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A Exclusão Social

Por:   •  29/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  449 Palavras (2 Páginas)  •  176 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluno(a):

Luciana Goulart Brasileiro RA: 1731059

POLO

Araguari

2017

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TRABALHO EM GRUPO (TG)

Questão

Alcock (1997) e Castel (1998) afirmam que:

A definição de cientistas sociais como Alcock (1997) e Castel (1998), a exclusão social relaciona-se com situações extremas de ruptura das relações familiares e afetivas, além da ruptura total ou parcial com o mercado de trabalho e de não participação social efetiva.

Após a leitura da citação acima, podemos compreender que a população em situação de rua encerra o trinômio exprimido pelo termo exclusão, expulsão, desenraizamento e privação. A exclusão social surge como um processo de carácter estrutural de fragilização e de ruptura de laços sociais, consequente dependência do assistencialismo público, a ausência de recursos é apenas uma dimensão, nem sempre a mais importante. Faça sua análise neste processo de exclusão.

Bom Trabalho!

Conforme os estudiosos Alcook (1997) e Castel (1998) as pessoas em situação de rua podem se caracterizar como vítimas de processos sociais, políticos e econômicos excludentes, podendo elencar vários aspectos que levaram a existência desse grupo populacional, como ausência de moradia, inexistência de trabalho e renda, mudanças econômicas e institucionais de forte impacto social, bem como alcoolismo, droga, rompimentos dos vínculos familiares, doenças mentais, etc.,

Outros problemas que vem sendo agravados recentemente é a dificuldade de reinserção do indivíduo do sistema prisional ou a expulsão de indivíduos das comunidades pelo comando do tráfico de drogas. Soma-se a isso a ocorrência de desastres naturais, como enchentes ou secas prolongadas ou outros fenômenos que em todo o mundo tem multiplicado o número de pessoas que perdem sua referência de moradia.

Frente a esse conjunto variado de motivações, observa-se que as pessoas em situação de rua, estão expostas a representações sociais e sentimentos difamatórios e, por vezes, controversos, sendo vistos como pessoas perigosas, vagabundas e que estão ali porque não querem trabalhar, por outro lado também podendo ser consideradas pessoas dignas de piedade sendo olhadas com olhar de comoção.

Enfim, é comum evitarmos, às vezes involuntariamente, apesar de estarmos habituados com suas presenças, a cada dia menos sensibilizados com as suas condições (sub) humanas. Em casos mais extremos, lamentavelmente, verificamos atitude mais violenta, alguns chegam a xingá-las e até mesmo agredi-las ou queimá-las.

Por se tratar de um fenômeno complexo com vários aspectos, não pode ser explicado a partir de um ponto de vista único e baseado em uma única concepção, pois estamos falando de múltiplas causas de se ir para a rua, assim como são múltiplas as realidades enfrentadas pela população em situação de rua.

Assim o enfrentamento dessa situação, extremamente complexa, exige a atuação compartilhada dos poderes governamentais e da sociedade civil e uma abordagem intersetorial, envolvendo ações nos mais diferentes campos da política pública.

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