagnóstico de psicótico, altamente perigoso,  por meio de uma ordem judicial, ficou estabelecido que Falcão só poderia ver seu filho  duas vezes por semana, por apenas uma hora, com a supervisão de uma assistente social.

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