SINTESE TESTE PFISTER

O teste Pfister é um instrumento criado por Max Pfister em 1951, na Suíça. Foi introduzido, no Brasil, por Fernando de Villemor Amaral sendo objeto de vários estudos. É um instrumento que pode ser utilizado independentemente de idade e do nível educacional. É uma ferramenta de uso exclusivo do psicólogo, que avalia aspectos da personalidade, com destaque para a afetividade e indicadores relacionados a habilidades cognitivas do sujeito.

Os resultados levam em consideração diversos aspectos do teste, como o modo de execução, de colocação das peças, a escolha das cores e constância dessas nas pirâmides, além da combinação das cores e matizes. A partir do modo de execução foi possível perceber que o avaliando apresenta características como flexibilidade e organização. A forma de colocação refere-se ao modo avaliando expõe as cores considerando o esquema de cada uma das três pirâmides, o avaliando construiu a maioria das pirâmides de forma ascendente direta, sendo essa própria de sujeitos com atitudes estáveis e maduras, demonstrando estabilidade e segurança interna. Os resultados ainda sugerem que M.V.V.M. possui tendência ao equilíbrio, maturidade, sendo essas características mais frequentes em adultos. A forma de colocação apontou que o avaliando tende a apresentar comportamentos para adequação ao esperado no que refere a normas e regras.

Quanto ao aspecto formal das pirâmides, ou seja, a maneira como M.V.V.M. construiu suas pirâmides, considerando as disposição e escolha das cores e matizes foi variável, apresentando nas pirâmides I, II e II, respectivamente uma formação multicromática, monocromática e simétrica, o que sugere que o avaliando possui um estilo sensível, um comportamento cauteloso e prudente, os resultados ainda indicam certa insegurança, o que por consequência, leva o avaliando a dificuldades frente a situações que precisa agir. No que se refere à escolha e uso das cores M.V.V.M. apresenta adaptabilidade e elaboração adequada de estímulos e ao mesmo tempo atitudes estereotipadas, compulsão, controle emocional exagerado e sentimentos conflituosos (de inferioridade e de incapacidade).

O avaliando demonstrou, no teste, características de extroversão, excitação, irritabilidade, e impulsividade, superando maior parte do grupo do qual foi comparado. No que se refere à esfera dos contatos e dos relacionamentos afetivos e sociais, o avaliando apresentou sensibilidade a estímulos internos, habilidade para interiorizar experiências emocionais, controle adaptativo e espontaneidade comuns a maior parte da população (considerando seu grupo de referência). Os resultados sugerem que o avaliado apresenta sentimento de alegria, entrega afetiva, autovalorização, presentes na maioria dos sujeitos, quando comparado ao seu grupo de referência. Quanto a expressão das emoções, os resultados apontam dificuldade com essa habilidade e também para o controle dos impulsos. Os sinais especiais do teste (a matização), indicam adaptação afetiva prudente do avaliando e, concomitantemente, tímida e ansiosa.

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