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A Centralidade do Trabalho

Por:   •  13/11/2018  •  Resenha  •  2.618 Palavras (11 Páginas)  •  339 Visualizações

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Almeida, Marcelo De; Vaz, Viviane. Processo de trabalho em serviço social I. Rio de Janeiro: SESES. Estácio, 2016. p.7-27.

A centralidade do trabalho

“[...] refletir que as origens das desigualdades são essenciais para compreendermos a questão social, isto é, entender o processo pelo qual as diferenças sociais são transformadas em desigualdades sociais.” (p. 8).

“Para Pedro Demo (1985), “a desigualdade social é componente estrutural da sociedade. Não é defeito, nem sina, mas simplesmente um traço fundamental, como, por exemplo, a língua.” (p. 8).

“[...] o pensamento marxista possui bastante relevância e significado quando procuramos discutir como a sociedade está organizada na contemporaneidade, seu funcionamento e como nela se expressa à exploração do trabalho.” (p. 8).

Proposta teórico metodológica de Marx sobre trabalho

“[...] Karl Marx. Seu pensamento está engajado às questões sociais, voltado para o apontamento dos conflitos e desigualdades inerentes ao sistema capitalista.” (p. 8).

“[...] ele despertará o questionamento acerca da lógica do sistema capitalista, além do que ele fornecerá subsídios teóricos e analíticos capazes de possibilitar a articulação entre o papel das instituições com a superestrutura social, importante conceito de sua teoria acerca da formação social capitalista.” (p. 8).

“[...] o pensamento de Marx procura realizar uma crítica radical ao capitalismo, evidenciando seus conflitos e contradições. [...] os estudos de Marx procuraram fazer uma crítica a este tipo de ordem social, evidenciando seus antagonismos e contradições inerentes, daí ser conhecido também como o sociólogo do conflito.” (p. 9).

“[...], pois soube identificar na luta de classes o princípio norteador das relações sociais de exploração e dominação. Sua teoria foi objeto de combate e crítica das classes dominantes [...]” (p. 9).

“Segundo Marx, a sociedade capitalista aparece como um grande “depositário” de mercadorias. Tudo se baseia na troca (compra e venda) de mercadorias. Sua preocupação está em desvendar o que está por trás desta troca.” (p. 9).

“[...] sua teoria é dedicada a compreender o processo de acumulação de capital, desenvolvendo uma proposta política que defende a superação do sistema capitalista de exploração.” (p. 9).

“Para Marx, a acumulação do capital se dá pela exploração do trabalho, gerando, assim, os conflitos sociais latentes entre a classe dominante e a classe dominada.” (p. 9).

“Como ocorre o processo de acumulação de Capital? O empresário só pode aumentar o valor de uma mercadoria acrescentando a essa mercadoria maior quantidade de trabalho. O empresário, ao pagar o salário dos trabalhadores, nunca paga o que estes realmente produziram.” (p. 9).

“O excedente de valor produzido não é devolvido ao trabalhador, e sim, apropriado pelo capitalista. Isto é o que Marx denomina de sobre-lucro (mais-valia), o excedente que não retornará ao trabalhador.” (p. 9).

“Como este processo não é transparente, o trabalho dedicado à produção da mercadoria fica encoberto, atribuindo à mercadoria um poder próprio, tornando-se um fetiche (fetichização).” (p. 10).

“[...] vemos a mercadoria tornar-se aparentemente um ser vivo animado, enquanto o homem torna-se coisa, objeto do capitalismo (coisificação).” (p. 10).

“[...] com a divisão do trabalho, ocorre no processo de produção de mercadorias uma acentuada separação entre aquele que planeja (pensa) o trabalho e aquele que o executa, impedindo o trabalhador de conhecer todo o processo de produção.” (p. 10).

“[...] o trabalhador vê-se distanciado do produto de seu trabalho, acabando por estranhá-lo (não se reconhece nele), não conseguindo perceber o seu trabalho naquele processo. A isto Marx denominou de alienação.” (p. 10).

“Para Marx, a alienação refere-se a uma situação resultante dos fatores materiais dominantes da sociedade, caracterizada por ele sobretudo no sistema capitalista, em que o trabalho humano se processa de modo a produzir coisas que imediatamente são separadas dos interesses e do alcance de quem a produziu, para se transformarem, indistintamente, em mercadorias”. (p. 11).

“De acordo com a dialética de Marx, o processo de alienação leva o ser genérico do homem -- expresso pelo trabalho -- a converter-se em instrumento de sua sobrevivência [...]”. (p. 11).

“A alienação transforma o operário em escravo de seu objeto [...]”. (p. 11).

”[...] ocorre à alienação do homem perante o próprio homem: ao produzir um bem que não lhe pertence, o homem propicia o jugo daquele que não produz sobre a produção e o produto, deixando assim que o outro, alheio à produção, se aproprie dela.” (p. 11).

“[...] a "reificação" ou coisificação social, ou seja, a conversão de todas as relações sociais em formas de mercadorias, que abrangeriam o próprio homem, desse modo já submerso na fantasmagoria das relações entre as coisas.” (p. 11).

“As principais questões da sociedade contemporânea são originárias do tipo de exploração econômica gerado pelo modo de produção capitalista.” (p. 11).

“[...] teoria de que o conhecimento da realidade social deve se converter em instrumento político, capaz de orientar as classes sociais para a transformação da realidade.” (p. 12).

“[...] o conhecimento científico da classe burguesa aparece como exigência absoluta para que a classe operária possa fundar uma estratégia, tomar o poder político e iniciar o processo de superação do capitalismo.” (p. 12).

“[...] a compreensão científica do capitalismo proposta por Marx inclui também a compreensão dos meios de sua destruição como modo de produção.” (p. 12).

“O pensamento crítico marxista definiu como a base da Sociedade Capitalista a instauração da propriedade privada e a consequente luta de classes como “motor da história” [...].” (p. 12).

“O Capital deve ser considerado como uma relação social que só existe a partir da articulação entre as Forças Produtivas e as Relações de Produção. O capitalismo está organizado em duas classes essenciais: burguesia e proletariado.” (p. 12).

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