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Trabalho da disciplina de Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e Drogas

Por:   •  15/3/2021  •  Resenha  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  135 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Resenha Crítica de Caso

  Trabalho da disciplina de Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e Drogas                                                                     Tutor: Prof. Aline Monteiro Garcia

Rio de Janeiro

2021

CASO FAMÍLIA FLORES

Referência:

DESCONHECIDO, Autor. Caso Família Flores. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/supportMaterialDetails/support. Acesso em: 25 de fevereiro de 2021.

A família Flores é composta por dona Vilma (62 anos), mãe de Sérgio (27 anos), Rony (35 anos) e João (30 anos). É uma família que vive uma complexidade de doença mental, uso abusivo de drogas e condições sociais precárias. Devido a essas situações na qual a família se encontrava, a mesma, chegou à equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) através de vizinhos e não por solicitação espontânea da família. O filho Rony é o único que não vivia desde sempre com a família, mas está residindo no município com a mãe e os irmãos há mais ou menos um ano e meio.

Dona Vilma apresenta delírios de conteúdo místico-religioso em seus episódios maníacos a severa prostração e isolamento, nos episódios depressivos.

Seu filho Sérgio é muito inteligente, terminou o segundo grau e chegou a fazer a prova do ENEM e apresentava crises que não duravam muito tempo. Estas eram caracterizadas por enorme confusão mental, com conflitos entre ideias opostas e uso abusivo de drogas. O irmão, João também apresenta momentos de crise, nas quais também faz uso abusivo de diversas drogas, e se coloca em situações de risco. Seus vínculos empregatícios sempre são prejudicados pelos momentos de crise, pois tem dificuldades de manter o trabalho. O terceiro irmão Rony, dorme numa barraca de camping no quintal onde possui muito lixo, pois a casa não tem espaço suficiente para quatro pessoas por ser bem pequena, composta somente por 3 cômodos. No espaço, não há clara distinção entre quarto, cozinha, sala e banheiro sendo este último, localizando-se ao lado de fora da casa, onde não possui encanamento de água e esgoto.

De acordo com a descrição, os quatro membros dessa família possuem demandas para receber tratamento em saúde mental, além de terem questões biopsicossociais importantes que podem ser cuidadas pela RAPS (Rede de Atenção Psicossocial).

Durante um episódio de delírio, Vilma foi à Unidade de Saúde da Família de referência para aferir a pressão, pois a mesma acreditava que os deuses hindus energizaram sua circulação para que ela pudesse salvar a humanidade. Ao ter sua pressão arterial aferida, a técnica de enfermagem disse à dona Vilma que estava tudo controlado e que não havia

nenhuma alteração. Porém, Dona Vilma insistiu em dizer que isso não era possível, pois ela se sentia energizada. A técnica, insistiu em dizer que estava tudo sob controle, que ela deveria ficar calma e ir para casa, pois jamais conseguiria salvar a humanidade. Dona Vilma ficou bastante alterada, e sentiu-se afrontada, dizendo que nunca mais compareceria à Unidade.

Nesta situação, ocorreu uma padronização diagnóstica devido a uma escuta desqualificada por parte da técnica e ausência de um olhar clínico para a crise da paciente, apenas tratando do sintoma desconsiderando a Dona Vilma em sua singularidade e subjetividade envolvida.

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