TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

TEORIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

Giovanna Barzotto - 178025

Luiza Cardozo - 176908

Rodrigo Zamignan - 166069

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um método de psicoterapia baseado na combinação do behaviorismo radical e da teoria cognitiva; a TCC entende como os humanos interpretam os eventos e as consequências sentidas pelo mesmo, ao invés de priorizar os próprios fatos. Em outras palavras: é a maneira como todos veem, sentem e pensam sobre as situações e porque sentiram dor, desconforto, tristeza, ansiedade ou quaisquer outros sentimentos. (BECK, 2011).

A abordagem foi fundada na década de 1960 pelo médico psicanalista Aaron Beck que inicialmente propôs um "modelo cognitivo de depressão", e mais tarde evoluiu para o tratamento de outras doenças psíquicas. (BECK, 2011). É um método específico, claro e direto, usado para tratar vários transtornos mentais, observando o contexto bio-psico-social e seguindo o rigor científico (SHINOHARA, 1997).

Seu principal objetivo é compreender o comportamento, pensamento, crenças e padrões de comportamento na raiz do problema e, com base nisso, apontar técnicas para mudar essas percepções de forma positiva, ou seja ressignificá-las. A TCC foi projetada para conseguir lidar com as mais diversas situações, sem fazer restrições entre os clientes e seus possíveis distúrbios (BAHLS e NAVOLAR, 2004). As abordagens comportamentais, consideram o comportamento como objeto de pesquisa e foram fortemente influenciadas pelo positivismo. No entanto, é necessário acrescentar que essas relações apresentam contornos bastante variáveis. A teoria, portanto, concentra-se na observação e modelação do comportamento (TOURINHO, 2003).

A terapia cognitiva surgiu a partir do behaviorismo e, assim como este, estuda o comportamento; entretanto utiliza-se da cognição para explicar a criação de conhecimento sobre si próprio e o mundo. Ou seja, de acordo com tal teoria, a construção dos pensamentos é realizada através da cognição e defende que não há comportamento que preceda os pensamentos, ou seja, para entender determinado comportamento, é necessário entender a cognição (BARBOSA, TERROSO e ARGIMON, 2014).

Assim, o papel do terapeuta cognitivista-comportamental é orientar o cliente a organizar seus pensamentos automáticos (pensamentos que têm invadido nossas mentes) para que possam pensar sobre eles e desenvolver os pensamentos críticos (entendendo os pensamentos automáticos e questionando se eles são realistas). O objetivo é fazer o cliente perceber que suas crenças limitantes não são confiáveis ​​(BECK, 2011). Ao longo do processo de tratamento, o cliente se torna seu próprio terapeuta, criando melhores recursos para lidar com os acontecimentos e desenvolver suas próprias estratégias de enfrentamento.

A personalidade é um sistema de respostas funcionalmente unificado. Isto é, os comportamentos que um indivíduo adquire em sua casa compõem uma personalidade e os comportamentos que este mesmo indivíduo adquire no trabalho compõem outra personalidade, ambas co-existindo num mesmo organismo, porém manifestando-se conforme as exigências do meio. Assim, a TCC enxerga que a construção da personalidade é determinada por vários fatores, incluindo forças genéticas e ambientais (culturais, de classe social, familiar etc), em que a genética estabelece