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Vygotski

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Por:   •  17/9/2014  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  947 Visualizações

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Os princípios da teoria de Vygotsky é o signo, o signo é tudo aquilo utilizado pelo homem para representar (um conceito, uma ideia, um objeto), o que está ausente. O uso do signo possibilita-nos expressar, comunicar algo e compreendermos o que está sendo comunicado. A mediação acontece devido à zona de desenvolvimento proximal que significa a distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. A zona de desenvolvimento proximal é uma das contribuições mais polêmicas de Vygotsky. Vygotsky a define como o desenvolvimento em que a criança tem habilidades parciais para realizar uma determinada atividade. Ele também foca que a criança precisa praticar o que lhe é passado em teoria para adquirir experiência É a distância entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas quais ela ainda depende de ajuda, é no caminho entre esses dois pontos que ela pode se desenvolver mentalmente por meio da interação e da troca de experiências. Não basta, portanto, determinar o que um aluno já aprendeu para avaliar seu desempenho.

O ensino, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa.

Com a troca de experiências proposta por Vygotsky, o professor naturalmente deixa de ser encarado como a única fonte de saber na sala de aula. Mas nem por isso tem seu papel diminuído. Ele continua sendo um mediador decisivo, por exemplo, na hora de formar equipes mistas - com alunos em diferentes níveis de conhecimento - para uma atividade em grupo. A principal vantagem de promover essa mescla, é que todos saem ganhando. Por um lado, o aluno menos experiente se sente desafiado pelo que sabe mais e, com a sua assistência, consegue realizar tarefas que não conseguiria sozinho. Por outro, o mais experiente ganha discernimento e aperfeiçoa suas habilidades ao ajudar o colega.

Em algumas atividades, formar grupos onde exista alguém que faça a vez do professor permite que o docente trabalhe mais diretamente com quem não conseguiria aprender de outra forma. Deve-se adotar uma estratégia diferente com cada tipo de aluno: o que apresenta desenvolvimento dentro da média, o mais adiantado e o que avança mais lentamente. Não se deve, porém, escolher sempre as mesmas crianças como "ajudantes", deixando as demais sempre em aparente condição de inferioridade. É importante variar e montar os grupos de acordo com os diferentes saberes que os alunos precisam dominar.

A zona de desenvolvimento proximal tem limite, além do qual a criança não consegue realizar tarefa alguma, nem com ajuda ou supervisão de quem quer que seja. É papel do professor determinar o que os alunos podem fazer sozinhos ou o que devem trabalhar em grupos, avaliar quais atividades precisam de acompanhamento e decidir quais exercícios ainda são inviáveis mesmo com assistência (por exigir saberes prévios que ainda não estão consolidados ou acessíveis).

Vygotsky traz uma visão mais singular do desenvolvimento e que isso ocorre a partir das relações sociais e, assim, a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento e ambos são indissociáveis. Quanto mais aprendizado mais desenvolvimento.

Toda criança necessita da ajuda de um mais experiente para chegar a uma opinião concreta de alguma coisa, porém a pessoa não deve passar a sua própria experiência para a criança, mais sim mostrar que é ela quem tem que fazer as coisas da sua própria maneira. É possível aprender com as diferenças, pois um professor para fazer a diferença na vida de seus alunos ele precisa gostar dos alunos, se preocupar com eles, se eles estão aprendendo, o que está se passando na vida deles, os valorizar como seres humanos capazes, não importando a cor, a aparência, condição social, etc.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CAMPOS, J. AP. P. P. et al. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, 2013. Unidade 4 – Teorias Cognitivas da Aprendizagem

Revista escola abril.com.br

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