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Resumo do artigo Feminismo e discurso do genero em Psicologia Social

Por:   •  14/5/2015  •  Dissertação  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  763 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

RESUMO DO ARTIGO FEMINISMO E DISCURSO DO GÊNERO EM PSICOLOGIA SOCIAL

SÃO PAULO

2015

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

RESUMO DO ARTIGO FEMINISMO E DISCURSO DO GÊNERO EM PSICOLOGIA SOCIAL

Ana Paula Silva Dias - C30JGF0

Viviane Teixeira

São Paulo, 29 de Abril de 2015


INTRODUÇÃO:

O objetivo deste trabalho é resumir um artigo cientifico que apresente, no tema, uma relação com a Psicologia Social.

O tema do artigo escolhido para este resumo foi Feminismo e Discurso de Gênero na Psicologia Social, da autoria de Conceição Nogueira do Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Portugal.

        No artigo, o autor discursa sobre a discrepância entre os gêneros sexuais, femininos e masculinos, e apresenta a opinião, do senso-comum e, acadêmica sobre o assunto. Paralelamente, mostra a posição feminista e seu desenvolvimento, apontando as opiniões que muitas (feministas) tinham sobre as pesquisas médicas e psicológicas e sobre a busca pelo tratamento igualitário entre homens e mulheres.

RESUMO DO ARTIGO FEMINISMO E DISCURSO DO GÊNERO NA PSICOLOGIA SOCIAL

A introdução do artigo mostra como a mulher era vista na Grécia Antiga, demonstrando a diferença entre os sexos que existia há muito tempo. Pois, nessa época, as mulheres já eram consideradas seres inferiores e estavam ligadas a desordem, enquanto os homens eram relacionados a ordem e ao que era justo.

A mulher foi reconhecida, por muitos anos, como sendo esposa de fulano ou mãe de beltrano. Esse era seu papel na sociedade: ser esposa e mãe. Elas eram consideradas seres, que eram para ser iguais aos homens, mas que nasceram deformadas. Sendo assim, com inferioridade intelectual e estrutural. Os homens mantinham o pensamento de que, já que elas possuem o aparato que dá vida às pessoas, tem a responsabilidade de cuidar dessas pessoas.

Chegara uma hora que essas ideias, muitas vezes consideradas verdades incontestáveis, tornaram-se inconcebíveis para algumas mulheres que tinham sede por liberdade e igualdade. Portanto, essas mulheres criaram o que hoje é conhecido como feminismo (movimento social criado para alcançar os direitos iguais, a liberdade e o fim da opressão).

Nogueira diz que, “segundo Kaplan (1992), é possível identificar três vagas no movimento feminista: a primeira se situa no meio do século XIX, a segunda associada aos movimentos do Pós-Guerra e a terceira vaga, a atual, o pós-feminismo”.

Na primeira vaga podemos notar a reivindicação para poderem introduzir-se no meio industrial com os mesmos direitos que os homens, o direito pelo voto, etc. Na segunda, graças ao serviço que os homens tiveram que prestar para as grandes guerras, as mulheres foram solicitadas para trabalharem em seu lugar. Algumas conseguiram permanecer em seus respectivos postos, e alguns autores falaram sobre isso como algo positivo (a intervenção feminina no mercado de trabalho masculino), pois elas conseguiram permanecer e mostraram inteligência para produzirem as tarefas solicitadas, porém, outros autores falam que elas só foram usadas como “ajudantes temporárias”, e que, depois da guerra, elas voltariam para os seus postos de mãe e esposa.

Nas décadas de 60 a 80, o feminismo teve um grande desenvolvimento. Com o pós guerra, muitos países não só se reergueram, como expandiram seus mercados de trabalhos e, diferente do período da Segunda Guerra, agora eles convidaram as mulheres para empregos definitivos. Outro fator importantíssimo, foram as reformas tecnológicas e avanços científicos, que possibilitaram as mulheres o uso da pílula contraceptiva. Agora as mulheres, tendo o controle do seu aparato reprodutivo, conseguiam sentir uma liberdade que nunca haviam sentido.

Nessa época, as mulheres começaram a criticar, também, algumas ideologias e algumas práticas culturais ritualísticas. Muitos países não deram ouvidos, dando início a muitos conflitos. Nos anos 80, o feminismo começou a entrar em decadência, ninguém mais se interessava por esse movimento e, quando alguma mulher era questionada sobre algo relacionado aos seus direitos ou afins, ela respondia “eu não sou feminista, mas...”, pois o feminismo fora estereotipado com as características de que era para mulheres solteiras e lésbicas e sexualmente desinteressantes, fugindo dos conceitos tradicionais – de mulher pacata que tem todo o tempo do mundo para seu marido e filhos (e claro, ser bem vista pela sociedade). A ideologia da mulher era ser considera um ser mais sensível que o homem e, portanto, ter mais habilidades com crianças é algo tão intrínseco a nossa cultura, que as próprias mulheres aderiram isso para as suas vidas sem contestar, se duvidar, reforçariam essa ideia. Esta é a terceira vaga do feminismo, o pós-feminismo.

De forma formal, os protestos, na Europa reivindicando igualdade política e sócio-econimica, foram ouvidos, e elas conquistaram seus direitos igualitários, porém, só na teoria. Na prática, a história era outra! Elas ainda tinham que tomar conta de seus filhos sozinha. Poucos eram os casais que aceitavam as divisões de responsabilidades.

Desde 1910 que se assiste na psicologia a afirmação das diferenças sexuais para sustentar a inferioridade feminina, limitando a sua esfera de ação, restringindo a sua autonomia e liberdade de movimentos (NOGUEIRA, Conceição. Pg 10).

A partir de alguns trabalhos psicológicos, notamos que os autores colocam a mulher como tendo percepções sensoriais mais afloradas em conjunto de suas emoções, enquanto o homem é bom num papel instrumental, e as mulheres são boas com as expressividades – sendo sempre dócil, vaidosa e sem espirito aventureiro. Isso seria um estilo padrão de mulher. Os homens, por terem a notoriedade do lado instrumental, teriam cargos de chefia.

A psicologia sentia certa resistência em aceitar as criticar feitas pelo feminismo. Porém, com a chegada da androginia, alguns psicólogos sentiram-se abalados, pois a androginia consiste no feminino junto ao masculino, as duas forças trabalhando juntas. A androgenia iria desmitificar a diferenciação que todos impuseram sobre os gêneros “ e pretende essencialmente que as mulheres se libertem das orientações comportamentais consideradas adequadas ao seu sexo (AMANCIO, 1994)”. Segundo alguns psicólogos, a chegada da androginia seria uma Utopia, algo desejado para as mulheres, o fim da guerra entre os sexos.

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