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A AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.666 Palavras (7 Páginas)  •  185 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOcial

SAMARA DÉBORA BRAGA BRITO DE AZEVEDO

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

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Itaberaba

2014

SAMARA DÉBORA BRAGA BRITO AZEVEDO

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLITICAS DE EMPREGO E DETERIORAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

Trabalho apresentado às disciplinas de Fundamentos Histórico,Teórico e Metodológicos do Serviço Social, Sociologia, Ciências Políticas e Filosofia do 1º Semestre da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.

Prof.ª, Rosane Ap., Belieiro Malvezzi, Sérgiode Goes Barbosa e Wilson Sanches.

Itaberaba

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA        5

AS RELAÇOES FAMILIARES NA CONTEMPORANIEDADE.....................................6

CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10


INTRODUÇÃO

          O tema abordado neste trabalho traz importantes reflexões sobre as mudanças ocorridas em nosso meio social, mas que estão refletidos em nosso cotidiano diário no trabalho, família, políticas, emprego e condições de vida. 
                      O conceito de família e responsabilidades financeiras tem mudado consideravelmente ao longo dos séculos, com uma mudança significativa nas últimas décadas devido a fatores econômicos e sociais. Partindo deste princípio, percebe-se uma notável diferença na família hoje considerada pós moderna, na qual o homem perdeu o título de patriarca, que era o provedor dos recursos financeiros e uma figura central que tomava as decisões daquele grupo (família). 
                    Destacando ainda, as mudanças que resultaram em efeitos importantes que tiveram sobre o ritmo da estrutura e do crescimento da economia, o que afetou, significativamente, o desempenho do mercado de trabalho e da estrutura familiar. 
Ainda veremos como a família mesmo desestrutura, consegue subsistir à todas essas mudanças refletidas em sua estrutura e como ela vem se reestruturando aos longos dos anos.  


REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA

A reestruturação produtiva foi uma forma das grandes empresas reagirem contras as novas condições desiguais de competição capitalista, haja vista o capitalismo de primeira e segunda fase com seus respectivos países.

A reestruturação econômica e produtiva tem se caracterizado, particularmente nas últimas décadas, como um processo abrangente e de expressivo impacto sobre o mundo do trabalho, em todos os cantos do planeta.

De acordo com Marcelo Proni, objetivando reduzir os gastos operacionais e obter uma maior produtividade, a reestruturação organizacional efetivou varias transformações tais como: Incorporação da informática e da robótica ao processo de produção, reorganização do processo produtivo visando maior flexibilidade e ajuste da produção de vendas, reformulação da gestão da mão de obra, com redução no quadro funcional e simplificação das hierarquias e terceirização de atividades de suporte e focalização da empresa em atividades essenciais.

Sabe-se também que o processo de reestruturação produtiva é extremamente heterogêneo, convivendo novas tecnologias e novas formas organizacionais com sistemas e estruturas ainda típicos do modelo taylorista-fordista de organização da produção, como as linhas de montagem, o parque de máquinas convencionais baseado em tecnologia eletromecânica, e os estilos autoritários e hierarquizados de gestão do trabalho.

Com esse processo de desenvolvimento alguns analistas já estão afirmando que se tratará da era da "Terceira Revolução Industrial", uma vez que constitui um progresso benéfico e aplicativo na sociedade mundial, tendo em vista um maior avanço da globalização.

AS RELAÇOES FAMILIARES NA CONTEMPORANIEDADE

A relação familiar na contemporaneidade surgiu após a época de crise nos anos 80 e 90, com a ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida.

A reestruturação produtiva intensificou-se a partir de 1990, e teve por principais conseqüências o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho, mudanças na inserção dos diferentes componentes da família no mercado de trabalho e deterioração da renda familiar. A não expansão das oportunidades de trabalho levou a que, para enfrentar esse momento de desemprego dos principais mantenedores da família, ocorressem rearranjos familiares de inserção no mercado de trabalho que se diferenciam segundo os tipos de família, construídos com base em sua estruturação e momentos do ciclo vital familiar. Com o empobrecimento crescente das famílias, o crescimento do número de ‘‘meninos de rua ’’, bem como de moradores de rua, e o aumento da violência, correspondendo ás previsões.Os resultados de pesquisa no início dos anos 80, confirmaram o relativo sucesso da família como amortecedora da crise econômica então vivida, apesar do aumento do desemprego e da redução dos rendimentos familiares.

A ausência de políticas de emprego no período 1990-1994, como meio de enfrentar a redução dos postos de trabalho decorrente a reestruturação das formas de produção e de gerenciamento a não ser o apoio temporário ao desempregado através do seguro desemprego; a intenção de implementar política de emprego só foi esboçada a partir de julho de 1995, bem como o pequeno alcance das políticas adotadas até 1998, tem tornado evidente que os trabalhadores estão, até este momento, entregues ao mecanismo de incorporação da força de trabalho regidos pelas necessidades e conveniências do capital.

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