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Resumo de psicologia social

Por:   •  23/5/2017  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  452 Visualizações

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Psicologia Social II

Texto: A morte do social.

  • No decorrer do século XX, se manifesta uma nova forma de governo, que põe no individuo toda a responsabilidade sobre seu futuro, é como se o êxito que assegura uma melhor qualidade de vida não só para si, como também para a família e para comunidade dependesse unicamente dos esforços feitos.

  • Acontece uma mudança de perspectiva, para que se alcance ordem e segurança, é necessário que se pense em um governo para o social, onde a relação de interesse não fosse do individuo sobre a sociedade, mas do individuo para a família e comunidade, assumindo assim uma mutação no conceito de social.

  • O social é substituído pela comunidade, virando meta de estratégias de governo, passando a constituir um novo território para intervenção, através de programas de desenvolvimento comunitário, e tornando-se objeto de investigação e sendo considerada uma possível solução para as deficiências pelas quais o social não dava conta.
  • A reconfiguração do território de governo diante da diversidade da comunidade pode ser vista em três características. A primeira é espacial, as comunidades são entendidas por sua localização, multiplicidade e diversidade. A segunda é a mudança de seu caráter ético, o indivíduo na comunidade é responsável e submisso a laços emocionais de afinidade. A terceira é o papel de identificação, a compreensão do cidadão como membro de uma única sociedade nacional integrada.
  • Dentro das estratégias de governo denominadas “liberal-avançadas”, o social e o econômico são opostos, de forma que o social deve ser visto como um processo de crescimento da cidadania, e o econômico estaria voltado para a reestruturação da imagem particular da economia.
  • A vida econômica fica interligada com a administração da conduta do sujeito, evidenciando a distinção entre os afiliados e marginalizados. Os afiliados são os que têm recursos financeiros, educacionais e morais, e por isso tem mais facilidade para se adequar as normas da comunidade e se tornarem incluídos em seu papel de cidadão. Já os marginalizados, possuem dificuldade de administrarem a si mesmos, tornando uma incapacidade de se filiarem a uma coletividade, pela representação de uma ameaça a ordem pública.
  • Diante da “sociedade de controle” somos conduzidos a prática de processos de integração, que visam à idéia de progresso constante da aprendizagem e disposição permanente para o emprego, e para o consumo. Dessa forma, os que não se enquadram nessa perspectiva serão chamados de excluídos, desprezíveis e marginais, podendo se corrigir na medida em que demonstrem capacidade de assumir responsabilidades e mostrar capacidade de ação calculada, assumindo assim as condições morais necessárias para vivência comunitária.

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