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Resumo Entrevista A Diana Fosha Psicoterapia AEDP

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Por:   •  26/10/2014  •  988 Palavras (4 Páginas)  •  468 Visualizações

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Entrevista a Diana Fosha (SOMATIC PERSPECTIVES ON PSYHOTHERAPY: SEPTEMBER 2011)

A AEDP é um método de base fenomenológica, a que na terapia de Diana Fosha é chamado de fenomenologia das diferentes fases do processo de transformação. DF explica nesta entrevista que é através da interação com o paciente que obte-mos pistas para guiarem-nos ao longo da intervenção. Os conteúdos das dinâmicas de cada indivíduo vão ser muito diferentes, isto é, a variedade de díades é infinita, mas a fenomenologia do processo de transformação é invariante. Não é específica ao indivíduo, não é específica ao método, não é específica ao processo. A sessão terapeutica é uma experiência única, o cliente é único, o terapeuta é único, a sessão é única... Ao mesmo tempo os processos transformativos são iguais a todos os clientes e a todos os terapeutas.

Qualquer que seja a terapia e os métodos usados, é preciso haver uma boa relação entre paciente e terapeuta. Todavia, o que a AEDP faz é levar a relação para além do paciente ouvir simples hummmmm, ou seja, uma relação terapeutica a desenrolar-se de forma implícita. Então, uma das principais ideias que Diana Fosha costuma ensinar é procurar, fazer do implícito explícito, e ainda, do explícito experimental. Explorar por exemplo, A experiência que o cliente tem do terapeuta; a experiência que o cliente tem da relação terapeutica; a experiência que o cliente tem de estar numa relação empática, então não estamos apenas num nível em que a empatia é necessária ou importante, mas no que isso causa na experiência do cliente. Quando ele a recebe, como ele recebe, se recebe, porque não a recebe, qual a relação com o seu passado, etc... É um processo dual, no qual o foco não é o que o terapeuta tem para oferecer, mas sim como o cliente recebe e como afeta a sua experiência. É uma oportunidade para uma exploração muito profunda no contexto de uma relação dual. O terapeuta deve assumir uma postura acolhedora, convidativa, recetora, na direção terapeutica, de forma curativa, este não é um modelo patologicamente orientado.

Outra característica da AEDP é o ajustamento empático na relação dual. As pessoas chegam à consulta traumatizadas, com elevado sofrimento, vêm conscientes de tudo o que está mal com elas, com a sensação de fazerem tudo horrivelmente e com a sensação de terem falhado ou de se terem sentido inadequadamente em todas as situações. É com estas sensações que as pessoas chegam ao terapeuta, a passarem por dificuldades, algum trauma, ou o que quer que seja. Vamos por exemplo imaginar que um cliente vem à sua consulta e diz que está zangado com o seu patrão ou algo do género, o que acontece?

“O que acontece é, por um lado eu imagino que vou prestar atenção a algo que o meu cliente me diz e me explica. Por exemplo a sua honestidade, capacidade de ser direto, etc... Depois vou pedir ums descrição direta de um momento de discussão/incidente com o patrão e depois começo a trabalhar no sentido de facilitar ao paciente o acesso a essa experiência que depoletou o sentimento de raiva, raiva para com o patrão, como é que essa pessoa sente o sentimento no seu corpo e o que essa pessoa acha acerca disso, como processar isso, de forma a tornar o mais visceral possível, e depois ver o que acontece. Às vezes esse sentimento é ligado ao passado, outras vezes pode estar ligado a alguma tendência da pessoa. Agora que o paciente fez esse trabalho juntamente com o terapeuta, pode sentir-se por exemplo mais assertivo, ou pelo menos, menos depressivo, ou mais regulado

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