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Resumo do Livro Clinica Analitico Comportamental

Por:   •  18/9/2022  •  Projeto de pesquisa  •  5.271 Palavras (22 Páginas)  •  96 Visualizações

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Pitágoras

Gibran Santos da Cunha

Resumo

Divinópolis/MG

2022

Gibran Santos da Cunha

Resumo

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Divinópolis/MG

2022

Resumo do Capitulo 11

Silveira, Jocelaine Martins. A apresentação do clínico, o contrato e a estrutura dos encontros iniciais na clínica analítico-comportamental

O capitulo busca apresentar medidas e procedimento utilizados pelo Clinico Analítico-Comportamental para as primeiras seções do tratamento, e desta maneira fornecer sempre que possível interpretações sobre os eventos mais utilizados na relação entre o psicólogo e cliente na terapia, entendendo que essas sessões iniciais são desafiadoras para o psicólogo, devido o desconhecimento de informações sobre os clientes, e segundo algumas indicações da literatura sobre psicoterapia, é necessário uma atenção especial nas primeiras sessões.

O contrato

O contrato se faz necessário, pois, o mesmo é norteador tanto para o cliente como para o terapeuta, por que estabelecem os compromisso e tarefas assumidas por ambos, essas as regras são importantíssimas ser estabelecidas na primeira sessão e serem bem claras. Se for trabalhar em um grupo terapêutico as regras podem ser colocadas em um quadro visível para todos, podendo serem alteradas, acrescentadas e retiradas a partir do desenvolver da terapia.  O texto salienta ainda que os comportamentos diante de algumas regras podem serem clinicamente relevante. Em relação ao contrato aborda-se os seguintes pontos: Sigilo garantido pelo psicólogo, duração da sessão, sobre como remarcar uma sessão e como se fazer isso, em relação as faltas se serão cobradas ou não, sobre o valor do honorário, e se o cliente for criança, adolescente ou interdito, será necessário a autorização dos responsáveis. Todas estas questões relacionadas ao contrato encontram-se fundamentadas no código de ética, criada pela resolução do CFP no 010/05.

Abordagem analítico-comportamental visa através do estabelecimento do contrato observar o que os clientes apresentam como padrão comportamental semelhante em relação ao contrato terapêutico, pois os mesmos são frutos das contingencias passadas. Para alguns clientes é importante retornar ao contrato, pois, alguns apresentam pouco comprometimento como processo terapêutico, desta forma o terapeuta apresenta contingências para que o cliente expresse bem claro sua posição e compromisso em suas tarefas na terapia e visando engajá-lo mais ao processo. No caso quando o cliente procura o terapeuta por indicação de alguém conhecido do cliente e do terapeuta é importante ressaltar sobre o sigilo e se for necessário, estabelecer combinados de procedimentos de proteção fora do contexto da sessão.

Nos atendimentos pode surgir clientes que necessite a realização de atendimento domiciliar. Nestes casos recomenda os conselhos de psicologia de que seja quando a pessoa a ser atendida estiver sem condição de se locomover, sendo preciso que expresse a vontade de receber o atendimento domiciliar. Sendo assim importante expressar claramente a frequência, a duração e as condições em que as sessões serão realizadas. Com relação ao pagamento, os conselhos têm uma tabela referencial de honorários, a qual existem sugestões de valores, que não é obrigado o psicólogo adotá-la.

A apresentação do clínico

Foi-nos apresentado pela autora deste capitulo que os efeitos do primeiro contanto com o cliente é de extrema importância, pois, desperta sentimentos e impressões por parte do terapeuta se tornando útil para o levantamento da hipótese importante para o desenvolvimento do caso clínico.  Neste momento inicial da sessão alguns clientes podem apresentar em suas queixas condições ou eventos ocorridos em sua vida para caracterizar as suas queixas e torna-la entendida pelo terapeuta. O psicólogo pode procurar supervisão se lhe parecer necessário em algum caso que seja difícil de manejar, ou mesmo encaminhar para outro profissional.

Existem curiosidades do cliente sobre a vida pessoal do terapeuta, mesmo se algumas perguntas venham de forma surpreendente, é importante que o mesmo responda algumas perguntas e como por exemplo uma discrição de sua profissão e graduação, e voltar as perguntas sobre o cliente. Não existem regras preestabelecidas o quanto o terapeuta pode se expor a seu respeito, mas saber que objetivo ali é as intervenções que proporcionará mudanças no sofrimento do cliente.  Porém é fundamental o terapeuta estar atento a impressão que causa no cliente desde da primeira sessão, seus gestos, sua postura, e modo de interagir com o cliente, pois isso vai transmitir segurança e levar ao um comprometimento maior por parte do cliente no processo terapêutico.  

A estrutura dos encontros iniciais

A expressão “encontros iniciais” está relacionada ao primeiro conjunto de sessões que tem como característica central apresentação entre o terapeuta e o cliente, o estabelecimento do contrato terapêutico e a coleta de dados – objetivando assim na elaboração do caso clínico. Existe uma diferença das clínicas-escola e a clínica particular, pois nas clinicas-escolas já dispõe do relatório de uma triagem realizada com o cliente, antes do início da terapia, o qual oferece elementos para se preparar para interações iniciais. Já nas clínicas particulares, o cliente faz um contato telefônico para o agendamento da sessão informando, podendo ser em na maioria dos casos com o próprio terapeuta. E neste momento o terapeuta pode até iniciar o estabelecimento intenso com o cliente, pois em alguns casos os clientes informam a razão porque está procurando o atendimento. Já no caso de criança é recomendado que os pais venham sem a criança na primeira sessão, para depois agenda a sessão com a criança. Pois, as mesmas precisam de um trabalho diferenciado e bem planejado, com atividades lúdicas.

Alguns critérios indispensáveis na primeira sessão com o cliente, após o contato telefônico, são:

  • Acolhimento do cliente.
  • Promover confiança na pessoa do terapeuta.
  • Instilar esperança quanto a possibilidades de mudanças.
  • Obter informações relevantes sobre o grau de sofrimento.
  • Obter informações sobre expectativas quanto ao tratamento que se inicia. 
  • Por fim o estabelecimento de um ambiente confiável.

Nas sessões iniciais também é o momento de identificar riscos para o cliente ou para pessoas próximas dele. Como nos casos que existam ideação suicida, é importante saber se o cliente mora com alguém ou se tem rede de apoio social, e contatá-la, se necessário. É nomeado este primeiro contato como início da chamada Entrevista Clínica Inicial (ECI, Gongora, 1995) e não tem a pretensão de esgotá-la. Gongora (1995) e Silvares e Gongora (1998) apresentam um checklist para desempenho do clínico ao conduzir a ECI. A ECI foca a queixa e dados a ela relacionados e identifica expectativas do cliente sobre o tratamento.

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