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Teorias e Prática Clinica na Gestalt-Terapia

Por:   •  19/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  83 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso de Especialização em Psicologia Humanista-Existencial

Danielle Romualdo Diniz Aguiar - Mat: 202006039382

Trabalho da disciplina: Teoria e Prática Clínica Fenomenológica-Existencial

                                                                                   Tutor: Prof. Anderson Nunes Pinto

2020

 DE ACORDO COM A ABORDAGEM FENOMENOLÓGICA-EXISTENCIAL, RESPONDA:

1)          O QUE SIGNIFICA O EU?

Podemos constatar que nesta abordagem a Existência não é apenas a sobrevivência biológica do ser humano, é o devir temporal. O ser humano é sempre um projeto histórico inacabado. O homem está sempre crescendo, mas não está predestinado a ser algo, ele tem liberdade e escolhas. Não são escolhas no sentido do voluntarismo, e sim dentro de nossas possibilidades existenciais. É essa Liberdade Ontológica que permite o homem sempre escolher a si próprio, a capacidade inerente de criar o seu próprio ser a partir de sua existência e de suas escolhas, embora esteja sempre limitado pela situação em que é lançado no mundo, limites sociais e naturais. Assim, podemos dizer que o homem não descobre o seu eu, ele o constrói, ao longo de toda a sua vida.

O homem se distingue de outros seres vivos por ter a consciência de que está vivo e de sua finitude. E não apenas de sua existência biológica no mundo, mas de ser “alguém no mundo”, ou seja, um “eu em relação”. Alguém que está no mundo, distinto de outras pessoas, e em relação com seus semelhantes. A partir desta consciência, o ser humano vai viver e se construir enquanto dá significado e valor à sua existência e ao mundo. Se reconhecendo e sendo reconhecido por seus semelhantes neste processo. O homem produz a sua essência enquanto existe. O “eu” é um ser que busca a existência para além da mera sobrevivência, sendo capaz até de renunciar à essa sobrevivência biológica para afirmar sua existência valorativa. Também busca superar a morte, perpetuar-se para continuar existindo, através da criação de ideologias, filosofias ou religiões que possam influenciar outros, através da criação de uma família, filhos e assim por diante.

Este “eu” também vive a Angústia Ontológica, que é a angústia diante da morte e do “não-ser”, o fim da existência. Movido por ela, o homem escapa do “não-ser”, tornando-se alguém. “Ser alguém” é a Motivação Fundamental do ser humano. Essa autoafirmação é plena quando o homem se vê como distinto dos outros mas também fazendo parte de quem os outros são, pois o Eu não é algo interior, diferente do exterior, ele tem uma profunda e constante ligação com o mundo. A Existência do “eu” é necessariamente Coexistência. Ele precisa escolher entre algumas possibilidades existenciais e renunciar a outras, adquirindo uma identidade, com um “eu” reconhecível e estável no tempo. Essas possibilidades existenciais significam “poder ser”, a possibilidade de mudança e crescimento. Porém, estas escolhas o mantêm sempre em débito, pois é impossível realizar todas as possibilidades existenciais. Uma Culpa Existencial. O “eu” é ao mesmo tempo a representação de si mesmo e a realização de possibilidades existenciais coerentes com essa representação. É um modo relativamente estável de ser no mundo, porém em constante construção.

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