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Serial Killer

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Por:   •  28/9/2013  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  463 Visualizações

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Assassino em Série (Serial Killer)

Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com uma certa frequência, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua "assinatura", como por exemplo coleta da pele das vítimas - no caso de Ed Gein. Curiosamente, os Estados Unidos, com menos de 5% da população mundial, produziu 84% de todos os casos conhecidos de serial killers desde 1980.

Muitos dos que foram capturados aparentavam ser cidadãos respeitáveis - atraentes, bem sucedidos, membros ativos da comunidade - até que seus crimes foram descobertos. Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos durante a infância, conhecidos como a "Tríade MacDonald": urinam na cama (enurese noturna), causam incêndios, e são cruéis com animais. E amam como qualquer outra pessoa, mas quando percebem que aquele amor não é correspondido acabam seguindo seu caminho doentio.

A melhor definição de assassinato serial foi publicada pelo Instituto Nacional de Justiça em 1988:

"Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, normalmente, mas nem sempre, por um infrator atuando isolado. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos. Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infrator e a evidência física observada nas cenas dos crimes refletiram nuanças sádicas e sexuais."

Modelação estatística do risco de assalto no software livre CrimeStat desenvolvido pelo National Institute of Justice (EUA)

Existem basicamente dois tipos de serial killers: os do "tipo organizado", sujeitos que normalmente exibem inteligência normal e conseguem se inserir bem à sociedade, são muito mais difíceis de serem pegos, visto que planejam seus crimes, não costumam deixar provas e podem ter uma vida aparentemente normal com esposa/marido, filhos e emprego, muitas vezes de alto nível, podem chegar mesmo a concluir nível superior. Já os "tipo desorganizados", são impulsivos, não planejam seus atos, costumam usar objetos que encontram no local do crime e muitas vezes os deixam para trás deixando muitas provas.

Outra classificação é a proposta por Blackburn (1998) que desenvolveu uma tipologia para os subtipos de psicopatas, inclusive considerando o aspecto Anti-social como se tratasse de um dos sintomas possíveis de estar presente em certos casos. Inicialmente ele fez uma distinção entre dois tipos de psicopatas e ambos compartilhando um alto grau de impulsividade: um Tipo Primário, caracterizado por uma adequada socialização e uma total falta de perturbações emocionais, e um Tipo Secundário, caracterizado pelo isolamento social e traços neuróticos.

Apesar de serem referências de um modelo patológico de agressão, a personalidade sociopática necrófila e/ou sádica, tal como diagnósticado por Fromm correspondem as características do ditador Adolf Hitler (1889 — 1945), detalhadamente analisado em seu livro (o.c.) e de outros personagens sabidamente cruéis feito o cangaceiro brasileiro, vulgo Lampião (1898 — 1938) e outros personagens históricos tipo os imperadores romanos Nero (54 - 68) e Calígula (37 - 41). Observe-se, porém que a compreensão de cada personalidade deve ser devidamente contextualizada política e sócioculturalmente antes de tentativa de enquadramento num dignóstico psiquiátrico de psicopatia ou perversão. Essa contextualização é o que permite diferenciar o matador contumaz e lúcido, que na época e local ou grupo social, onde viveram são considerados normais ou líderes, do serial killer isolado socialmente não diferenciados por quantidades de mortes que produzem (não considerando o efeito multiplicador da sua condição de líder) ou natureza de sua

Incidência e histórico de casos

Face à dificuldades de identificação dos potenciais agressores, bem como do espectro variado de suas manifestações uma estratégia de estimar sua incidência ou prevalência incidência, que nessa caso são equivalentes pela cronicidade do quadro é calcular a incidência global do transtorno de personalidade na população geral que segundo revisão de Morana et al 6 varia entre 10% e 15%, sendo que cada tipo de transtorno contribui com 0,5% a 3%.3-4 Entre os americanos adultos, 38 milhões apresentam pelo menos um tipo de TP, o que corresponde a 14,79% da população. Esse tipo de transtorno específico de personalidade é marcado por uma insensibilidade aos sentimentos alheios. Quando o grau dessa insensibilidade se apresenta elevado, levando o indivíduo a uma acentuada indiferença afetiva, ele pode adotar um comportamento criminal recorrente e o quadro clínico de TP assume o feitio de psicopatia.

Não há como listar a incontável lista de serial killers, num passado tão tumultuado e violento como o da humanidade. O método clínico, como se sabe, baseia-se na análise de histórias de vida, a título de exemplo observe-se os casos mais conhecidos, cruéis e bizarros que são:

• Theodore Robert Bundy

Década de 1970. Esse sociopata contrasta com a imagem que temos de um "louco homicida". Era atraente, autoconfiante, politicamente ambicioso, bem sucedido com uma ampla variedade de mulheres. Tinha temperamento explosivo e imprevisível e boas notas na época da escola. Entrou para a faculdade, trabalhando meio período numa linha direta para suicidas, assumindo assim sua aparência de respeitável membro da sociedade. Em 1974 faz sua primeira vítima, dando início a uma série de assassinatos brutais. Seu padrão eram mulheres jovens, atraentes, com cabelos escuros na altura do ombro e repartidos no meio, todas muito parecidas fisicamente. Ted foi executado em cadeira elétrica em 1989 confessando de 20 a 30 assassinatos.

• Andrei Romanovich Chikatilo

Década de 1970/80. Serial killer de manifestação tardia colocou a culpa em sua infância sofrida com o regime soviético. Tinha grau universitário, esposa, dois filhos. Era um "homem inserido na sociedade". Chamava-se de "besta louca" e "erro da natureza". Seu primeiro crime foi em 1978 quando já tinha 42 anos. Seus crimes eram extremamente cruéis, a ponto de ser apelidado de o "Estripador de Rastov". Tinha padrões de canibalismo que negou com algumas vítimas, muitas encontradas faltando órgãos. Suas vítimas eram mulheres e crianças jovens de ambos os sexos. Já na prisão, confessou 55 homicídios, foi condenado à morte e executado com um tiro.

• Jeffrey

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